ASSUNTO
Relações
familiares, afetivas e sociais, alcoolismo, conflitos familiares, legado.
SINOPSE
Nova York. Harold
Meyerowitz (Dustin Hoffman) é o patriarca da família, casado com Maureen (Emma
Thompson) e pai de Matthew (Ben Stiller), Danny (Adam Sandler) e Jean
(Elizabeth Marvel). Escultor aposentado e extremamente vaidoso, ele fica
satisfeito ao saber que está sendo organizada uma exposição para celebrar seu
trabalho artístico. Só que, em meio aos preparativos, Harold adoece e faz com
que todos os filhos precisem se unir para ajudá-lo a se recuperar, o que
resulta em várias situações que colocam a limpo traumas do passado. Danny é um
pianista que abandonou a carreira e se dedicou integralmente aos cuidados da
filha Eliza (Grace Van Patten), que agora aos 18 anos se mostra
completamente independente de seu pai.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
As peculiaridades de
cada membro da família disfuncional podem ser resumidas na frase em destaque da
trama: “Somos apegados a ideia que temos de nós mesmos”. Afinal, como tal idéia
é construída? Qual é a influência da família de origem nessa construção? Os Meyerowitz podem revelar muito sobre o
assunto. Somos
apresentados a família por Danny, o filho estagnado, que abandonou a carreira e se
dedicou exclusivamente a educar sua filha. Ao contrário do pai, egoísta e
distante, Danny negligencia a si mesmo, priorizando o afeto na relação com a
filha. Como muitos adultos do nosso século, após a separação e a ida da filha
para a faculdade, ele busca refúgio na casa da família de origem. Seu corpo
expressa aquilo que não consegue elaborar, a raiva contida.
A família tem
muitas mágoas que terão a oportunidade de transbordar no encontro de seus
membros. A particularidade de cada personagem é revelada aos poucos, mostrando as
influências da personalidade excêntrica do pai, fosse por sua distância ou de
uma proximidade exacerbada. No caso de Mathew, por exemplo, a proximidade
chegou a sufocá-lo, o que transborda na cena de reaproximação, quando a
explosão é inevitável. Sim, Haraold, o patriarca, é também aquele que reúne e descentraliza
seus membros. Sendo o responsável pelo distanciamento e a desavença entre os
irmãos, ele está em sua terceira união, agora com sua extravagante, peculiar e alcoólatra
companheira Maureen. Jean, a tímida, racional, passiva e esquecida filha, escolhe
se dedicar a rotina do cuidado, sempre presente na vida complexa do pai, um movimento
possível de resgate do cuidado que não teve. Em diferentes situações, a questão
é levantada na trama em relação a todos. Questão sem resposta, apenas ilustrada
na prática: a presença deles na hora da doença do pai, aquele que seria razão
do ódio de cada um. Por que a raiva não é maior do que a necessidade de estar
com ele? Se A influência do distanciamento paterno foi para Danny importante na
educação de sua filha, vemos em Mathew, a mesma influência em contraste. Ele
tinha sido o preferido, o “massacrado” pela presença constante, ele é o mesmo que
constrói com seu filho uma relação quase virtual. O que falar de Jean, que não
teve suas necessidades básicas atendidas pelo pai, que a negligenciou no
momento mais traumático de sua vida, exatamente quando tentava resgatar seu
convívio? Na cena quase cômica na qual sua lembrança é resgatada, a pedofilia é
retratada como algo distante e presente, trazendo a criança assustada para a
cena. É na tragédia, na doença do pai, o momento de fragilidade que os irmãos
encontram possibilidades de passar a limpo suas relações. Os adolescentes já adultos
disputam a atenção do pai, contatam suas frustrações, costuram temas comuns em
diferentes situações. São pincelados assuntos, como: as relações terapêuticas e
familiares no hospital, o estresse no trânsito, a falta de pudor da nova
geração em relação ao sexo, o alcoolismo e o legado paterno. Confira!
Adorei! Eu adoro ver Adam Driver participando de filmes, sigo muito o trabalho deste ator, sempre me deixa impressionada em cada nova produção. O elenco deste filme é ótimo, eu amo tudo onde Adam Driver aparece, o ultimo que eu vi foi em um filme bom de comedia chamado Lucky Logan Roubo em Família, adorei esse filme! De todos os filmes que estrearam, este foi o meu preferido, eu recomendo, é uma historia boa que nos mantêm presos no sofá. É espetacular. Pessoalmente eu acho que é um filme que nos prende, tenho certeza que vai gostar, é uma boa história. Definitivamente recomendado.
ResponderExcluir