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domingo, 29 de outubro de 2017

Marathon (2005)

ASSUNTO

Autismo, relações familiares e sociais.

SINOPSE

O filme conta a história de um jovem com autismo, chamado Cho-won, que se encontra apenas na corrida. Quando criança, Cho Won regularmente tinha birras, e recusava-se a comunicar com os outros - encontrando consolo em zebras e apenas no lanche coreano, Chocopie. Sua mãe nunca desistiu dele e estava determinada a provar ao mundo que seu filho pode ser normal. Ao envelhecer, ele começa a descobrir a paixão pela corrida e sua mãe está lá para encorajar e apoiar ele. Apesar de ambos sofrerem com a família e de problemas financeiros, eles encontram um antigo campeão de maratona - agora um homem velho letárgico com problemas de alcoolismo, que ajuda Cho-won a se superar.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA:

Contar a história de um autista implica falar de relações familiares e sociais. Em MARATHON não é diferente, acompanharemos a construção e desconstrução dessas relações desde seu nascimento. As dificuldades enfrentadas pelos parentes, pais e irmãos, durante o processo de educação, são apresentadas. A mãe, que se dedica exaustivamente a aproximá-lo do mundo social, carrega também culpa por seus conflitos internos. Acompanhamos as dificuldades de uma família lidar com o autista, da complexidade em sua forma de perceber o mundo, diferente dos neurotípicos (como são considerados os ditos “normais”). A hipersensibilidade sensorial e as comuns crises de ansiedade são retratatadas na trama, que revela muito do universo autista. A mãe procura, incansavelmente, qualquer possibilidade de suporte ao filho, muitas vezes esquecendo-se de si e dos outros membros da família. Como acontece com muitas mães de autista, ela busca sua forma peculiar de ensinar, traduzir e proteger.  Na fase adulta do jovem, ela só deseja que o filho morra um dia antes dela, para que ainda possa ser cuidado por ela. O irmão, muitas vezes preterido, em função das necessidades do autista, revela mágoa em seu comportamento.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Atypical


ASSUNTO

Relações familiares, afetivas, terapêutica e social, Autismo, Asperger. 

SINOPSE

Sam ( Keir Gilchrist) é um jovem autista de 18 anos que está em busca de sua própria independência. Nesta jornada, repleta de desafios, mas que rende algumas risadas, ele e sua família aprendem a lidar com  é tão óbvio assim.



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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Arypical (atípico) é a nova série da Netflix, que traz algumas singularidades do Espectro Autista para o centro do debate, muito mais para familiarizar o público, do que para rotular diferenças. Sam é atípico, não funciona como a maioria, foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na forma branda, o que antes era diagnosticado como Síndrome de Asperger. Difere do autismo clássico, não só pelos sintomas mais leves, mas principalmente por sua capacidade cognitiva, muitas vezes com a inteligência acima da média.  Sua forma de perceber o mundo é apresentada, favorecendo ao espectador compreender melhor o universo autista. Sim, Sam tem uma família comum, que aos poucos conhecemos em sua rotina imperfeita. Todos os personagens são humanos, repletos de conflitos e imperfeições, o que torna a série crível e simpática. A irmã de Sam é sua parceira, sua protetora e amiga. Ela também é atleta e leva muito a sério seu treino diário. Sam freqüenta a psicoterapia, vai à mesma escola da irmã e trabalha numa loja de eletro-eletrônicos. Seu pai trabalha fora e sua mãe abriu mão da carreira para dar suporte às necessidades do filho.  Somos convidados a conhecer o universo de Sam pela ótica autista, uma forma singular de perceber o mundo. Aos poucos, conhecemos a difícil realidade, não só dos familiares, mas da sociedade em geral, no trato com o TEA. A falta de compreensão ou informação sobre a condição autista e suas particularidades pode dificultar as relações, não só da sociedade com o portador, mas também do autista consigo mesmo e com o mundo. Ele se esforça para ser aceito pela sociedade, apesar de não perceber o entorno da mesma forma. Muitas vezes, o TEA desenvolve crises de depressão ou ansiedade, muito antes de compreender a si mesmo e as diferentes formas de perceber o mundo. O diagnóstico e a informação sobre suas particularidades podem favorecer uma vida mais saudável, integrando sua identidade. A série presta um serviço social ao apresentar sintomas e dificuldades reais vivenciadas por Sam e seus familiares. Quase didática, a série costura as relações afetivas e sociais de forma leve, agradável e até engraçada. A primeira temporada deixa o gosto de “quero mais” no espectador, pois além de promover esclarecimentos sobre o TEA, traz conflitos e conquistas de outros personagens bem reais, humanos e imperfeitos como todos nós. Vale conferir.

