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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Meu querido Frankie

querido frankie A SSUNTO
Deficiência auditiva, Relações familiares, infância
É a história de um menino de nove anos, Frankie que vive com a mãe e a avó, sempre mudando de casa. Ele é surdo (lê lábios, mas prefere não falar) e vive na expectativa de receber as cartas que o pai, marinheiro, lhe envia de tempos em tempos. Mas o público já sabe desde o começo que é a mãe que escreve essas cartas e que esse pai não existe. O filme conta a história das elaboradas tentativas de uma jovem mãe de proteger seu filho surdo da verdade sobre seu pai violento. A inquietude, a insegurança o amor e sobretudo a superação de seus temores, são mostrados em um drama com interpretação de excelentes atores. Você vai se envolver e se emocionar com a estória, ao descobrir porque as crianças têm muito a nos ensinar.


SINOPSE
Frankie (Jack McElhone) é um garoto de 9 anos que vive com sua mãe, Lizzie (Emily Mortimer), com quem segue de um lado para outro. Tentando proteger Frankie da verdade, Lizzie escreve cartas para ele em nome de um pai fictício, que trabalha a bordo de um navio que passa por terras exóticas. Porém o que Lizzie não contava era que logo o navio em que o "pai" trabalha estará aportando no lugar em que estão, o que faz com que ela tenha que escolher entre contar a verdade para o filho ou encontrar um homem desconhecido que se faça passar pelo pai de Frankie. Tudo corre de forma estranhamente natural e, quando todos os buracos na vida desta família pareciam preenchidos, a notícia de que o verdadeiro pai do garoto está morrendo pode mandar tudo por água abaixo.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dúvida

duvida ASSUNTO
Abuso, relações sociais e afetivas, pedofilia, percepção, ética e religião.
No filme, as dualidades entre branco e negro, liberal e conservador, bom senso e intolerância e carinho e desejo carnal são um plano de fundo extremamente relevante e atual, em um período de descrença quanto à nobreza do caráter humano. A questão principal do filme não está relacionada aos fatos, mas sim em como as evidências são interpretadas tanto pelos personagens quanto pelo próprio público. Dúvida não é um filme de conclusões hermeticamente fechadas, o que pode fazer com que ele seja apreciado somente por aqueles que se propõem a ir ao cinema a fim de pensar. É um filme difícil, traçado de uma forma complexa e por isso atraente não somente pelo roteiro, mas principalmente pelas atuações. O trio de protagonistas mostra-se forte o suficiente para sustentar as questões abertas propostas pela trama.
SINOPSE
O ano é 1964 e o cenário é a escola St. Nicholas, no Bronx. O vibrante e carismático padre Flynn (Philip Seymour Hoffman), vem tentando acabar com os rígidos costumes da escola, que há muito são guardados e seguidos ferozmente pela irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a diretora com mãos de aço que acredita no poder do medo e da disciplina. Os ventos das mudanças políticas sopram pela comunidade e, de fato, a escola acaba de aceitar seu primeiro aluno negro, Donald Miller. Mas quando a irmã James (Amy Adams), uma freira inocente e esperançosa conta à irmã Aloysius sobre sua suspeita, induzida pela culpa, de que o padre Flynn está dando atenção exagerada a Donald, a irmã Aloysius se vê motivada a empreender uma cruzada para descobrir a verdade e banir o padre da escola. Agora, sem nenhuma prova ou evidência, exceto sua certeza moral, a irmã Aloysius trava uma batalha de determinação com o padre Flynn, uma batalha que ameaça dividir a Igreja e a escola com consequências devastadoras.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O som do coração

ASSUNTO
Permissão de SENTIR - som do coração 
Metáfora - Por inverossímil que seja,  uma história pode se aproximar do espectador pela criação de uma espécie de verdade interna. Uma química entre elementos que torna o fantástico crível e o mágico, aceitável. 






SINOPSE
August Rush (Freddie Highmore) é resultado de um encontro casual entre um guitarrista e uma violoncelista. Crescido em orfanato e dotado de um dom musical impressionante, ele se apresenta nas ruas de Nova York ao lado do divertido Wizard (Robin Williams). Contando apenas com seu talento musical, August decide usá-lo para tentar reencontrar seus pais.

