domingo, 31 de julho de 2011

Sybil

Sybil ASSUNTO
Psicodiagnóstico, Relações afetivas, familiares, abuso, violência, saúde mental.
Lembro de ter lido esse livro quando ainda estava no segundo grau, isso faz muito, muito tempo. Já na ocasião, fiquei encantada, e, acredito ter sido uma das motivações para que estudasse psicologia. Encontrei na internet essa versão filmada e resolvi assistir. Não foi menos impactante, certamente. No entanto, diversas reflexões foram estimuladas. Não só por ser psicóloga, mas também por ter como referência a abordagem gestáltica, foi possível ampliar consideravelmente minha visão. Sem desconsiderar as diversas conjecturas a respeito do diagnóstico, fiquei me perguntando quantas partes de nós são dissociadas em situações conflituosas. Questionei sobre as neuroses leves ou não. Pensei sobre o processo terapêutico e seu objetivo, que na maior parte das vezes é de nos “integrar” como PESSOA. E, de alguma forma, “juntar nossas partes” em um único ser, integrado e capaz de fazer novas escolhas. Um ser “inteiro” capaz de enfrentar novos conflitos, que certamente ainda surgirão. Pois, o processo terapêutico não pretende tornar o mundo mais fácil, menos conflituoso. Ao contrário, o objetivo é nos integrar de tal forma que possamos enfrentar novos desafios do mundo, fazer novas escolhas, ampliar nossa capacidade de responder com habilidade a novos desafios. O ser responsável por suas escolhas, este é o nosso objetivo. Então, foi lindo perceber que além do transtorno psiquiátrico tão óbvio no filme, podemos refletir a respeito de nossas “pequenas defesas” ou “respostas automáticas” que foram construídas em situações insuportáveis. Aprendemos a evitar novas situações ameaçadoras com a mesma resposta. Nós crescemos, amadurecemos, mas em qualquer situação que nos pareça ameaçadora, lá vamos nós, ligamos o “automático” e respondemos da mesma forma a diferentes estímulos. Aprendemos assim a evitar a possível “dor” ou “ameaça”. Aprendemos assim a evitar o agora. Não seria tudo isso algo semelhante às tantas personalidades de Sybil? Tudo o que buscamos na terapia não poderia ser resumido em “atualizar” nossa nova condição de ser? Não seria “reviver” nossos medos, enfrentá-los no presente e percebermos que já não somos mais tão indefesos?
Sybil teve uma infância repleta de episódios violentos, com o pai omisso e a mãe esquizofrênica, a menina sofreu todo tipo de abuso, agressão, violência.  Indefesa, sem condições de enfrentar as situações, sufocou emoções, e, sobreviveu através de novas personalidades. A partir da relação entre a Sybil e sua psiquiatra, o filme apresenta trechos importantes do processo terapêutico que durou 11 anos. Seus relatos são traduzidos em imagens que nos convidam a partilhar suas dores de forma impactante. É na relação doentia com sua mãe que a doença se instala. Mas, também é na relação que Sybil encontra a saúde, só que dessa vez,  em outra relação, na relação terapêutica. É no encontro autêntico com sua psiquiatra que Sybil se “integra”, atualizando sua forma de “ser no mundo”.
O filme nos faz refletir sobre cada uma das nossas partes, nossos “pedaços” do passado que insistem em nos impedir de viver o nosso presente de forma fluída e saudável. No final, quando todas as personalidades dão as mãos, e até a mais sofrida e machucada, sente-se abraçada, não pude deixar de observar que cada um de nós precisa disso: se abraçar, se integrar, se aceitar como é. O psicodiagnóstico, nossa “classificação” ou “rótulo” só nos fala da intensidade de nossa “dissociação” ou de nossa forma pessoal de divisão. Pois, o filme é uma bela metáfora da vida de todos nós… apenas  humanos.
Sybil conta a história verídica da paciente psiquiátrica Sybil Isabel Dorsett, que sofria de Transtorno Dissociativo de Identidade (também conhecido como MPD – Multiple Personality Disorder ou Transtorno de Múltiplas Personalidades, e que passou a ser oficialmente chamado de DID - Dissociative Identity Disorder a partir de 1994). Ao longo do tratamento, foram identificadas 16 personalidades de Sybil (incluindo a personalidade atuante, e várias personalidades femininas e masculinas, de diversas idades).
Controvérsia

