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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Lion, uma jornada para casa


ASSUNTO

Adoção, superação, resiliência, preconceito, relações familiares, afetivas e sociais.

SINOPSE

Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfrentou grandes desafios para sobreviver sozinho até de ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica.

TRAILER


O OLHAR DA PSICOLOGIA

Adaptação do livro de mesmo título, o filme conta a história real de Saroo, um dos tantos outros meninos que se perdem todos os dias na Índia. Apesar de ter sido adotado por uma família que o educou com amor, o passado dele o atormenta, impedindo-o de viver plenamente as oportunidades do momento presente. A trajetória de Saroo é a materialização de uma busca comum a todo ser humano. Afinal de contas, nossas neuroses estão diretamente ligadas ao passado mal elaborado. Ao acompanhar sua busca, fica impossível não entrar em contato com algo da própria infância, portanto, é improvável não se emocionar. Podemos chamar de ‘busca de nossas origens’ ou de ‘passar nosso passado a limpo’, mas em algum momento, nos defrontamos com circunstâncias que nos remetem a uma situação inacabada da infância. Revisitar nossa história não significa mudar o presente, ao contrário, nos permite viver o presente em sua plenitude, sem amarras. Assim, nosso protagonista segue buscando suas origens.

domingo, 19 de junho de 2016

Mothers and Daughters 2016 (Mães e filhas?)



ASSUNTO
Relações familiares e afetivas, segredo familiar, adoção, perdas

SINOPSE
A fotógrafa Rigby Gray (Selma Blair) deseja produzir um ensaio sobre o papel da Mãe em diferentes famílias.Desde então, inicia um projeto que a faz refletir sobre sua relação com a mãe e outras possibilidades de relação semelhante. Buscando modelos, ela irá conhecer diferentes histórias que a ajudarão a rever seu papel de filha, ao mesmo tempo que se percebe grávida, e questiona sua possibilidade de tornar-se mãe.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Rigby reflete sobre sua forma de olhar o mundo e o papel de sua mãe em seu viver. Diante das cenas capturadas por sua lente de fotógrafa, o filme segue apresentando outras histórias, que depois farão parte do seu projeto. De forma dinâmica, o espectador é convidado a conhecer diferentes situações que se desdobrarão durante o longa. Aos poucos, conhecemos diferentes mães e filhas, cada qual com suas particularidades.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Philomena

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ASSUNTO
Relações familiares, afetivas e sociais, pecado-religião, perdas, história, adoção ilegal, homossexualidade, sexualidade, segredo.
SINOPSE
Irlanda, 1952. Philomena Lee (Judi Dench) é uma jovem que tem um filho recém-nascido quando é mandada para um convento. Sem poder levar a criança, ela o dá para adoção. A criança é adotada por um casal americano e some no mundo. Após sair do convento, Philomena começa uma busca pelo seu filho, junto com a ajuda de Martin Sixsmith (Steve Coogan), um jornalista de temperamento forte. Ao viajar para os Estados Unidos, eles descobrem informações incríveis sobre a vida do filho de Philomena e criam um intenso laço de afetividade entre os dois.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Qualquer estilo de arte tem em sua construção algo do próprio autor, assim como aquele que entra em contato com a obra projeta seus conteúdos em sua forma de percebê-la. Assim, o encontro com a arte nos convida a produzir novos sentidos a cada momento. Há algum tempo, ando refletindo bastante sobre nossos “encontros autênticos” e sua importância, seja com a arte ou com as pessoas. De fato, estas formas de contatar nos permitem afetar e ser afetado. Quanto maior a diferença, maior a possibilidade de trocas que poderão transformar os envolvidos. Philomena é um filme que ilustra bem o fato. O encontro da religiosa e gentil senhora com o jornalista cético, de temperamento explosivo, irão de fato afetar a ambos em suas formas de funcionar no mundo. Philomena, apesar do sofrimento, manteve sua fé e ingenuidade, sem em nenhum momento parecer tola. Sua doçura contrasta com o humor seco e arrogante de Martin, o que não permite que a trama atinja um tom melodramático. Philomena dará a Martin uma grandiosa história jornalística e Martin proporcionará a Philomena o conhecimento que lhe falta. Ele é ateu, cético, sarcástico, irônico. Ela é religiosa, e, mesmo tendo motivos para questionar a igreja, não larga em momento algum sua crença; é ingênua, aparenta inocência, mas é guerreira e possui uma capacidade enorme de compreensão de mundo.