O escafandro e a borboleta

ASSUNTO




AVC, Superação, Paralisia cerebral



Bauby fica com Locked-in-syndrome, uma doença rara, que o deixa, Intelectualmente, completamente lúcido. O filme é mostrado quase que totalmente do ponto de vista dele, o que lhe dá um toque a mais de realidade e sentimento, mostrando as dificuldades e os dilemas pensados pelo protagonista. ESCAFANDRO é uma metáfora relacionada ao se sentir aprisionado dentro de si mesmo, e, as ferramentas usadas para escapar do escafandro são a imaginação e a memória, al “borboleta”. O suporte de seus familiares e da equipe médica são fundamentais para Bauby superar o período suicida e assim começar a ver a vida, não como algo a que está condenado e sim como algo a ser vivido.
SINOPSE
Bauby tem 43 anos, é editor da revista Elle, e um apaixonado pela vida, que, subitamente, tem um AVC. Vinte dias depois, ele acorda, ainda  lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Ele se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quem Somos Nós


ASSUNTO

Questões sobre percepção,  experiência e realidade, física quântica, conceitos gestálticos, ESCOLHA.

SINOPSE
A protagonista se vê numa fantástica experiência ao estilo de 'Alice no País das Maravilhas', quando sua vida cotidiana, tão carente de inspiração, literalmente começa a desenredar-se, revelando o mundo incerto de valores ocultos, encobertos por uma realidade alarmante, que a maioria de nós considera normal.
Amanda é literalmente lançada em direção a um redemoinho de acontecimentos caóticos, enquanto os personagens que encontra durante esta odisseia revelam um conhecimento mais profundo e oculto, que ela jamais percebera querer saber. 







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O OLHAR DA PSICOLOGIA

O filme aborda a física quântica de forma leve, deixando-a menos didática e chata, além de questionar o tempo todo o que vemos, como percebemos . O que é real? E como damos valor exato, verdadeiro, para as coisas que se apresentam no universo. Mais exatamente, se podemos ou não ter certeza de que certos objetos "são o que são".
No processo terapêutico, um dos objetivos é ajudar ao cliente a perceber sua situação por outro ângulo, outra perspectiva. Muitos obstáculos, para o fluir natural do ser humano, estão nas posturas rígidas, repetidas, paralisadas em uma única forma de perceber o mundo. Melhor dizendo, de se impedir de perceber, pois construímos uma realidade pessoal, não permitindo que o momento presente se revele como é, aqui e agora. O deslocamento do lugar comum permite infinitas possibilidades, o que favorece a flexibilidade diante do novo, sinônimo de saúde. O movimento está em tudo que vive, nos permitindo infinitas possibilidades de conexões. A consciência se revela como um farol, que escolhe o quê iluminar, trazendo para o foco o que interessa, desprezando o restante. De fato, nossas escolhas definem nossas conexões, nossos contatos, nosso FOCO. Diversos conceitos gestálticos são explorados no documentário, favorecendo novas reflexões, novas percepções, novos sentidos. Parte e todo, totalidade, figura e fundo, aqui e agora, formas, ajustamento criativo, responsabilidade (habilidade de responder), contato...
Na fita, a protagonista percebe que a realidade na qual sempre acreditou, principalmente em relação aos homens, os relacionamentos com outras pessoas, ou, ainda, a maneira como seus sentimentos afetam seu trabalho, não faz parte, de fato, da vida real!! Aliás, o que é real? Como processamos, vivemos ou escolhemos nossa realidade? 
À medida que Amanda aprende a relaxar vivendo essa experiência, ela se torna capaz de dominar seus temores, adquire sabedoria e conquista a chave dos segredos de todas as idades, tudo isso, de uma forma muito leve. A partir daí, ela já não se vê mais como vítima das circunstâncias, mas está a caminho de ser a grande força criativa de sua própria vida, que, por sinal, jamais voltará a ser a mesma.