quinta-feira, 6 de maio de 2010

Colcha de retalhos

“Há um momento no filme em que a avó cobre a neta com a colcha, já pronta. Ali, é como se a jovem estivesse sendo coberta por todas as estórias de amor e feminilidade que representam aquelas mulheres. E, de fato, podemos pensar que, de uma forma ou outra, nós somos cobertos, desde o nosso nascimento pelas colchas tecidas com as experiências, mitos, tradições, permissões e proibições que, ao longo de várias gerações, vão marcando nossos caminhos.”

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SINOPSE

No ano em que ela está prestes a se casar, Finn resolve passar três meses na casa de suas tias, onde um grupo de mulheres confecciona uma colcha para presenteá-la, e o tema escolhido por todas elas é “onde mora o amor”. No decorrer do filme, Finn fica conhecendo as histórias e segredos de cada uma daquelas senhoras, e isto serve para que ela vá, aos poucos, refletindo sobre o que realmente quer de sua vida. 
Trechos do filme


2 comentários:

  1. Fazia formação em Gestalt-terapia com Teresinha Mello da Silveira, quando foi indicado esse filme. O filme é sensível, delicado, quase feminino. retrata conflitos, construções e destruições. O diálogo feminino entre gerações aborda o fazer e desfazer de nossas vidas. Os pedaços que nos formam, que juntos podem acolher o outro, tão importante em nosso caminho.
    Indicado para todos!

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  2. O filme é todinho "psicologia". Mas o que mais me chamou a atenção foi que cada uma das mulheres, ao confeccionar uma parte da colcha, ligada a um tema "positivo" foram até o passado buscar em suas lembranças algo de BOM que superou suas amarguras e terapeuticamente se curaram de memórias que não as deixavam viver o presente!

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