quarta-feira, 12 de março de 2014

A menina que roubava livros

 
clip_image001ASSUNTO
Guerra, preconceito, racismo, violência, perdas, resiliência, luto, arte, solidariedade, vida e morte.
SINOPSE
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com a amigo Rudy (Nico Liersch).
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Para além do registro sobre as crueldades do Nazismo, o filme nos convida a testemunhar um belo exemplo de resiliência. Sim, Liesel é um modelo perfeito para a compreensão deste conceito que nos é tão caro em psicologia. O termo resiliência refere-se à capacidade dos indivíduos para superar os períodos de dor emocional e adversidades. Na abordagem Gestáltica, entendemos a resiliência como a capacidade do indivíduo realizar ajustamentos criativos funcionais diante de situações adversas. A arte de superar, que transforma adversidades em oportunidades, parece ser dominada pela menina. Sua trajetória está repleta de situações adversas que são superadas, na maior parte das vezes, usando os livros como suporte para realização de seus ajustes criativos. Curiosamente, somos apresentados a Liesel pela morte, que narra à árdua jornada da menina de forma surpreendentemente simpática. O primeiro livro cruza seu caminho em momento de extrema dor, durante o breve enterro de seu irmão caçula. Ainda sem compreensão sobre a leitura, ela percebe quando o coveiro deixa o livro cair na neve. Antes mesmo de compreender o significado daquelas letras, ela rouba e atribui um sentido ao objeto, que se revela como único vínculo com a sua família.

terça-feira, 23 de abril de 2013

A ira de um anjo

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Abuso,  Transtorno do desvio de conduta, psicopatia, Abuso sexual infantil, Adoção, relações familiares.
SINOPSE
O filme foi baseado na história real de Beth Thomas, uma criança que foi severamente abusada sexualmente e apresentou comportamentos violentos, conforme o documentário mostra. O vídeo retrata alguns trechos do processo terapêutico real e alguns depoimentos, da criança em duas fases, dos pais e do terapeuta. No filme, a trama aborda um drama familiar, focando na menina de 07 anos que foi adotada junto ao irmão por uma família bem-sucedida e até então feliz. Problemas começam a aparecer com o estranho comportamento da menina, que consegue influenciar maleficamente o irmãozinho, manipular os adultos ao seu redor, mostrando um lado violento e negro de sua personalidade. O casal imagina então que isso se deve ao passado desconhecido dessa criança, antes de desistir da adoção, os pais vão buscar respostas na história de vida da criança. As angústias vividas por esses pais, que se esforçam imensamente para amar essa menina apesar de se comportamento,  são retratadas no filme. Onde está o limite? A busca interessada e amorosa faz toda diferença.
Documentário completo sobre Beth
Filme Completo no YouTube
O OLHAR D APSICOLOGIA
Nem o filme nem o documentário são fáceis de assistir. A discussão sobre um fato tão delicado e atual, em alguns momentos se torna intragável. No filme, quando a família adota as crianças, a menina já tem 7 anos. Ao assistir suas atitudes maquiavélicas, o primeiro sentimento que surge no espectador é raiva, sim, raiva dessa menininha tão cruel. Não é fácil ficar neutro diante de tanta maldade e frieza. Difícil se colocar no lugar dos pais adotivos, que apesar de tantas complicações, escolhem tentar amá-la e ajudá-la a descobrir-se como ser humano. Catherine apresenta todos os sintomas do Transtorno de Desvio de Conduta, patologia prevista em crianças que tiveram privação emocional nos primeiros contatos com o mundo e/ou algum tipo de abuso. Sim, Cat sofreu abuso sexual infantil, cujo agressor foi o pai biológico. Agora, a menina não tem qualquer possibilidade de afeto ou empatia (se colocar no lugar do outro). Antes do tratamento, só raiva e medo são emoções que a menina conhece. Ela não tem ideia do que seja afeto, confiança, respeito, amor…

domingo, 6 de janeiro de 2013

A estranha vida de Thinothy Green

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Adoção, esperança, fantasia, relações afetivas, sociais e familiares.

