ASSUNTO
Câncer,
processo de luto, imaginação, relações familiares, afetivas e sociais. Conceitos gestálticos: polaridades e ajustamento criativo.
SINOPSE
Conor
é um garoto de 13 anos de idade, com muitos problemas na vida. Seu pai é muito
ausente, a mãe sofre um câncer em fase terminal, a avó lhe parece megera, e ele
é maltratado na escola pelos colegas. No entanto, todas as noites Conor tem o
mesmo sonho, com uma gigantesca árvore que decide contar histórias para ele, em
troca de escutar as histórias do garoto. Embora as conversas com a árvore
tenham consequências negativas na vida real, elas ajudam Conor a escapar das
dificuldades através do mundo da fantasia. Ele refugia-se num mundo imaginário
digno de conto de fadas, onde vive sentimentos de coragem, de medo, de
compaixão, de fé e de perda.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Lidar com o processo de luto de um ente querido é sempre difícil.
Quando falamos de uma criança em fase de transformação tudo fica mais
complicado ainda. Conor é "velho
demais para ser criança e muito novo para ser um homem", ainda assim, precisa lidar
da melhor forma possível com a situação. Baseado no livro “O chamado do monstro”, a trama acompanha o
processo e as alternativas criativas para lidar com seus conflitos internos e
externos. Na costura das relações consigo e com o mundo, ele encontra na solidez
de uma árvore, a monstruosidade necessária para enfrentar a circunstância, que
já é bem assustadora. Tal qual um processo terapêutico, acompanhamos a procura de
sentido para tudo aquilo, através da busca de integração das polaridades em seu
contexto. O filme apresenta o processo de luto, sem desconsiderar as fases necessárias, quais sejam: Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.