tag:blogger.com,1999:blog-3310580614975651094.post6064861109924369070..comments2024-01-14T06:22:01.834-08:00Comments on Psicologia & cinema: A vida secreta das palavrasPsicologiaecinemahttp://www.blogger.com/profile/16017689816144755465noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3310580614975651094.post-65938422101881543832010-08-20T07:41:53.907-07:002010-08-20T07:41:53.907-07:00Nossa, que filme! Quantas coisas são ditas com a l...Nossa, que filme! Quantas coisas são ditas com a linguagem não verbal! Muitas reflexões são suscitadas durante a exibição, somos "tocados" a cada dito e não dito, é fantástico! Dentre todas as "viagens" que fiz, fui muito longe no momento relatado a seguir: "Ela conta sobre os horrores que viveu com sua amiga. Então, ele fica ali, junto, na dor, choram juntos, a dor é compartilhada em total plenitude. O momento é interrompido pela questão formulada por ele: Qual o nome de sua amiga? - segue o silêncio profundo." Tudo isso disparou minhas reflexões sobre a nossa necessidade de nomear as coisas. Como nos parece importante "nomear" algo que nos parece extremamente difícil, quase insuportável. Dores, conflitos, medos, desconhecido... A ilusão - seria ilusão? - de que ao nomear um objeto ele deixa de nos ser desconhecido e ameaçador. "Rotulamos" de algumas forma e essa "coisa", que passa a ser algo "seguro", "conhecido", "cristalizado" o suficiente para não nos ameaçar tanto. É possível aprisionar todas as coisas numa simples nomeação, e assim, nos transportar para algum lugar mais "confortável", mais "seguro", menos inquieto, e angustiante?? As palpitações que expressam VIDA estão nas nomeações ou no silêncio? O que dizer daquele vazio que segue a cena sem resposta de Hanna, nos remetendo a mais e mais perguntas? Nesse momento, penso que as perguntas sempre poderão suceder a todas as respostas, principalmente "aquelas" que pensávamos mortas e enterradas!Psicologiaecinemahttps://www.blogger.com/profile/16017689816144755465noreply@blogger.com