domingo, 19 de junho de 2016

Mothers and Daughters 2016 (Mães e filhas?)



ASSUNTO
Relações familiares e afetivas, segredo familiar, adoção, perdas

SINOPSE
A fotógrafa Rigby Gray (Selma Blair) deseja produzir um ensaio sobre o papel da Mãe em diferentes famílias.Desde então, inicia um projeto que a faz refletir sobre sua relação com a mãe e outras possibilidades de relação semelhante. Buscando modelos, ela irá conhecer diferentes histórias que a ajudarão a rever seu papel de filha, ao mesmo tempo que se percebe grávida, e questiona sua possibilidade de tornar-se mãe.

TRAILER

O OLHAR DA PSICOLOGIA

Rigby reflete sobre sua forma de olhar o mundo e o papel de sua mãe em seu viver. Diante das cenas capturadas por sua lente de fotógrafa, o filme segue apresentando outras histórias, que depois farão parte do seu projeto. De forma dinâmica, o espectador é convidado a conhecer diferentes situações que se desdobrarão durante o longa. Aos poucos, conhecemos diferentes mães e filhas, cada qual com suas particularidades.
Não há dúvida sobre a importância da mãe na construção do ser humano, até mesmo com sua ausência. Se por um lado, pensamos em como a mãe influencia a vida dos filhos, por outro, temos o lugar da mãe. Muitas vezes pensamos existir uma “receita” pronta sobre como ser boa mãe. Tentamos seguir tal receita, muitas vezes nos esquecendo de ouvir os filhos, assim, erramos e acertamos na tentativa de encontrar um bom lugar. Não há receita. Ser mãe é uma construção constante, diante de nossas experiências, não há certo e errado, há o que é possível diante do contexto. Assim, o filme retrata algumas situações possíveis, entre elas falamos de ausência de mãe, de presença excessiva, de mães adotivas, mães amorosas, mães que abriram mão de sua maternidade por alguma razão, mães adolescentes, mães super protetoras, no fim, falamos de mães e de filhas que podem também se tornar mães. Há um tantinho de situações previsíveis, numa tentativa de alcançar o tão sonhado final feliz das comédias românticas hollywoodianas. Entretanto, o filme não perde seu valor, pois toca em possibilidades e pode nos fazer questionar nossos papéis, seja de mãe ou de filha. Por essa razão, já vale a pena indicá-lo.

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