O livro e o filme foram muito bem recebidos, e o Transtorno Dissociativo de Identidade, que era relativamente raro antes do caso Sybil, teve um grande aumento no número de casos diagnosticados, especialmente nos anos 80 e 90; nos anos de 1953-54, quando Sybil foi diagnosticada, havia apenas 11 casos documentados de personalidades múltiplas, e nenhum com tantas personalidades como Sybil. O único outro caso documentado de paciente com personalidades múltiplas viva naquela época era “Eve” (cuja história foi contada em As Três Faces de Eva). Na época da publicação de “Sybil”, em 1973, havia cerca de 75 casos documentados de MPD (Transtorno de Múltiplas Personalidades); nos 25 anos seguintes, foram diagnosticados cerca de 40.000 casos, quase todos nos Estados Unidos; especialistas começaram a duvidar da validade de tais diagnósticos, e culpam o livro por incentivar a indústria de charlatães especializados no tratamento de vítimas de abusos, dos quais o paciente nem mesmo se recorda. Pesquisadores tentam agora analisar o caso que começou tudo isto, e separar o que é realidade do que é ficção. Leia mais clicando aqui.

O filme mostra as torturas e repressões causadas pela mãe esquizofrênica, o pai ausente, o avô fanático religioso e a morte prematura da avó, único ponto de afeto e aceitação na vida da criança, e a conseqüente fragmentação da personalidade da paciente, numa tentativa de suportar os abusos sofridos
Fonte: Clique aqui
SINOPSE
Nova York. Sybil Dorsett (Sally Field) é uma jovem mulher que desenvolveu várias personalidades, como mecanismo de defesa para os abusos que sofreu nas mãos da sua mãe, Hattie (Martine Bartlett). Assim Sybil criou personalidades bem distintas: a agressiva Peggy Lou, a potencialmente suicida Mary, o bebê Sybil Ann e muitas outras, totalizando mais de dez. Uma psicanalista, Cornelia Wilbur (Joanne Woodward), diagnostica a condição de Sybil e tenta ajudá-la, apesar de saber que está lidando com um caso único.
TRECHOS DO FILME

sábado, 30 de julho de 2011

A vida começa aos 40

a vida começa aos 40 ASSUNTO

Relações familiares, relações sociais e afetivas, amizade, separação.

Não podemos esquecer que o contexto é sueco, portanto, o filme apresenta questões muito particulares, de acordo com a cultura do país, que muito se distancia de nossas questões sociais e culturais. Entretanto, ainda que de forma superficial, o filme aborda questões comuns às mulheres nessa faixa etária de forma leve e divertida, além de abordar a mudança de posição na sexualidade e as respectivas descobertas. As desilusões amorosas de duas quarentonas e o desejo de ambas (cada uma na sua proporção) de viver uma vida nova vão sendo exploradas na fita. Assim, a ginecologista Elisabeth (Helena Bergström) e a guarda municipal Gudrun (Maria Lundqvist) vão extravasar suas emoções, vivendo situações insólitas dentro e fora de uma boate, a HeartBreak Hotel, que é o título original do filme. As novas descobertas rendem bons momentos, como o "amigo" eletrônico de Gudrun, por exemplo, e os conflitos vividos por elas, alguns clichês, é verdade, também são dignos de reflexões interessantes. A proposta da fita é distrair e os conhecidos clichês das comédias dão alicerce a momentos previsíveis e engraçados, levando o espectador a torcer para que realmente a vida para elas comece aos 40.

SINOPSE

No caminho para o casamento de seu filho, Elisabeth (Helena Bergström), que está se divorciando do marido Henrik (Johan Rabaeus), tem uma grande discussão com a policial de trânsito Gudrun (Maria Lundqvist), que termina com uma troca de palavrões entre as duas. Gudrun vive com a filha adolescente Liselotte (Erica Braun), que tenta convencer a mãe a sair da frente da TV e procurar viver a vida. Quando Gudrun se queixa de dores no estômago, Liselotte marca uma consulta com sua ginecologista. Que, no caso, é Elisabeth. O encontro das duas começa tenso, mas pouco a pouco, elas começam a simpatizar. Elisabeth leva Gudrun para uma danceteria, Heartbreak Hotel, onde ela é popular. Depois de um tempo, Gudrun começa a se animar a sair sempre a noite. Encontros com homens e mulheres se sucedem, alguns divertidos, outros menos. Mas todos ajudam as duas a se tornarem mais amigas. Todavia, Henrik quer voltar para Elisabeth e o ex-marido de Gudrun reaparece depois de muitos anos, o que provoca ciúmes em Elisabeth

