segunda-feira, 1 de maio de 2017
Querida vida (Dear Zindagi)
sábado, 8 de abril de 2017
De Sonhos e Segredos (Minissérie)
ASSUNTO
SINOPSE
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terça-feira, 28 de março de 2017
FRAGMENTADO
ASSUNTO
SINOPSE
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Sete minutos depois da meia-noite
ASSUNTO
SINOPSE
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
O clube dos incompreendidos - El club de los inconpreendidos
ASSUNTO
SINOPSE
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
quinta-feira, 24 de março de 2016
A linguagem do coração
quarta-feira, 25 de março de 2015
O SINO DE ANYA
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
O lenhador
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Ninfomaníaca 1 e 2
domingo, 3 de novembro de 2013
Gravidade
Luto, angústia, solidão, existencialismo, metáfora de renascimento ou processo terapêutico.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
À beira do Caminho
Relações familiares e afetivas, luto, traição, culpa e amizade.
SINOPSE
2012 - Para fugir dos traumas do passado, o caminhoneiro João (João Miguel) resolve deixar sua cidade natal para trás e cruzar o país. Ele dirige Brasil afora, sempre solitário, até que numa de suas viagens descobre que o menino Duda (Vinicius Nascimento) se escondeu em seu caminhão. Duda é órfão de mãe e está à procura do pai, que fugiu para São Paulo antes mesmo dele nascer. A contragosto, João aceita levá-lo até a cidade mais próxima. Entretanto, durante a viagem nascem elos entre os dois, que faz com que João tenha coragem para enfrentar seu passado.
Coincidências trágicas marcam filme 'À Beira do Caminho' - Clique aqui para ler.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
As dificuldades na elaboração do luto é um tema forte na trama. João é carrancudo, mal humorado e se mostra pouco inclinado ao convívio social. A solidão não é apenas devido a sua profissão, pois revela uma escolha pessoal. O filme mostra o cotidiano de um profissional pouco valorizado, o caminhoneiro. A estrada é o caminho que parece não ter fim, a cada quilômetro percorrido, maior fica a distância e a solidão. Encontrar Duda, o menino órfão, acaba por trazer à tona tudo que João queria esquecer. Aos poucos, o menino e sua história vão quebrando a armadura do motorista. Suas defesas vão aos poucos sendo destruídas. Semelhante a um processo terapêutico, que ocorre quando o cliente ao evitar a dor acaba por tornar crônica outra dor - aquela conhecida, mas nem por isso menos sofrida – é apresentado. O processo terapêutico busca favorecer o olhar do cliente para sua realidade, sua dor real – ou seja, as situações evitadas, objetivando novas escolhas, soluções ou acabamentos. Assim, tudo que impedia o cliente de ser quem é, pode ser desbloqueado. Situações inacabadas são obstáculos para o “vir-a-ser” do indivíduo, sua forma legítima de funcionar no mundo. No filme, o convívio com Duda acaba por favorecer o reencontro de João com seu mundo, suas emoções e novas possibilidades. A fuga de sua realidade dolorosa não aliviava a dor, apenas tornava o personagem cada dia mais distante de si mesmo, cristalizado, ausente.
terça-feira, 23 de abril de 2013
A ira de um anjo
sábado, 13 de abril de 2013
SEM MEDO DE VIVER
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Ponto de vista
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Um divã para dois
ASSUNTO
domingo, 29 de julho de 2012
A beira da loucura/Clube dos suicidas
domingo, 1 de julho de 2012
Vincent quer ver o mar
quarta-feira, 18 de abril de 2012
A cova da Serpente
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Medianeiras: Buenos Aires na era do Amor Virtual
SINOPSE
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Antes de qualquer coisa, devo admitir que as indicações da colega Renata Rodrigues são sempre nota mil. Ela escreveu em meu face: Filme fantástico onde percebo que são suscitadas bastante questões emergentes de forma poética e metafórica: O que estamos buscando? Que sentimentos tentamos evitar sob a fulgaz sensação de proteção e um possível afastamento das relações verdadeiramente humanas, do que é belo, do que realmente vale a pena ser vivenciado, muitas vezes, tentando nos proteger sobre a carcaça emocional proporcionada pela virtualidade como um todo?Através de narrações em off dos próprios personagens e com passagens de tempo marcadas por estações do ano, a história de dois jovens é contada em paralelo, com bom humor, ironia e uma pitada de reflexão que remete às nossas próprias realidades quando o assunto é o afastamento cada vez maior que temos do convívio das pessoas por conta do ritmo frenético e das mudanças de comportamento do mundo moderno. A frase de Martín “A Internet me aproximou do mundo, mas me afastou da vida” representa bem algumas das mensagens deixadas pelo filme. O título Medianeiras? Creio que não há uma definição única, só assistindo para darmos a nossa atribuição de sentido ao nome. Recomendo muito! Patricia Araujo Santos, dê uma olhada, tenho certeza de que irá adorar! - Ela tem razão, eu adorei! Um pouco mais que isso, se é possível, amei!
O início do filme me lembrou muito as aulas de Psicologia Escolar com a professora Marcia Parga. No estágio, fazíamos um trabalho de visitação às escolas, onde tínhamos que fazer um “diagnóstico físico” da mesma. A experiência me fascinou, pois não servia somente para escolas. Nós registrávamos tudo que era observável na disposição física do lugar, para que depois tentássemos compreender o que aquela aparência informava a respeito da instituição. Depois de compreender melhor o processo, percebi que estava ali uma evidência clara de que é possível estar disponível à sensibilidade através do que nos é óbvio, mesmo que a aparência tenha o histórico de nos enganar. De fato, estar disponível ao óbvio é o ato de conseguir perceber com sensibilidade o que de fato está sendo mostrado, sem explicações, apenas descrevendo: O fenômeno se revela no óbvio.