domingo, 9 de abril de 2017

Simple Simon / No espaço não existem sentimentos

ASSUNTO

Síndrome de Asperger, Relações familiares, afetivas e de casal.

SINOPSE

Dirigido por Andreas Öhman, o filme conta a história de Simon, um jovem de 18 anos que sofre da síndrome de Asperger. Ele gosta do espaço, de ciência e de círculos, mas não consegue entender sentimentos. Ao ver sua vida transformada em caos após seu irmão entrar em depressão após o término de um namoro, Simon embarca em uma missão para conseguir a namorada perfeita pro seu irmão. Simon não entende nada de amor, mas tem um plano cientificamente perfeito. Mas, vítima da Síndrome de Asperger, Simon percebe que a busca é muito mais complicada do que poderia imaginar e fica em dúvida se realmente poderá ajudar Sam.


O OLHAR DA PSICOLOGIA

Repetição da postagem de 26 de abril de 2014. Filme sueco, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, é uma comédia leve que fala, principalmente, de relações afetivas e as diferenças. Simon tem dificuldade de compreender sentimentos, é portador da síndrome de Asperger. Seu irmão, Sam, é o único a conseguir contatá-lo em seu mundo particular. Seu carinho, sua dedicação fazem com que fale a mesma língua, entrando em sua órbita e se relacionando de forma satisfatória. Para todos os outros não é tão fácil. Os pais não têm a mesma disponibilidade, o que faz com que Simon vá morar como irmão. A namorada não consegue conviver com a diferença e parte, Sam fica deprimido, Simon se desespera. Na tentativa “científica” de solucionar o problema do irmão, Simon “esbarra” em uma garota que não tem o menor problema em lidar com suas limitações. É a partir da compreensão da diferença e da aceitação de Simon como é, que a personagem se torna candidata em potencial a ser namorada do irmão. No desdobrar de seus planos é que Simon descobre que não é somente o irmão que é capaz de ir ao seu encontro, e, que sua estatística “afetiva” não corresponde ao mundo dos afetos. O filme, como bem lembrado por Thamires, é pouco reconhecido ou conhecido pelo público em geral. Entretanto, sua forma delicada e esclarecedora sobre as diferentes formas da existência faz da experiência uma necessidade para qualquer público. Mais do que esclarecer sobre as possibilidades do Transtorno do Espectro Autista, o filme nos fala sobre relações sociais e afetivas, e, sua riqueza nas diferenças. Desconstruir um saber sobre a ideia de normal ou ideal jeito de ser  é um dos melhores trunfos do longa. Procure, vale conferir!

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Jane procura um namorado


ASSUNTO

Síndrome do espectro autista, relações afetivas, sociais e familiares.