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Encontrando Forrester

encontrando forresteer ASSUNTO

Pré-conceitos, relações sociais, afetivas, familiares, auto-suporte, identidade

Algumas questões educacionais podem ser observadas no filme, trechos sobre a relação aducador/educando, família/aluno, escola/família, são explorados em diálogos ricos. Muitos sites de educação comentam trechos do filme, indicando o funcionamento da escola e dos professores, muitas vezes, no sentido inverso ao esperado. A fita inspira, então, reflexões sobre a prática educacional e os atores envolvidos no processo. Entretanto, não é o único assunto do filme. Podemos encontrar preconceito racial e social, metodologia de escrita, e, principalmente: relações: sociais, afetivas e familiares. O processo de construção da identidade do adolescente é apresentado no filme, transitando entre suas necessidades e o entorno ao qual está inserido. A família, seus amigos, novos contextos, novos grupos, pré-conceitos, enfim, encontros e desencontros que vão orientando a transformação e crescimento significativo do personagem. Percebemos no desenrolar da fita, o grupo adolescente, tão comum na adolescência, e sua escolha em se manter na “média” como forma de fazer parte desse grupo – privilegiando o esporte em detrimento de sua atuação intelectual. Também é possível refletir a respeito da importância da família nesse processo. Fica claro que sua família estimula as potencialidades e respeita a singularidade de seus membros. Então, quando a oportunidade surge, suas habilidades o permitem seguir rumo a outros mundos, outros grupos, outros encontros. Mudanças não são fáceis, nem sempre tão facilitadoras e o filme mostra seus conflitos. Pupilo e Mentor se conhecem num encontro acidental e tempestuoso no início, evoluindo para um encontro autentico e capaz de transformar a ambos, desenvolvendo suas potencialidades até então adormecidas. Forrester orienta Jamal a lidar com as adversidades do relacionamento com o infeliz professor, ao mesmo tempo em que o corrige na produção de seus textos. Jamal, interessado pela história deste homem, descobre alguns indícios de que o escritor teria vivido uma enorme perda e talvez por isto estivesse num estado tão melancólico. Jamal, por sua vez, auxilia Forrester no resgate de uma força de vida, se valendo das próprias palavras dele no seu único e famoso livro: O descanso daqueles que se foram antes de nós não pode firmar a inquietude daqueles que ficaram.(...) O que as pessoas temem é o que elas não entendem. Assim, o escritor sai de sua clausura e o jovem segue arriscando novos papéis. Esse encontro torna-se facilitador, sim, do desenvolvimento das potencialidades de Jamal, em contra-partida, nosso mentor Forrester, antes fechado para o mundo, reencontra-se através desse outro, provocando seu retorno ao mundo, seja das idéias (quando escreve seu livro) ou do entorno, que se expande quando também parte para novos rumos. As palavras de Jamil descrevem bem a importância dessas relações: Perder a família nos força a encontrar a nossa família. Nem sempre a família que é nosso sangue, mas a família que pode a vir se tornar nosso sangue. E, se formos sábios para abrir nossa porta a esta família nova, descobriremos que os desejos e esperanças que outrora tivemos para o pai que uma vez nos guiou, para o irmão que uma vez nos inspirou, esses desejos estarão lá, mais uma vez, para nós ..."

