domingo, 10 de junho de 2012

Meu irmão é filho único


Meu Irmão é Filho Único (Mio Fratello è Figlio Unico) - Poster / Capa / Cartaz

ASSUNTO
Relações familiares, afetivas e sociais, história, conflitos familiares.

SINOPSE
Os irmãos Accio (Elio Germano) e Manrico (Riccardo Scamarcio) cresceram numa pequena cidade italiana durante as décadas de 60 e 70, contrapunham-se politicamente, mas eram apaixonados pela mesma mulher. O longa-metragem Mio Fratello è Figlio Unico, do diretor Daniele Luchetti, acompanha a vida desses irmãos ao longo de 15 anos através das conturbações e reviravoltas da tumultuada história sóciopolitica da Itália. O filme mostra as mudanças de postura, discussões e a inevitável separação dos irmãos por causa de seus rumos até, claro, o reencontro promovido pela sabedoria da idade. Com o tempo, eles percebem a verdadeira essência não apenas de suas diferenças, mas de suas semelhanças.

TRAILER

O OLHAR DA PSICOLOGIA
Uma família italiana com educação a moda antiga, ou seja, entre tapas e pontapés (como diz Accio). Assim como na história da Itália, há um antagonismo no interior da família. Acompanhando a trajetória dos irmãos, a dificuldade para lidar com as diferenças é evidenciada, seja nas posições políticas de um país ou nas diferenças entre os irmãos.

São as emoções que regem os conflitos familiares e políticos. E as semelhanças só podem ser percebidas com a maturidade. Partes diferentes de um mesmo todo? O filme brinca com os conflitos ideológicos e emocionais que podem existir em qualquer família. A paixão cega, sim! Paixão por ideais distintos, paixão pela mesma mulher. Não poderia ser diferente, pois falamos de uma família italiana, onde tudo é vivido com extrema paixão.
Dúbios em suas opções políticas, às vezes tão cômicos como trágicos, esses irmãos criam empatia com o espectador com suas trajetórias de vida. É de uma dubiedade política e existencial que se está falando, que vai das preferências sexuais à opção pelo uso da violência em matéria de política. (...)Quer dizer: a passagem do interno para o externo que, de qualquer forma, se realiza mesmo assim na realidade – ninguém é uma ilha, e nem uma família é um arquipélago. Ela está à deriva nesse mar imenso que é a História dos homens. Bons diretores, como Luchetti mostra ser, sabem fazer a passagem do individual ao coletivo. E vice-versa. Leia a crítica completa, clicando aqui.

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