quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Acne

acne ASSUNTOAdolescência, sexualidade, auto-suporte, auto-estima, relações afetivas, familiares e sociais.
Com toques sutis de humor, “Acne” apresenta um drama comum na adolescência trazendo um garoto que, tirando este pequeno ‘problema’ de ser “BV”(Boca virgem – nunca beijou na boca). Rafa (Alejandro Tocar) fuma, bebe, joga cartas e vai no brega satisfazer seus desejos sexuais com frequência, mostrando que as vezes ‘pequenos atos’ como dar um beijo a depender da época podem ser considerados verdadeiras conquistas. Com seu rosto cheio de espinhas, uma família desconjuntada e sua baixa auto-estima, conseguir esse primeiro beijo revela-se mais difícil que o esperado.
O filme se passa ao longo de um ano escolar, contando conto desse jovem e sutilmente lembra-nos todas as dores de crescimento que suportou enquanto nossos corpos se rebelaram e outro foi nada que em nossa juventude e inexperiência poderia fazer sobre ele. O sem pressa, o ritmo da vida real do filme serve para construir o nível de angústia... Leia mais clicando aqui
SINOPSE
Rafael Bregman é um bom menino judeu de Montevidéu, um garoto tímido que aos 13 anos que perde a virgindade num bordel. Mesmo já tendo feito sexo, ele ainda precisa alcançar seu maior objetivo: beijar uma menina. De preferência, Nicole, por quem é apaixonado. A vida de Rafael, no entanto, está longe de ser fácil. Ele tem de lidar com o divórcio dos pais, o tédio da escola, as obrigações do dia-a-dia e, principalmente, as espinhas que invadem seu rosto. Para conquistar a garota de seus sonhos, contudo, Rafael terá de superar todos esses problemas.
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Meia noite em Paris

meia noite em paris ASSUNTO
Relações afetivas, sociais, familiares, auto-suporte, sonhos
Mas no decorrer da história, percebi que esse filme é uma arte experimentada. Arte essa que não é só o conhecer como o "expert" Paul falava e sabia sobre tudo. É uma arte de sentir, assim como o protagonista Gil sentia. Sentia cada detalhe... Como o prazer em caminhar na chuva nas ruas de Paris, sentia a música, sentia de maneira sensível a vida por meio da arte. E por isso, talvez quisesse voltar ao tempo, pois, a sua vida atual, a sua noiva, não permitiam que ele vivesse todos os seus instintos de criatividade, sensibilidade. Leia mais..
É então que se percebe que Meia Noite em Paris não quer ser simbólico, metafórico, surrealista ou cheio de leituras (como eu já citei), mas sim só contar essa história, juntar esses personagens nessa história de amor e, no final das contas, ter a certeza de que o presente sempre parece insuficiente para quem não tem limites para sonhar e às vezes perceber que a única coisa necessária é esse momento de chuva sobre Paris que (realmente) acaba deixando-a muito mais bonita. Leia mais, clicando aqui
Enquanto a família é o típico retrato do conservadorismo e do consumismo norte-americano o futuro genro manifesta inquietações com relação a seu trabalho. É um escritor de roteiros para Hollywood, mas sente-se confuso e busca, não necessariamente o sucesso financeiro, mas algo mais denso e com significado em seus escritos. (...) Não se trata, simplesmente, de rejeitar a vida atual e perder-se em um passado supostamente glorioso, trata-se mais de, diante das atribulações do presente, buscar no passado algum tipo de suporte que ofereça inspiração, segurança e simplicidade. É isto que buscamos em nossas fantasias de revivência do passado. (..) Ou corremos atrás de nossos desejos e, portanto, construímos nosso destino, ou continuaremos a nos contentar com marcas e grifes. É um pouco disto do que nos fala o filme de Allen. Clique aqui.
Em resumo, Meia-Noite em Paris é mais uma análise psicológica do ser humano e sua falsa concepção do ideal, sua eterna busca por uma perfeição inalcançável. A diferença, é que nesta nova produção, a percepção de que sempre ambicionaremos algo avulso à nossa realidade (seja a Renascença, os anos 20, La Bella Epóque) enquanto esta, posteriormente, será alvo de desejo de outras gerações, é feita de maneira otimista provando ainda haver no genioso diretor/roteirista/derivados um resquício de amor e admiração por essa irreverente metamorfose que chamamos de vida. Mais aqui
SINOPSE
Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que se por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir a Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.
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Dias de abandono

ASSUNTO
diasdeabandono Separação, relações familiares, afetivas, sociais.
O sofrimento de Olga, nos dias subseqüentes ao abandono do marido, que a trocou por uma mulher mais nova, é retratado com profundidade, nos convidando a refletir sobre esta sensação devastadora, que nos confunde, nos assombra e nos remete ao desamparo. É na elaboração desse luto que o enredo se desenvolve, caminhado em direção da reintegração do ser.
Olga é abandonada pelo marido, isto faz com que ela viva uma situação de desequilíbrio emocional. Ao descobrir que foi trocada por uma mulher mais jovem, ela quase chega a agredir o novo casal fisicamente na rua. Segue a vida em dias de abandono, parando de comer e se sentindo chocada com o ocorrido. A súbita ausência do marido faz com que ela mergulhe cada vez mais em um abismo aparentemente sem fim.
O filme é, na verdade, o retrato de uma família desmembrada, na medida em que a deprimida Olga não consegue mais dar atenção aos filhos e estes tampouco têm o devido cuidado do pai, que agora vive um romance e quase não os vê. Entretanto, como os italianos encaram a vida com um certo otimismo e alto astral, assim como alguns brasileiros e bem diferente dos povos nórdicos como os frios holandeses e alemães, Dias de Abandono não é aquele tipo de filme que puxa o espectador “pra baixo” e nem é capaz de funcionar aos deprimidos como um estopim para atitudes suicidas. Leia mais clicando aqui
Pontilhado de toques surrealistas e de música agradável, "Dias de Abandono", do roteirista e diretor Roberto Faenza, tranqüiliza as esposas abandonadas. Leia mais, clicando aqui
SINOPSE
Olga é uma mulher relativamente jovem que, de um dia para o outro, é abandonado pelo marido, que a troca por uma mulher mais jovem. Ela é possuída por um tipo de loucura, fica completamente perdida e transtornada. Sua vida sem o homem que ela via como sendo tão forte torna-se uma série de movimentos mecânicos completamente estranhos a ela, sempre com um viés cômico prestes a eclodir.. Sem saber como lidar com seus filhos, que também sentem falta do pai, Olga se volta contra ela mesma, molestando seu próprio corpo, oferecendo-se em um ato sexual brutal e desesperado com um homem passivo, que mal conhece. Quando Olga finalmente chega ao final de sua jornada e conhece o significado do amor, sabe o preço a se pago e está pronta para encarar.
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