SINOPSE

Sean Connery é William Forrester, um famoso escritor que há quarenta anos ganhou um prêmio Pulitzer por um romance e, desde então, nunca mais se ouviu falar dele. Mas, certo dia, Jamal Wallace (Rob Brown), um jovem negro de 16 anos que sonha em ser escritor, invade o apartamento de Forrester e acidentalmente esquece sua mochila com seus textos dentro. Forrester, que até então era um homem recluso, fechado em seu solitário apartamento, descobre os escritos geniais do garoto e decide tornar-se seu mentor. A partir daí, a vida deles nunca mais será a mesma. Jamal, então, inscreve-se no concurso literário de sua escola. Contudo, a integridade de Jamal e a amizade entre os dois são postas à prova quando o Professor Crowford (F. Murray Abraham) levanta uma acusação de plágio contra o jovem escritor. Jamal se vê obrigado a decidir entre seguir seu sonho ou trair um amigo, enquanto Forrester deve optar se volta à ativa ou permanece recluso, fechado para o mundo. O filme trata da relação entre duas pessoas que traspassa a amizade; duas pessoas que se tornam uma família e que devem, juntas, enfrentar as intempéries que a vida lhes impõe.

TRECHOS DO FILME

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ensina-me a viver

ensina-me a viver ASSUNTO
Relações familiares, afetivas e sociais, auto-suporte, adolescência, terceira idade.
Uma colega me chama no face book, ainda extasiada com o filme que tinha visto na véspera. Recomendando “Ensina-me a viver”, relata a experiência deliciosa de contatar a película. Imediatamente assisto e sou tomada por diversas emoções. Ela tinha razão, o filme é imperdível, extremamente atual, ainda que seja de 1971. O filme fala de pessoas, relações, vida e morte, de uma maneira humana e profundamente real. Contrastando Morbidez X vivacidade, Burguesia x anarquia, dependência e liberdade, vida, identidade, e muito mais. O filme nos agracia com perspectivas divertidas e emocionadas provocando-nos questionamentos sobre nossas certezas, conceitos e pré-conceitos. Vale a pena conferir!
O contraste é a marca principal do filme. Afinal, a abordagem da vida e da morte é feita de uma maneira diferente, apresentando comicamente o drama psicológico através do relacionamento entre gerações normalmente conflitantes. Maude acredita que pode lhe mostrar seu direito à liberdade, tão prejudicado pelo autoritarismo da mãe. A rebeldia de Harold é demonstrada por sua hilária obsessão pela morbidez. Impregnando-se de um inconfundível humor-negro, o jovem termina por fazer coisas inusitadas
Na época foi considerado uma comédia de humor negro. Porém, é um filme existencialista, meio sartreano, considerado cult pelos críticos: Harold é a morte, Maude é a vida – simples assim. Como pano de fundo, a guerra do Vietnã, que já era considerada sem sentido, contrastando com a 2ª Grande Guerra representada pela personagem de Maude – intenção do diretor.Uma comédia romântica que não tem pieguice nem grandes arroubos de paixão – ao contrário: os personagens vão se desenvolvendo com a naturalidade dos esquecidos, dos que não se encaixam na “normalidade”, dos párias que se juntam, se aquecem, se auxiliam e a ligação está feita. Para quem gosta de humor negro, é diversão garantida. Entretanto, é um filme que fala da alteridade de cada um – e sua unicidade consequente. Pura ternura, puro aprendizado, delicadeza na mão de um diretor que sabia o que estava fazendo.Leia mais clicando aqui
"Ensina-me a viver" é uma cativante lição de vida, narrada com a alegria bizarra de uma comédia negra. Harold é um jovem de vinte anos que tem uma paixão macabra pela morte e todas as suas formas de manifestação. Diverte-se fingindo suicídios cujas encenações não conseguem atrair a atenção de uma mãe distante. Gosta de assistir a funerais bem como a outras formas terminais de destruição, como a demolição de prédios. (...) A cena de abertura é hilariante, quando a mãe entra na sala e, com uma indiferença perturbadora, ignora o filho que jazia suspenso no ar, enforcado, fazendo o seu telefonema sem alterar a postura. Ela já conhecia a arte do filho, mas nós não, era o nosso primeiro encontro e todo aquele ritual de preparação do suicídio parecia-nos demasiado real, para ser interrompido assim, tão levianamente. (...). No psiquiatra, Harold deita-se no divã como um morto no seu caixão, a ouvir as palavras inconsequentes do especialista. (...). A solução da carreira militar ficou comprometida após a encenação com a cúmplice, Maude, de uma peça em que ele demonstrava perante o tio todo o seu desejo entusiasta de combater para poder dar largas à sua veia de carrasco inquisitorial. O tio assustou-se com tanta dedicação. Mas, falta falar de Maude... Maude é uma velha senhora de 79 anos que, ao contrário de Harold, nutria uma paixão sem limites pela vida. As suas histórias cruzaram-se durante uma das cerimónias fúnebres que os dois frequentavam assiduamente, embora por motivos diferentes. (...) Para ela, a morte era encarada com a alegria natural de quem já gozou o máximo. É esta alegria que ela vai transmitir a Harold, o desejo de viver, de ganhar asas e aproveitar a curta passagem por este mundo... Estas duas excêntricas personagens vão acabar por cimentar uma forte amizade. Maude ensina a Harold a ver a vida através dos seus olhos apaixonados e ele acaba por descobrir que a amava (à vida e a Maude). (...) No dia em que completava 80 anos, Maude decide concretizar o que um dia se propusera: a vida tem beleza enquanto há energia para desfrutá-la; 80 anos era uma bonita idade para completar em glória esta aventura. Tomou comprimidos suficientes para não voltar a acordar e partiu... Harold guia o carro descontrolado em direcção a um precipício. Um carro num mergulho mortal caicom estrondo pelas encostas escarpadas. Lá em cima uma silhueta toma forma até vermos Harold que, pela última vez, simulou um suicídio. Ele abandona a cena a tocar o banjo que Maude lhe dera.
Fonte: Leia mais clicando aqui
Outra qualidade de Ensina-me a viver: o filme não é apenas uma comédia, também consegue fazer um painel social muito eficiente, principalmente da sede de sangue do tio, do passeio no hospital (reparem o doente caindo, sem ninguém socorrê-lo), dos conselhos imbecis, do psiquiatra (que afinal faz a piada inevitável –“nesta sociedade freudiana espera-se que os rapazes se apaixonem pela mãe, mas você foi apaixonar-se por sua avó”) e principalmente de um grande momento de estupidez - o discurso do padre (em que o ator consegue passar toda a hipocrisia). Como comédia social, o filme está somente a um passo de Pequenos Assassinatos (Little Murders, 1971, de Alan Arkin, baseado em peça de Jules Feiffer). Como psicológica, é igualmente funcional. Explica o comportamento suicida de Harold apenas com discrição, sem exageros ou clichês. Leia mais clicando aqui
CRÍTICA

