domingo, 29 de julho de 2012

E aí, comeu?

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ASSUNTO
Relações afetivas, sociais e familiares, solidão,  crise no casamento, separação.
SINOPSE
Recém separado, Fernando (Bruno Mazzeo) não se conforma com o fracasso de seu casamento com Vitória (Tainá Muller), enquanto seu amigo Honório (Marcos Palmeira), um jornalista machão casado com Leila (Dira Paes), não para de desconfiar que a esposa está traindo ele. Também amigo da dupla, Afonsinho (Emilio Orciollo Netto) sonha em ser um escritor de sucesso, tira onda de intelectual e se relaciona com prostitutas. Juntos, eles vão debater e descobrir qual é o papel deles nesse mundo povoado por mulheres, sejam elas interesses amorosos ou não.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Fui assistir sem muito entusiasmo e me surpreendi. O diálogo inicial é desencorajador para qualquer mulher, trata-se de filosofia barata que faz questão de denegrir a imagem feminina. Aos poucos, nos damos conta que o assunto é semelhante a papo de pescador, pois, ainda que existam as tais “ariranhas”, são apenas amigos jogando conversa fora e afogando suas mágoas no botequim. Não é indicado para qualquer público, pois retrata uma realidade comum aos frequentadores de botequim, que debatem sobre diversos assuntos, incluindo sexo, filosofia chinfrim e muitos palavrões.
Os machões, que esbanjam grosserias no que tange ao sexo oposto, agem em contraste com tal discurso, resultando em uma bela homenagem ao feminino. Pois é, assim mesmo, um paradoxo. De fato, mesmo, os três estão carentes, com problemas em seus relacionamentos. Separação, crise no casamento, insegurança profissional e relacionamentos descompromissados, são alguns dos assuntos retratados no filme. Os debates são recheados de palavrões, sexo e muitas grosserias, não agradam a qualquer público. As neuras e anseios masculinos nas relações com as mulheres são explorados de forma cômica. Nada é muito aprofundado, nem pode ser compreendido por todos, pois se refere à cultura contemporânea e específica. A “terapia do copo”, entre mentiras e verdades, palavrões, grosserias, negações e realidades, não é um comportamento universal. Os três amigos e vários outros personagens, sem nenhum exagero, podem ser encontrados em qualquer barzinho de esquina de muitas metrópoles brasileiras, já não podemos dizer o mesmo de outros países. Eu gostei e recomendo, seja para distrair, reconhecer ou conhecer cenas e tipos do nosso cotidiano.
A crítica de Roberto Cunha, afirma:  “Afinal, um filme que tem uma personagem chamada Ana Paula Tarja Preta é fora do sério e se você insiste em ficar de meia na hora do "vamovê", prepare-se para ser sacaneado, meu chapa. “ Leia mais clicando aqui.

5 comentários:

  1. Comédia rasa e previsível como todas outras brasileiras. Filme para lucrar.
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    Risos momentâneos, filme esquecível.
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    O que não gostei foi a insistência das grosserias e racismo no filme, imprimindo um ar de normalidade nesses atos. O brasileiro não é um cavalheiro e nem é tão cafageste. É aquele tipo de coisa: "se é humor, pode"... e esse tom me pareceu forçoso demais.

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  2. Eu assisti ao filme, também não gosto do uso exacerbado de palavrões nos filmes brasileiros, porém, achei seu comentário muito determinante ao afirmar que "[...] retrata uma realidade comum aos frequentadores de botequim, que debatem sobre diversos assuntos, incluindo sexo, filosofia chinfrim e muitos palavrões." Não sou frequentadora de botequim, mas fica a pergunta, todo frequentador vai pra lá e conversa sobre sexo, filosofia chinfrim e emite palavrões???? Acho que há também diversos outros papos nos botequins... Não dá pra rotular!

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    1. Concordo perfeitamente com você, não dá para rotular! Certamente, como dito no post "debatem sobre DIVERSOS ASSUNTOS, INCLUINDO...". De fato, muitos "papos-cabeça" acontecem nos bares, muita "terapia de botequim", e tantos outros. Entretanto, o que o filme retrata TAMBÉM é uma realidade fácil de ser constatada, regada a bebidas alcoólicas.Obrigada pela participação, Abçs

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  3. KKKKK.... até parece q a colega postará meu comentário.... rsrsrs

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