SINOPSE

A Estranha Vida de Timothy Green conta a história de um casal (Garner e Edgerton) que não consegue ter filhos. Em uma noite regada à vinho, Jim propõe à sua esposa que façam um jogo: ambos escreveriam em pedaços de papel as características que gostariam que seu filho tivesse, tal como “ele nunca desiste das coisas”, “irá marcar o gol da vitória” e “será como Picasso, com um lápis”. Em seguida eles colocam os pedaços de papel em uma caixa e enterram no quintal. Porém, e é sempre no “porém” que a fantasia acontece, após uma noite com uma estranha tempestade (onde a chuva ao invés de cair, sobe para o céu) um menino cheio de lama aparece na casa dos Green, os chamando de “papai e mamãe”. A partir daí a história já está lançada. Timothy aparenta ter entre 10 anos e seu comportamento “é o de um menino com as qualidades que os pais desejaram”, mas “essas qualidades se manifestam de maneira que nunca poderiam ter imaginado”.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Um filme que trata de vários assuntos de maneira encantadora e sutil. Uma fábula sobre o desejo de ter um filho. Ao depositarem todas as folhas/sonhos em uma caixinha de madeira e enterram no jardim, o casal abre a porta da fantasia para a elaboração de um sonho. O que vem a seguir é pura magia. O filme é uma fábula, por isso é pura fantasia, imaginação. Trata-se de uma bela reflexão sobre amar o diferente, aceitar as imperfeições que a sociedade entende como "defeitos de fábrica", ou seja, sobre adoção. Timothy Green é muito especial. Filme indicado para toda a família, especialmente, para os casais impedidos de terem filhos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O menino de ouro

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Luto, elaboração do luto, superação, relações afetivas, sociais e familiares e fé.
SINOPSE
Um casal decide adotar uma criança após diversas tentativas frustradas de ter um bebê. Zooey, em sua ida a um orfanato, se encanta por Eli, um pequeno garoto de 7 anos que anda de terno e gravata e se comporta como um adulto. Enquanto o coração de Zooey se enche de esperança com a possibilidade de vir a se tornar mãe, Alec, seu marido, tem de quebrar a cabeça para não deixar que a empresa, que seu pai construiu com tanta dedicação, vá a falência e seja obrigada a fechar as portas. Um filme para você acreditar realmente que o amor é para ser dividido e que nós estamos sempre rodeado por anjos, assim é Milagres Acontecem – O Menino de Ouro, que promete te emocionar do início ao fim.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Dia desses, um casal que atendo comentou sobre a experiência de ter assistido ao filme. Diante disso me senti na obrigação de ver. Assim como “A vida que segue”, o filme explora a elaboração do luto na perda de um filho. A diferença está na forma de elaboração. Nesse caso, o filho ainda era criança, e já pegamos o processo no momento que o casal estuda a possibilidade de adotar uma criança. Depois da perda, a mãe não consegue mais engravidar, ainda que fisicamente nada seja encontrado, que possa justificar sua dificuldade. Sua infertilidade é apontada como psicológica, tendo alguma ligação com a perda do filho. Ainda que o filme apresente uma visão surreal, incluindo mais de um anjo como suporte para o casal, o filme é emocionante e promove reflexão. No atendimento psicoterapêutico do consultório, é comum recebermos pessoas em situações de luto. Alguns apresentam algum sintoma físico, como consequência dessa dificuldade de enfrentar a nova realidade, outros podem apresentar sintoma psicológico ou apenas serem trazidos por parentes, quando reconhecem algo muito alterado no comportamento do indivíduo. Fato é que muito do que o filme apresentou, me remeteu ao papel do terapeuta no processo de luto de seus clientes. Os “anjos” do filme, representados pela criança misteriosa e o ‘sem teto’, dão suporte ao casal, facilitando que ambos descubram a própria força, apesar de todos os problemas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O bebê de outubro

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ASSUNTO
Aborto, adoção, conflitos familiares, adolescência
SINOPSE
Abrem-se as cortinas, Hannah entra no palco… momentos depois, ela se vê caída ao chão. Todos os exames médicos levam a uma só direção: o difícil nascimento de Hannah. O diagnóstico médico nem se compara à descoberta de quem são seus pais: Hannah foi adotada – após uma tentativa de aborto malsucedida. Perplexa, confusa e irritada, Hannah toma um novo rumo em sua vida na companhia de seu velho amigo Jason. Nessa busca para descobrir seu passado obscuro e encontrar esperança no futuro incerto, ela percebe que a vida pode ir além dos nossos planos e projetos.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Preparem os lenços, o filme emociona bastante. Ainda que seja uma produção Godspel, a trama não se prende a uma visão religiosa. No que tange ao tema adoção, fica claro desde o início a necessidade do filho adotado saber sobre sua condição tão logo possível. A psicologia já nos vem orientando a respeito a muito tempo, indicando livros de estórias a respeito do tema e oferecendo suporte para o assunto. O colapso nervoso de Hanah está relacionado ao fato de não saber quem de fato é. Dados clínicos nos mostram que a “mentira” dentro do contexto familiar, principalmente quando esta encontra-se atuando sobre a negação das origens de uma criança, atua como um fator que leva a situações patológicas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Destinos ligados