SINOPSE
O relacionamento entre um rapaz de 20 anos com obsessão pela morte, que passa seu tempo indo a funerais ou simulando suicídios, e uma senhora de 79 anos encantada com a vida. Eles passam muito tempo juntos e, durante esta convivência, ela expõe a beleza da vida. Ele decide se casar com ela, mas no entanto uma surpresa o aguarda, que mudará sua vida para sempre.
Órfão de pai, Harold tem 19 anos, uma mãe controladora ao extremo, um tio no exército e pertence a uma família americana rica e tradicional. Faz análise, é católico, já tentou o suicídio 15 vezes. Como diversão, vai a funerais e até dirige um carro funerário. Faz tudo isto para chamar a atenção da mãe, que é uma socialite fútil, mas só consegue fazê-la reagir com impaciência ou indiferença. Harold é parte de uma sociedade onde não tem lá muita importância e existencialmente não tem muito significado.Maude é uma senhorinha de 79 anos, austríaca, sobrevivente de um campo de concentração, viúva, que mora atualmente na América e adora funerais. Diz que 80 anos é a idade ideal para morrer – “75 é ainda muito jovem e 85 é perda de tempo”. Acredita que a vida deve ser vivida dia a dia por inteiro, sem restrições, sem tristezas. Vive uma vida cheia de significado e faz suas escolhas deliberadamente. Ela fará 80 anos na próxima semana.Esses dois seres se encontram em um funeral e daí nasce um relacionamento importante: ela o ensina a apreciar a vida e a ser liberto, a usar o tempo para fazer o melhor para si, o prazer da música e de cantar, a tocar banjo, a apreciar a arte. Enquanto isto, sua mãe o coloca em um programa nacional para arranjar-lhe uma noiva.Tornar-se mais próximo de Maude o faz querer casar-se com ela. Prepara então uma festa surpresa para o seu aniversário, quando pretende pedir-lhe em casamento. Enquanto dançam, Maude diz que tomou uma overdose de pílulas e que, por volta de meia noite, estará morta, reafirmando que 80 anos é a idade ideal para morrer. Leia mais clicando aqui
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