SINOPSE

Jane é uma jovem mulher cheia de sonhos, mas alguns deles limitados pela complexa Síndrome de Asperger, uma condição rara que afeta a capacidade do indivíduo de se socializar e de se comunicar de maneira afetiva. Ela encontra apoio sobretudo em sua irmã, Bianca, que decidiu ajudá-la com uma missão ousada: achar o par ideial para começar a namorar.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Ok, é um filme clichê, uma comédia romântica, blá blá blá. Entretanto, falamos de uma protagonista feminina com síndrome de Asperger. Só por isso já vale assistir. Jane tem paixão pelos filmes antigos, exercita seu desejo de vivenciar romances, usa os filmes para treinar, afinal de contas, os portadores da síndrome têm dificuldade de reconhecer expressões e expressar emoções. O treinamento é necessário, quando o plano é entrar para o universo dos namoros. O filme não aprofunda a questão diagnóstica, mas pincela algumas dificuldades comuns aos portadores da síndrome. Ela quer ser reconhecida em sua fase adulta, como pessoa capaz, quer namorar. O filme não revela aptidões específicas de Jane, como costuma ocorrer nesses casos. Sabemos apenas de seu talento como estilista, sem termos noção de algum direcionamento específico de sua inteligência. Asperger é uma condição neurológica do espectro autista caracterizada por dificuldades significativas na interação social e comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. Difere de outros transtornos do espectro autista pelo desenvolvimento típico da linguagem e cognição. Embora não seja fundamental para o diagnóstico, ser fisicamente desajeitado e ter uma linguagem atípica ou excêntrica  são características frequentemente citadas pelas pessoas com a síndrome. Em geral, os Aspergers têm inteligência notável, o que não podemos constatar em Jane. Embora, algumas passagens mostrem seu interesse por leitura de temas, como astrologia, por exemplo.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

White Frog

ASSUNTO
Autismo, homossexualidade, homofobia, perdas, luto, relações familiares, sociais e afetivas.

SINOPSE
O filme apresenta a história de uma família obcecada com a ideia de parecer perfeita. O único problema aparente dos Young é o filho mais novo, Nick, que nasceu com Síndrome de Asperger, que faz com que a pessoa tenha dificuldades para se socializar. Quando Chaz, o filho mais velho, morre em um acidente, a família cai em pedaços e Nick então precisa juntar as peças para seguir em frente.







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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Logo somos tocados pela linda relação construída pelos irmãos Chaz e Nick. A paciência, o carinho, a dedicação do irmão mais velho tornam o mundo de Nick mais rico, sua autoestima mais elevada, e, claro, seu desejo de desenvolver habilidades para compreender melhor o mundo são também ampliadas. Não há qualquer proximidade entre o autista e seu pai, que não compreende sua forma de estar no mundo. Sua mãe, apesar de interessada, não consegue acessar o mundo do caçula. Infelizmente, Chaz sofre um acidente fatal e deixa os familiares perdidos em seu luto. Nick, que tinha no irmão seu único elo com o mundo, se vê desamparado, perdido. Acompanhamos o luto familiar e a dificuldade daquela família lidar não só com a perda, mas também de encarar a condição autista do filho. Sem Chaz como intermediário, tudo fica mais difícil, tanto para Nick, como para os familiares. Na busca de elaborar o próprio luto e restaurar a si mesmo, Nick caminha através das dicas deixadas pelo irmão. Se aproximar de seus amigos é um bom começo, o que nos brinda com cenas emocionantes, ora delicadas, ora bem humoradas. Desconstruir a imagem de perfeição do irmão mais velho se torna um aprendizado ímpar, não só para Nick, mas também para toda a família. Fica evidente a dificuldade de perceber a imperfeição de cada um, trazendo até o homossexualismo para pauta, o que evidencia a homofobia no seio familiar.

Arthur e o infinito, um olhar sobre o Autismo.

ASSUNTO
Autismo, relações familiares e afetivas.

