sexta-feira, 18 de março de 2011

Simples como amar

simples como amar ASSUNTO
Relações familiares, afetivas, sociais, sexualidade, deficiência.
Carla Tate é a "outra irmã" ,do título original de Simples Como Amar . O filme trata de questões corriqueiras na vida e de pessoas especiais (em todos os sentidos da palavra), fala de preconceito, de relações entre pais e filhos, de super-proteção da família, de sexualidade, de diferenças... Somos sim todos diferentes. Mas também temos muita coisa em comum. A Carla quer as mesmas coisas que todos os jovens querem. Quer autonomia, quer independência, quer se descobrir, quer superar seus limites. E todos têm limitações, cada um tem a sua. Há uma ligação entre a super-proteção da mãe e o preconceito dela em relação às filhas. Ela não aprova nem concorda com as escolhas das filhas, é preconceito? Elas estão recebendo críticas exatamente de onde deveria vir suporte. Ela sufoca a filha porque acha que ela é incapaz, não acredita no potencial da filha. E o que dizer da filha homossexual...
A mãe Elizabeth se martiriza por ter afastado Carla por tanto tempo da família, mas insiste em adequá-la às convenções da alta sociedade. Torna-se uma presença insuportável (também para o espectador), tentando histericamente proteger a filha dos males do mundo, enquanto o pai Bradley (tenta conciliar as coisas. As outras irmãs são estereótipos bem marcados, a bem casada, acomodada e a lésbica, sempre prontas a defender a irmã contra a rigidez materna. Carla enfrenta a mão, não aceita seus moldes e se constitui como ser em sua singularidade. O filme nos toca como filhos e pais de uma forma leve, nos fazendo refletir sobre amor e seus limites na relação com o outro, independente do quão especial esse outro é. Afinal, a singularidade de cada um é que o torna especial!
SINOPSE
1999 - Após passar alguns anos em uma escola especial, Carla Tate (Juliette Lewis) foi "graduada" e poderá voltar para casa de seus pais em São Francisco. Carla voltou para casa, cheia de planos e sonhos. O problema é sua superprotetora mãe (Keaton), que é incapaz de aceitar a sua liberdade. E mesmo que Carla tenha crescido e superado as dificuldades, sua mãe entra em estado de choque quando a garota conhece Danny (Ribisi) e se apaixona pela primeira vez! Mas, apesar de ser intelectualmente limitada, Carla planeja morar sozinha, ter uma vida independente e também se libertar da presença da mãe, que a vigia de forma sufocante. Este desejo de ter seu próprio apartamento é aumentado quando conhece Danny McMann (Giovanni Ribisi), um jovem que como ela é mentalmente "lento", mas mora sozinho. Em pouco tempo Carla e Danny estão namorando e já pensam em se casar.
TRECHOS DO FILME
O inicio do namoro
O primeiro encontro

2 comentários:

  1. O que mais gostei do filme é que, mesmo com suas limitações, os dois vivem problemas que todo casal vive. Se entendem; se desentendem; brigam e fazem as pazes novamente. Como diz o (mau traduzido) título, tudo é simples como amar.

    ResponderExcluir
  2. Jonathan,
    Obrigada por sua participação. Acho que todos somos constituídos da mesma forma,principalmente no que se refere a sentimentos. Entretanto, muitos insistem em destacar as diferenças de forma negativa. Funcionar diferente é uma prerrogativa para um encontro feliz e nutridor. Ainda assim, achamos que nossa forma moldada por uma época, uma cultura, é a única "normal". Pobres humanos, temos muito ainda a aprender. Volte sempre!

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante!