sábado, 13 de abril de 2013

SEM MEDO DE VIVER

clip_image002ASSUNTO
Transtorno de Estresse pós-traumático, relação terapêutica, familiar e social.
SINOPSE
1993 - Max Klein é um dos pouco sobreviventes de um acidente aéreo que vitimou a maioria dos passageiros. Afetado pela experiência, o comportamento de Max começa a sofrer grandes alterações. Não consegue retomar a sua vida, afasta-se da família e, julgando-se invulnerável, procura situações de risco, como andar no topo de arranha-céus. Depois de várias tentativas frustradas para ajudar Max, o psicólogo Bill Perlman apresenta-lhe outra sobrevivente, Carla Rodrigo, uma mãe traumatizada pela morte do seu bebê no acidente, e juntos vão iniciar o caminho para resolver os seus problemas...
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Um filme intenso, sensível e psicológico, que retrata bem o que vem a ser o Transtorno do Estresse pós-traumático (TEPT) - é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais. No filme, o acidente de avião é o evento que altera a vida dessas pessoas, que reagem de forma diferente ao trauma.
Jeff Bridges está brilhante em sua atuação, transmitindo toda a ambiguidade do personagem atormentado. Max logo se identifica com Carla, e tenta também ajudá-la, pois como afirma: “ambos já estão mentalmente mortos”. Eles são opostos, enquanto ele sente-se um tanto quanto imortal, ela deseja morrer, pois após a perda de seu bebê não encontra motivação para sobreviver. O encontro, que a princípio parece pouco produtivo, é o que permitirá a ambos retornarem de fato à vida. Sintomas físicos e psíquicos são retradados com fidelidade, nos convidado a compartilhar o universo distorcido dos personagens. Por outro lado, dentro de sua fantasia, Max nos mostra algo sobre a importância do medo. Não ter medo não é aconselhável, mas ousar enfrentar seus medos para apreciar a vida, isso sim é viver. Confira!



Um comentário:

  1. Não vi ainda.Prtendo ver. E é bem isso: situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou.
    Esqueceram de colocar a tecla Delete na nossa mente

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