destinos ligados ASSUNTO
Maternidade, adoção, relações afetivas.
A instabilidade da alma feminina causada pela doação ou pela adoção de criança é o tema de Destinos Ligados. A dificuldade de relacionamento com as pessoas e até certa ponta de perversidade são traços característicos das personalidades de Karen e de Elizabeth, mãe e filha. A primeira, após a morte da mãe, sente-se atraída por um colega de profissão, mas, apesar disso, trata-o mal e com desprezo. A segunda seduz Paul, seu chefe, um viúvo, preso à memória da mulher, para lhe determinar sua vontade, e ao mesmo tempo, Steven, um vizinho, para incompatibilizá-lo com a esposa Tracy. Karen: O que lhe resta na lembrança é a filha, que ela, na juventude, entregou à doação para alguém criar. Karen se atormenta a cada aniversário da filha, tudo está marcado em suas expressões e ações. Aos poucos uma suave mutação vai operando no interior da personagem, depois que ela consegue se aproximar do terapeuta de quem gosta. Apesar do abrandamento de sentimento de Karen em relação a crianças, a atriz mantém os músculos da face contraídos, marca de seu arrependimento. Elizabeth: Define seu perfil psicológico nas cenas de sexo com Paul e Steven. Ao primeiro, ela determina; ao segundo, desafia. A personagem não tem mãos a medir para impor o seu autoritarismo. Desde quando é entrevistada por Paul, no escritório, Elizabeth é incisiva em suas afirmativas: – É bom saber que terei de me reportar a um homem, não a uma mulher!…
SINOPSE
O filme de Rodrigo García começa no passado, com dois adolescentes fazendo sexo. A garota, com 14 anos, fica grávida e a criança é adotada por uma família. Saltando para o presente, encontramos as personagens do drama. Elizabeth (Naomi Watts) é uma advogada inteligente e bem-sucedida que usa seu corpo para conseguir o que quer, e é através do seu charme que ela inicia um romance com o chefe (Samuel L. Jackson). Karen (Annette Bening) é uma profissional da saúde, muito sensível e amável, mas que esconde este seu jeito humano e vive amargurada. Isso porque ela engravidou aos 14 anos, entregou a filha Elizabeth para adoção há quase 40 anos e não supera a dor por ter tomado esta decisão. Lucy (Kerry Washington) é uma mulher casada que não consegue engravidar e resolve recorrer à adoção para ter a família que tanto deseja.
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Patrik 1.5

patrik1.5 ASSUNTO
Família homoparental, homossexualidade, adoção.
A adoção homoparental ainda é encarada com muita dificuldade pela sociedade ocidental. Muitos são os preconceitos e tabus estabelecidos sobre esse tema, e, aos poucos, alguns países começam a legalizar tal fato. Patrick 1.5 põe em cheque muitos dos nossos tabus em torno do tema, construindo uma linda história, tocante, delicada, e permeada de sutilezas. Não é um filme que ganha por sua fotografia, tampouco por sua trilha sonora, mas por um roteiro dotado de tamanha capacidade de reflexão, com vários toques de humor, que constrói uma narrativa emocionante sobre um casal gay que decide adotar uma criança, sem clichês de lições de moral ou afins. Com atuações de alta performance e em roteiro adaptado da peça homônima de Michael Druker, com direção de Ella Lemhagen, este filme sueco foi lançado em 2008 - experiência imperdível.
SINOPSE
Göran (Gustaf Skarsgård) é um médico e tem o sonho de ser pai. Seu marido Sven (Torkel Petersson), pouco sensível, e alcoólatra no passado, teve um casamento heterossexual e tem uma filha adolescente. Este é o casal que se candidata a adotar uma criança em uma pequena e conservadora cidade sueca.Apesar das dificuldades de conseguir a autorização para a adoção, eles não desistem. Quando recebem uma notificação dizendo que foram aprovados para adotar uma criança, começam a decorar o quarto do filho com muito cuidado. Berço, carrinho e tudo mais que um bebê de um ano e meio precisa.Porém, por um erro de digitação do Serviço Social, que colocou uma vírgula no lugar errado, o filho deles é Patrik  (Thomas Ljungman), um adolescente de 15 anos, homofóbico, órfão e com um passado criminal. A convivência é hostil no princípio, mas, aos poucos, Patrik começa a se aproximar de seus pais adotivos com seus dotes de jardinagem.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Juno

