segunda-feira, 14 de junho de 2010

Janela da alma

janela da alma ASSUNTO
Percepção, emoção, deficiência visual, relações afetivas e sociais.
O que os olhos não vêem o coração não sente, o pior cego é aquele que não quer ver, ver para crer. Se os idiomas estão coalhados de expressões como essas, é porque a visão nos parece algo concreto, indubitável, o mais imediato dos cinco sentidos. Nos servimos dos olhos o tempo todo. Os olhos são a janela da alma. Será? "Janela da Alma" é DOCUMENTÁRIO sobre o sentido da visão. Ou, melhor, sobre os sentidos da visão. Para Agnêz Varda, diretora do filme "Jacquo", a visão é alterada por sentimentos, e há uma grande diferença entre o reconhecimento visual e o emocional. Quando se ama alguém, não se enxergam rugas ou marcas de expressão; o ódio, por outro lado, ressalta todos os defeitos de um indivíduo. Do ponto de vista neurológico, é fato que nem sempre o que enxergamos é o que existe: nosso cérebro é "craque" em nos pregar peças e ativar memórias, existentes ou não.
SINOPSE
Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade se é que ela é a mesma para todos.
Crítica aqui
Outro olhar
Um olhar psicológico

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