SINOPSE
O filme conta a história de Marina e César, pais de duas crianças: Sofia de dez anos e Arthur(Eric Schon) de seis . Quando tinha um ano e meio de idade, ele começou a apresentar um comportamento diferente das outras crianças, como por exemplo a sua comunicação era precária, parecia não ouvir quando seus pais o chamavam e quase não tinha contato visual. Essas características levaram os pais a procurarem médicos e especialistas. A longa busca dos pais só terminou quando Arthur completou seis anos, e foi diagnosticado como autista. Marina sente maior responsabilidade sobre o menino e decide se dedicar unicamente a tentar desenvolve-lo o máximo possível. A família passará por momentos difíceis onde Marina colocará em questão a sua capacidade de lidar com seu filho.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Diante do pouco incentivo financeiro, o curta-metragem foi um projeto audacioso. O resultado não pode ser uma mega produção, no entanto, seu alcance superou qualquer expectativa. Trata-se de um relato sobre as dificuldades enfrentadas no cotidiano da família do autista. A família procura respostas diante do comportamento da criança.

domingo, 12 de julho de 2015

O Cérebro de Hugo

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ASSUNTO
Autismo, Transtorno do Espectro Autista, Asperger, estudos e formas de tratamentos – Relações sociais, familiares, terapêuticas e afetivas.
SINOPSE
Filme Francês que fala do autismo. O filme mostra uma ficção, a história do Hugo, baseada em fatos reais, e ao mesmo tempo mostra declarações de pessoas auitistas e também mostra a história dos tartamentos psicológicos evidenciando os principais psicólogos que trabalharam com autismo.
TRAILER – Documentário completo no Youtube


O OLHAR DA PSICOLOGIA
Para saber um pouco mais sobre o Universo autista, este documentário explora os estudos realizados no mundo sobre o assunto, a evolução do tratamento ao longo da história, e, inclui alguns depoimentos de autistas, aspies (Asperger) e familiares. Uma lição sobre o assunto, que nos coloca em alerta sobre o quanto ainda precisamos aprender sobre diferenças, sem que seja necessário rejeitar o que não pode ser compreendido. Recomendado para qualquer público, o documentário francês nos brinda com uma aula de cidadania. Não perca!!

sábado, 9 de maio de 2015

A história de Luke

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ASSUNTO
Diferença, saúde mental, relações familiares, afetivas e sociais.
SINOPSE
Abandonado como uma criança por sua mãe por ser autista, Luke foi criado por seus avós que lhe ofereceram uma educação amorosa mas protegida. Quando sua avó morre de repente, Luke, hoje com 25 anos, e seu avô senil Jonas são forçados a morar com os parentes tio Paul, tia Cindy e primos Brad e Megan. A adaptação é difícil para todos e vovô Jonas logo se mudou para uma casa de repouso, não antes de deixar Lucas com suas palavras coerentes finais: "Consega um emprego. Encontre uma garota. Viva sua própria vida. Seja um homem!" Apesar de seus familiares disfuncionais, Luke tem agora uma missão. Mais fácil dizer do que fazer, uma vez que Luke não sabe nada sobre o mundo fora da casa de sua avó. Com a ajuda Megan, e auxiliado por suas boas habilidades de cozinha, Lucas sai em uma busca que o leva todos ao redor da cidade visitando agências de trabalho temporário e centros de serviços com necessidades especiais. Finalmente Luke tem uma oportunidade de treinamento em uma grande empresa. Mas sua missão está apenas prestes a começar, como ele agora se encontra à mercê de Zack, o filho anti-social do proprietário falastrão, mas que também o entende de uma maneira que ninguém mais o faz.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Apesar dos personagens estereotipados, não retratando com clareza nenhum dos psicodiagnósticos sugeridos, o filme tem lá seu charme. Não serve para aprendizagem sobre os casos descritos, Asperger e Anti-social, entretanto, alguns pontos podem ser de grande valia quando pensamos nas dificuldades enfrentadas pelos “diferentes”, ao conviverem em sociedade. Espanta o fato de um Asperger ter facilidade em se relacionar, pois este é um dos sintomas claros no quando, que tem sérias dificuldades de contato. Em alguns momentos, seu colega, descrito como anti-social, apresenta alguns sintomas semelhantes ao de um Asperger, pois além de sua inteligência acima da média, ele mostra clara dificuldade de contato. Asperger é uma condição psicológica do espectro autista, caracterizada por dificuldades significativas na interação social e comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. O enredo poderia ter sido mais trabalhado, explorando as questões de um autista, servindo assim para esclarecer algumas de suas reais dificuldades. Não é o caso, pois tanto Luke quanto Zac apresentam comportamento difuso, insuficiente para retratar a proposta.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Um certo olhar