juno

ASSUNTO


Gravidez na adolescência, sexualidade, aborto, adoção e a família recasada

SINOPSE

Juno MacGuff (Ellen Page) é uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravidou de Paulie Bleeker (Michael Cera), um grande amigo com quem transou apenas uma vez. Passado o susto inicial, ela assume uma postura pragmática diante da situação, com a "equivocada" segurança e maturidade de uma garota de 16 anos, nem um pouco preocupada com o que os outros pensam dela. Inicialmente ela decide fazer um aborto, mas ao chegar na clínica muda de idéia. Junto com sua amiga Leah (Olivia Thirlby) ela passa a procurar em jornais um casal a quem possa entregar o bebê assim que ele nascer, já que não se considera em condições de criá-lo. É assim que conhece Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), um casal com boas condições financeiras que está disposto a bancar todas as despesas médicas de Juno, além de dar-lhe uma compensação financeira caso ela queira. Juno recusa o dinheiro para si, mas decide que Vanessa e Mark ficarão com seu filho. A trama segue com os conflitos decorrentes nos meses de gestação. Juno inicialmente chama o filho de “coisa” e aos poucos pega afinidade. O garoto que lhe engravidou é um “nerd”, muito inseguro. Os dois são ingênuos perante a situação, não conseguem entender o drama. Seu pai é casado pela segunda vez e ela tem antipatia pela madrasta. A relação das duas desenvolve-se e, de inimigas, tornam-se companheiras. Sua família se envolve com o processo, mesmo que de forma estranha - pois têm comum acordo com a situação da adoção. Ao final do filme, ninguém fica do mesmo jeito. O “acidente” transforma a relação familiar.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Juno é esta adolescente que busca saídas e alternativas para velhas questões. O filme fala sobre a gravidez indesejada de uma adolescente, fato tão comum na atualidade. O filme aborda as crises da adolescência, a imaturidade diante de situações complexas, os papéis parentais, o conflito da gravidez indesejada em relação aos projetos individuais próprios da idade, e a falta de prontidão psíquica do adolescente para enfrentar tais situações. É um filme sutil e delicado, faz uma crítica à superficialidade das relações - sem julgamento moral - quebrando os tabus do politicamente correto. A personagem viverá durante sua gravidez, um doloroso percurso entre a onipotência que rege a lógica adolescente e a impotência diante de inúmeras frustrações, antes de poder eleger com mais consciência crítica, um caminho possível. Mas o encanto do filme talvez resida no fato de apresentar de forma inusitada e delicada, não o rebatido confronto ou cisão entre o mundo adulto e o adolescente, mas uma conversa interessante entre os dois. O pai e a madrasta nem se apresentam como  detentores das soluções sábias, nem se ausentam de sua responsabilidade e ainda conseguem, de lambuja, manter certa hierarquia (necessária) relativa à diferença de gerações. Juno, a garota grávida de apenas 16 anos, transforma-se. Descobre neste período o verdadeiro sentido: - da AMIZADE: pois viu quem estava ao seu lado na escola, sem preconceitos quanto à gravidez; - da FAMÍLIA: pois percebeu que foram eles a presença essencial no processo; - e, principalmente, do AMOR: a relação que gerara o filho aconteceu por aventura, os dois jovens se redescobrem e assim se apaixonam de verdade. A sexualidade muda de valor. Ela vivia de aventuras como qualquer garota de sua idade. E pagou um preço! Foi honesta ao querer seguir em frente com a gestação e, por tantas questões ao seu redor, optou por entregar o filho a adoção. A sexualidade na relação muda de foco. É explícito nesta obra que as coisas feitas na hora errada podem ter drásticas conseqüências.O filme é ideal para trabalhar com grupos de adolescentes. Mesmo com os palavrões e algumas insinuações, ninguém precisará fechar os olhos. Os temas para reflexão são: aborto, gravidez na adolescência e sexo antes do casamento.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A historia oficial

