ASSUNTO
Relações
familiares e afetivas, segredo familiar, adoção, perdas
SINOPSE
A fotógrafa Rigby Gray (Selma Blair) deseja
produzir um ensaio sobre o papel da Mãe em diferentes famílias.Desde então,
inicia um projeto que a faz refletir sobre sua relação com a mãe e outras
possibilidades de relação semelhante. Buscando modelos, ela irá conhecer
diferentes histórias que a ajudarão a rever seu papel de filha, ao mesmo tempo
que se percebe grávida, e questiona sua possibilidade de tornar-se mãe.
TRAILER
O OLHAR DA
PSICOLOGIA
Rigby
reflete sobre sua forma de olhar o mundo e o papel de sua mãe em seu viver. Diante
das cenas capturadas por sua lente de fotógrafa, o filme segue apresentando
outras histórias, que depois farão parte do seu projeto. De forma dinâmica, o
espectador é convidado a conhecer diferentes situações que se desdobrarão
durante o longa. Aos poucos, conhecemos diferentes mães e filhas, cada qual com
suas particularidades.
Não há dúvida sobre a importância da mãe na construção
do ser humano, até mesmo com sua ausência. Se por um lado, pensamos em como a
mãe influencia a vida dos filhos, por outro, temos o lugar da mãe. Muitas vezes
pensamos existir uma “receita” pronta sobre como ser boa mãe. Tentamos seguir
tal receita, muitas vezes nos esquecendo de ouvir os filhos, assim, erramos e
acertamos na tentativa de encontrar um bom lugar. Não há receita. Ser mãe é uma
construção constante, diante de nossas experiências, não há certo e errado, há
o que é possível diante do contexto. Assim, o filme retrata algumas situações
possíveis, entre elas falamos de ausência de mãe, de presença excessiva, de
mães adotivas, mães amorosas, mães que abriram mão de sua maternidade por
alguma razão, mães adolescentes, mães super protetoras, no fim, falamos de mães
e de filhas que podem também se tornar mães. Há um tantinho de situações
previsíveis, numa tentativa de alcançar o tão sonhado final feliz das comédias
românticas hollywoodianas. Entretanto, o filme não perde seu valor, pois toca em
possibilidades e pode nos fazer questionar nossos papéis, seja de mãe ou de
filha. Por essa razão, já vale a pena indicá-lo.
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