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Autismo, aceitação, diferenças, amizade, relações afetivas, familiares e sociais.
SINOPSE
Alex (Alan Rickman) é um taciturno inglês que está no Canadá para se encontrar com a mãe de seu falecido filho. No caminho ele dá carona para Vivienne (Emily Hampshire), jovem que vai visitar a mãe. Na viagem um caminhão atinge o carro, matando Vivienne. Alex sai então à procura da mãe da jovem. Ao encontrá-la, descobre que ela (Sigourney Weaver) é autista. Linda não tem qualquer reação ao saber da tragédia, mas Alex decide ficar com ela até o funeral. É quando ele conhece Maggie (Carrie-Anne Moss), a vizinha sexy com quem se envolve.
Linda
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Mais do que falar sobre autismo, o filme oportuniza uma bela reflexão sobre nossas neuroses de cada dia. Explico melhor: Linda, uma autista de altas habilidades, a todo tempo sinaliza a obviedade da vida dos que são considerados “normais”. Um bom exemplo acontece quando ela repete, para seu hóspede “normal”, a frase: “perfecto mondo”. Ou seja, que normalidade é essa, na qual “fantasiamos” controle social de todos os nossos atos, ao considerar perfeito determinado padrão. Quer dizer, para ser socialmente aceito, o homem “normal” precisa se comportar de forma pouco autêntica?!?!? Quanto mais “polido”, menos autêntico e, ainda chamamos de patológico aquele que não consegue mentir, que é objetivo, autêntico e real. Sim, nossa neurose é politicamente correta! A vida é assim. Pois bem, nossa querida Linda nos mostra muito sobre o valor das pequenas coisas. Dentro de sua forma de funcionamento peculiar, ela revela o quanto perdemos contato com as pequenas coisas que poderiam fazer mais “sentido”. Tal qual sua filha, que era apaixonada pela singularidade da mãe, Alex descobre o encanto daquele ser, que além de aceitá-lo, pode ensinar muito sobre o quanto vida pode ser simples. Aliás, a filha já tinha sinalizado sobre o isolamento dele, sobre a evidência de sua solidão, um comportamento humani que a seduzia. Para a menina, as pessoas solitárias precisavam resgatar o contato com o mundo, assim, ela se candidatava ao lugar de facilitador desse processo. Escolher se aproximar de pessoas assim era para ela uma aventura. Ela dá o pontapé inicial para o melhor aprendizado que Alex pode ter, ou seja, aprender sobre sua capacidade de escolha. Nossa capacidade de escolha inclui o que fazer com o que fizeram de nós, podemos sair do lugar de “vítima das circunstâncias” e escolher fazer algo com a situação.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Adam

