terça-feira, 15 de junho de 2010

Diário perdido

diario perdido ASSUNTO
Relações familiares, relações afetivas, segredo, herança trigeracional
França / Canadá, 2009.Diário Perdido é um consistente retrato familiar, que desenrola os fios de ligação entre três gerações de mulheres e trilha caminhos nada óbvios em seus perfis emocionais. Há muito rancor na relação entre uma mãe e sua filha, Audrey. Adulta, bem-sucedida fora da França, morando em Toronto, a filha se ressente da frieza emocional da mãe, um fardo que carregou a vida toda e que o pai carinhoso, Michel não consegue atenuar. Toda vez que elas se juntam, como na visita de Audrey agora, saem faíscas e surgem novas mágoas. Audrey também procura isolamento. Está grávida de dois meses de um amigo, Tom, com quem mantém um bom relacionamento, mas não sabe se quer ampliá-lo para uma família. Sequer decidiu ainda se vai ou não prosseguir com a gravidez, que esconde dos pais.Embora seja um filme bem feminino, no foco e no olhar, o enredo não se furta de rediscutir também os papeis masculinos. As participações de Michel, Tom e também do tio de Audrey, Gérard (Jean-Philippe Écoffey) provocam discussões inteligentes sobre a figura masculina na vida das mulheres à sua volta, tornando o quadro mais moderno e mais nuançado.
São 3 gerações de mulheres , avó, mãe e filha , cujos destinos estão inextinguivelmente  entrelaçados.  Pra quem curte pensamento sistêmico e o pensamento transgeracional ... um prato cheio. Daqueles filmes que ficam rodando na cabeça da gente horas depois de ter saído do cinema..... Vale a pena! (Teresinha).

Crítica MAIS QUE UM FILME SOBRE A FAMÌLIA

SINOPSE
Três mulheres, três gerações. Ao visitar os pais na sua cidade natal, na França, Audrey descobre o diário de sua avó, a única lembrança de uma mulher que abandonou sua família cerca de 50 antes. A busca de Audrey por compreensão, revela um segredo familiar guardado em silêncio pelos anos, que vai, em última instância, aclarar a relação que tem com a mãe. Ao ler as observações íntimas de sua avó, cujas receitas começa também a testar, Audrey descobre uma mulher diferente da megera que perdurou na mente da mãe. Descobre nela anseios de mudança e liberdade, não compreendidos por Gilles. Além disso, junto com o diário, há uma respeitável soma em dinheiro. Ao trazer o assunto de volta, Audrey nem imagina que irá reescrever a história da família, tingindo-a com um toque policial.

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