a historia oficial ASSUNTO
Repressão, adoção
“A História Oficial”, Oscar de melhor filme estrangeiro de 1985, provoca-nos um sentimento perturbador. O diretor Luis Puenzo de maneira soturna e veemente acompanha a travessia de uma mulher\mãe em busca da origem da filha, mesmo que isso significasse perder o seu maior amor no mundo, a pequena Gaby. As fraturas provocadas pela crueldade de um regime autoritário e facínora sempre pairarão como nuvens que nunca passarão: os traumas, as perdas, as torturas, os assassinatos, as delações nos lembrarão que devemos estar sempre alertas para evitar a supressão da liberdade e do exercício do livro pensamento. Um dos mais pungentes filmes políticos da cinematografia mundial, “A História Oficial” é um olhar firme na sombria face de um fantasma real: o fascismo.
SINOPSE
Na Buenos Aires dos anos 80, Alicia e seu marido Roberto vivem tranqüilamente com Gaby, sua filha adotiva. Porém, após o reencontro com uma velha amiga recém-chegada do exílio, Alicia começa a tomar conhecimento da cruel realidade do regime militar argentino, passando a questionar todas as suas certezas e o que considerava como verdade. A professora de história, burguesa, de vida frívola, constante e apegada às verdades transmitidas pela sua classe social começa a conhecer a realidade de seu país. Uma realidade para a qual Alicia não estava preparada, mas que agora terá de enfrentar com todas as suas conseqüências.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A poderosa Afrodite

poderosa afrodite ASSUNTO
Casal e família, adultério, culpa, adoção.
uma comédia de costumes que brinca com a relação homem-mulher. Na verdade, o que se vê na tela é uma sucessão de tiradas brilhantes de humor e um número incrível de diálogos influenciados diretamente pelo cinema de Ingmar Bergman - ídolo número um de Allen. Além disso, em Poderosa Afrodite Woody utiliza mitos gregos como uma espécie de narrativa em off, que acaba tornando a experiência ainda mais divertida
SINOPSE
O casal Lenny e Amanda decidem adotar um bebê. O pai adotivo fica louco pela criança batizada após muita controvérsia com o nome de Max. O menino cresce e Lenny fica impressionado com a inteligência do garoto. Decide então procurar a verdadeira mãe de seu filho. Qual não é a sua surpresa ao deparar-se com Linda Ash, uma espirituosa prostituta e atriz de filmes pornô. "Poderosa Afrodite" é uma hilariante comédia de Woody Allen, que revelou a bela Mira Sorvino (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante). filme também foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ensinando a viver

ensinando a viver

ASSUNTO


Adoção, Infância, Relações familiares, Diferença, Luto, Pertencimento

SINOPSE
A História de um homem aprendendo a ser pai... e de um garoto aprendendo a ser filho... Quando era criança, David (John Cusack) sempre se sentiu excluído, e cresceu sonhando com o dia em que os ETs viriam levá-lo para o espaço. Sua imaginação o transformou em um escritor de sucesso. Desde a trágica morte de sua noiva há dois anos, ele nunca mais experimentou qualquer traço de vida afetiva. Mas David sempre quis ser um pai. E finalmente resolve tentar, adotando o problemático Dennis. Assim como David, Dennis vive trancafiado em seu mundo de fantasia. Quando era criança, David queria ser um alien. No caso de Dennis, ele acredita de verdade que é um marciano em missão de exploração na Terra. E talvez seja mesmo... Um filme divertido e emocionante sobre o poder de redenção do amor e o verdadeiro significado da palavra "família".


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O OLHAR DA PSICOLOGIA

O grande tema do filme é o da descoberta, cujo processo leva a outras  temáticas, como o da necessidade da imaginação no processo da existência, a convivência com a diversidade e a aceitação das pessoas como elas as são. Sobra, ainda, um pensar sobre o enigma da vida. O enredo de “Ensinando a Viver” tem a grandeza de situar no campo das descobertas o encontro das possibilidades daquilo como queremos ser. Primeiro, na identificação entre David e Dennis. No processo de resgatar uma criança para a realidade, utiliza, então, aquilo que tem de melhor, a fantasia e a imaginação. Mas, ao mesmo tempo se pergunta: quem é ele para dizer a uma criança que ela não é de outro planeta? David promove o difícil processo de respeito à individualidade, de aceitação do outro como ele o é.