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Sindrome de Asperguer, Autismo, relação terapeutica, relações afetivas, familiares e sociais.
SINOPSE
O jovem engenheiro eletrônico Adam acaba de perder o pai. Com dificuldades de se socializar, vive isolado em seu excessivamente organizado apartamento em Nova York. Sua rotina se transforma quando a atraente Beth se muda para o andar de cima. Inicialmente reticente com o comportamento estranho do vizinho, ela aos poucos passa a conhecê-lo melhor e a entender as razões por trás de suas dificuldades de comunicação. Percebendo o interesse de Adam e a profunda conexão que se formou entre eles, Beth resolve dar uma chance ao relacionamento.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Adam é portador da Síndrome de Asperger, transtorno de espectro autista. Sua forma de funcionamento traz algumas peculiaridades, principalmente no que se refere à percepção. Costumamos considerar “Normal” ter a capacidade de selecionar o estímulo ambiental que nos interessa. Por exemplo, no universo dos neuróticos, escolhemos o que ouvir, o que ver, o que “perceber”. Muitas vezes, o trabalho da terapia é favorecer a ampliação da percepção, pois nossa tendência de selecionar o que é possível pode provocar comunicação ineficiente, causando sofrimento. Por outro lado, para compreendermos, de fato, o que estamos ouvindo, vendo, percebendo, é preciso focar no alvo de nosso interesse. Em Gestalt-terapia, chamamos de “figura” o estímulo em foco, e de “fundo” todo o restante. Assim, estando aberto ao fenômeno que se revela, ele é selecionado, “destacado”, em detrimento dos estímulos restantes, que vão para o fundo. O processo saudável consiste em trocas sucessivas de figura e fundo, de acordo com o interesse da pessoa, fluindo naturalmente e constantemente. A cada formação de sentido ou “fechamento de uma gestalt”, outro estímulo se torna figura e o anterior se torna fundo. Pessoas portadoras da Síndrome de Asperger não conseguem selecionar estímulos, o que transforma seu universo em alvo de múltiplos estímulos simultâneos. A sensibilidade com a informação sensorial, como luz, som, textura e gosto podem ser percebidas como invasivas, transformando o convívio social em uma ameaça insuportável. O isolamento social é consequência desse e de outros sintomas. Os “aspies” – como se autodenominam os portadores da síndrome – não apresentam nenhum traço físico aparente da doença e possuem inteligência normal, muitas vezes acima da média. Suas dificuldades de comunicação são confundidas muitas vezes como mera timidez, enquanto, na verdade, enfrentam problemas de primeira ordem relacionados à sociabilidade, compreensão da linguagem e interesse exclusivos por determinados assuntos, o que abala as estruturas convencionais na formação de vínculos com a sociedade. Dificilmente eles olham para seu interlocutor, sempre evitando o contato direto. Do mesmo modo, quando olham, eles não conseguem interpretar suas expressões faciais. Isso quer dizer que esteja você sorrindo ou com cara de zangado, a reação é a mesma e neutra, o que acusa a falta de entendimento das emoções. Essa característica provavelmente é uma das que mais lhes gera angústia, pois não conseguem compartilhar e entender os sentimentos do próximo. Uma característica peculiar da síndrome faz que seus portadores se interessem quase que exclusivamente por um único assunto, como pode ser visto com Adam. Cada caso é um caso, nem todos os sintomas são iguais ou têm a mesma intensidade nos portadores. O filme nos mostra como é para Adam, que depois de perder o pai, encontra-se perdido. Beth representa um vínculo nutritivo, que o auxilia a ampliar suas habilidades sociais, a partir de sua disponibilidade e carinho. O desdobrar da história, irá retratar alguns sintomas peculiares e novas revelações dentro  das possibilidades. Trata-se de um filme simpático, que não perde a chance de ser didático, pois a consciência da própria síndrome faz com que Adam explique parte do que ocorre em seu universo. A inaptidão para perceber a linguagem não verbal é amenizada pelo aprendizado lento, mas possível. O longa é super recomendado para melhor compreensão de outras formas de funcionamento no mundo, nem melhor nem pior, apenas diferente. Confira!




quarta-feira, 2 de abril de 2014

FILMES SOBRE AUTISMO

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Em homenagem ao DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO, OUTROS FILMES SOBRE AUTISMO:
O MENINO E O CAVALO
imageDurante uma viagem do Texas às estepes da Mongólia em busca de cura xamânica para seu filho autista, o casal Isaacson é visto lutando contra as dúvidas e comemorando as pequenas vitórias. Mas os vemos também no stress dos retrocessos e nos momentos de profundo cansaço e desânimo perante um desafio hercúleo. O pequeno Rowan tem uma relação especial com animais, principalmente cavalos, e esse é o fio condutor tanto da experiência, como do filme. A câmera viajante capta os comentários imediatos dos pais, em vez de reflexões ponderadas a posteriori. Daí um sentido de urgência, temperado pelo lirismo com que são tratados lugares e sentimentos.
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Para assistir o filme completo online: clique aqui.

