segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Amor além da vida

amor alem da vida ASSUNTO
Luto, depressão, relações familiares, afetivas, casal e família, auto-suporte, empatia, espiritual.
O filme, considerado e debatido por muitos a partir dos fundamentos da doutrina espírita, é acima de tudo uma obra-prima. Recheado de diálogos sublimes e fotografias belíssimas, o filme desperta reflexões com diversas perspectivas. Eu, particularmente, fui afetada em vários aspectos. Destaco, porém, algo relacionado ao trabalho na abordagem Gestáltica. Principalmente nas cenas que acontecem no deslumbrante cenário do após-vida de Chris com diálogos esplendorosos. “Viagem a fantasia” é uma técnica utilizada como ferramenta de trabalho na abordagem gestáltica. Essas cenas me transportaram para “sonhar acordado”, “presentificar sonhos” e outras possibilidades dessa ferramenta. Apresento abaixo diversos olhares e alguns trechos do filme:
“Na mitologia grega, Orfeu era um poeta e músico que a todos encantava com sua música. Apaixonado por Eurídice, sofreu a dor de sua morte após ela ser picada por uma cobra. Transtornado, Orfeu viajou até o Mundo dos Mortos para reaver sua amada.A história foi levada diversas vezes para o cinema (...). A depressão domina o ambos, mas Annie tem maiores dificuldades para superá-la. (...) Annie é incapaz de prosseguir sua viva só e superar a solidão. Comete suicídio. O após-vida de Chris é repleto de cores e reflete as pinturas de sua esposa em seus momentos de felicidade. (...) Annie, por outro lado, como suicida, é condenada a uma existência oposta, um ambiente estéril, sem vida, desprovido de cor e amor. A cada um, seu inferno particular.” Leia mais clicando aqui
“Toda a história é envolta por símbolos e cores visando que o expectador perceba os movimentos e emoções de cada personagem.” Leia mais clicando aqui
As paisagens – quadros convertidos em realidade – são de uma beleza improvável e indescritível. (...) É como se Rembrandt, Renoir e Dante Alighieri tivessem emprestado sua visão de paraíso e inferno à direção de arte do filme(...) As situações, os diálogos e as interpretações são de uma riqueza humana que, apesar de momentos de extrema dramaticidade, nunca é piegas. As mensagens otimistas também soam naturais. Fala-se do amor de (...) pais e filhos, de mestres e aprendizes, e sentimentos (...) Mostra-se que as aparências e preconceitos não existem para os que enxergam com a alma(...) É um filme que mescla tristeza e alegria, e agonia e êxtase, com equilíbrio e maestria raramente encontrados no cinema atual. “Pesa” quando é preciso, mas nos deixa leves, no final.” Leia mais clicando aqui 
SINOPSE
Chris Nielsen (Robin Williams), Annie (Annabella Sciorra), sua esposa, e os filhos do casal fazem uma família feliz. Mas os jovens morrem em um acidente e o casal é bastante afetado, principalmente Annie. No entanto, eles superam a morte dos filhos e conseguem levar suas vidas adiante, mas quatro anos depois é a vez de Chris morrer em um acidente e ser mandado para o Paraíso. Mas não um Céu com arcanjos e harpas, pois lá cada um tem um universo particular e o dele é uma pintura (sua mulher coordenava uma galeria de arte). Enquanto tenta entender o Paraíso, onde tudo pode acontecer, bastando que apenas deseje realmente, Chris fica sabendo que Annie, dominada pela dor, comete suicídio. Assim, ele nunca poderá encontrá-la, pois os suicidas são mandados para outro lugar. Mesmo assim decide tentar achá-la, apesar de ser avisado que mesmo que a encontre, ela nunca o reconhecerá.
Resumo ilustrado, clique aqui
VÍDEOS:
Clipe 1, clique aqui
Clipe: apaixone-se, clique aqui
TRAILER:
Alguns trechos em vídeo:
(…)“não precisa se destruir para amar alguém”. ASSITA:
(…) O que é o eu?( ...).você tem consciência de que existe, então existe.”
. Assista:

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