O Nomimagee dela é Sabine (Elle s’appelle Sabine) – 2007

A atriz Sandrine Bonnaire narra a história da irmã Sabine, que é autista, através de imagens filmadas ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine, que depois de uma estadia infeliz num hospital psiquiátrico, passa a viver numa estrutura adaptada a ela. E, dessa forma, numa casa na região de Charente, na França, reencontra a felicidade. A partir desse episódio, o documentário mostra a penúria e o despreparo de algumas instituições especializadas e as dramáticas conseqüências que podem causar aos doentes.
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 Mais filmes a seguir

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Meu nome é Khan

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Autismo, “Síndrome de Asperger”, Luto, preconceito etnico, diferença, violência, amor, perdas, superação, potencialidades.
SINOPSE
O filme “My Name is Khan” conta a história de Rizvan Khan, um indiano portador da síndrome de Asperger's, um tipo de autismo. Depois que se muda para os Estados Unidos, Khan se apaixona por Mandira, uma cabeleireira separada que vive com o filho Sameer (Sam). Khan é maometano e Mandira, hindu, mas suas diferenças religiosas não impedem que se casem. Os problemas começam com o 11 de Setembro, quando passam a ser atacados por sua origem étnica e devido a generalizações preconceituosas. Depois de sofrer bullying por parte de colegas, Sam é morto em uma briga, e Mandira, revoltada, culpa o marido, e lhe diz que ele só poderia voltar depois que dissesse ao presidente da república que ele não é um terrorista, e que o filho dela também não era. Rizvan interpreta isso literalmente, e empreende uma peregrinação para ter sua esposa de volta.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Madrugada, carnaval, ligo a TV e encontro o filme no telecine. “Asperger” me chama a atenção na sinopse, mas a intenção era apenas que me ajudasse a dormir e depois poderia procurar o filme para assistir com calma. Eu já estava com muito sono, no entanto fui despertada pela trama que me envolvia mais e mais, a cada momento. Acabei por ver o filme completo, às vezes chorando, às vezes rindo, mas completamente encantada. Ultimamente tenho me deparado com filmes indianos imperdíveis, este é um deles, recomendo! Trata-se de uma trama muito bem costurada que aborda assuntos diversos. A história de uma pessoa diagnosticada com Síndrome de Asperger, e sua forma de funcionar no mundo diante das mais diferentes dificuldades que encontra em seu caminho. Khan é também mulçumano e está incluído no grupo das pessoas boas, pois como dizia sua mãe “só há uma única diferença entre os seres humanos, as pessoas boas e as más”. Apesar dos obstáculos impostos por seu funcionamento, o amor de sua mãe o permitiu desenvolver suas potencialidades, tornando-o um adulto inteligente e habilidoso. Ao trabalhar com a venda de produtos para salão de beleza, Khan conhece Mandira, uma cabelereira por quem se apaixona. Logo que compreende o que sente, embora tenha dificuldade tanto de expressar sentimentos como de fazer contato, ele se emprenha em convencê-la a se casar com ele. Mandira têm um filho que aos poucos vai se tornando também filho dele, que acaba por registrá-lo como tal. A família se muda para Los Angeles, onde a esposa começa o próprio negócio, um salão de beleza, onde o casal segue trabalhando, construindo a família tão desejada por ambos. Até aqui, somos convidados a compartilhar momentos de alegria com essa doce e pura criatura e sua determinação e pureza de lidar com o mundo. A trama muda de tom e nos proporciona momentos de tristeza e perplexidade diante de todos os acontecimentos a partir de 11 de setembro.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ocean Heaven

ocean heaven ASSUNTO
Autismo, relações familiares (pai e filho)

SINOPSE
Segundo os Centros de Controle de Doenças E.U., uma pessoa em cada 110 é carregado com autismo. Daí resulta que a China tem mais de 10 milhões de pacientes de autismo. Dafu (Wen Zhang) é um deles: ele parece distraído, repete as palavras de outras pessoas, nada com uma facilidade surpreendente, mantém tudo em casa em ordem exata, e talvez ele não é totalmente consciente da sua morte, as mães de alguns anos atrás. Trabalho em um aquário, Xing Chang (Jet Li) cuida do concurso deste filho 22 anos dele. Com a generosa ajuda dos vizinhos, os dois vivem felizes juntos. No entanto, o pai entende muito bem que no final, ele terá de afastar-se do mundo, deixando seu filho sozinho e que dia virá mais cedo do que todos estão prontos para acreditar. Este filme é uma ode a um pai que está decidida a encontrar um abrigo para o seu filho antes que seja tarde demais. No processo, o menino atinge um grau de independência necessário.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
A história do amor incansável de um pai pelo seu filho autista. O filme é uma colaboração filantrópica, para chamar a atenção para o autismo, pois a China abriga mais ou menos dez milhões de autistas. Para se ter uma ideia, o salário de Jet Li para participar do filme foi... um dólar. Um dólar somente! E, segundo críticos, sua atuação é soberba. Jet Li interpreta Wang Xincheng, o dedicado pai de Wang Dafu, um jovem autista. Porém há um problema: Xincheng descobriu que sofre de câncer terminal do fígado e então decide tirar sua vida junto com seu filho por meio de afogamento. Porém Dafu consegue escapar nadando. Com isso Xincheng acredita que talvez o destino de Dafu possa ser diferente, então começa a missão de ensinar seu filho a ser independente, para que possa futuramente viver sem o pai. O filme é sensível e explora a relação entre o pai e um filho, o amor, o carinho e cuidado que são atributos esperados em um pai. O foco é na relação, independente do diagnóstico, por isso é recomendado para toda a família

Amadeus

amadeus ASSUNTO
Autismo, Síndrome de asperger, relações sociais, inveja
Mozart nasce com o dom da música e o filme  retrata a personalidade extremamente criativa dele, em contraste com um mundo que rasteja na insanidade e na inveja. Autistas "funcionam" em diferentes graus de inteligência, mas no geral os “asperger” possuem uma inteligência que pode ser normal ou mesmo acima da média, como no caso de Mozart.  Amadeus é um filme maravilhosamente triste. Amadeus também fala sobre frustrações. A frustração de não ser tudo aquilo que se deseja. A frustração de saber que há alguém infinitamente melhor precisamente naquilo que mais admiramos e tentamos alcançar. É sobre a frustração de ver um legado esquecido à medida que a velhice se aproxima. Amadeus mostra-nos os extremos sentimentais que podemos experimentar. Fascínio e repulsa, amor e ódio, sentimentos que, no fundo, se complementam. Leia mais clicando aqui
SINOPSE
A história do filme de Milos Forman, que nos fala da vida e obra de Mozart, passou-se no século XVIII, na Áustria, e relata-nos as peripécias da vida de um dos mais grandiosos músicos vistos até hoje, o grande génio pianista e compositor Wolfgang Amadeus Mozart. Tudo começa com a confissão de António Salieri, num hospício, dizendo que havia estado envolvido na morte de Mozart (seu ídolo sem comparação, mas que tanto invejava) e afirmando que tudo o que tinha feito, tinha sido impulsionado pela sua vontade de ser um grande compositor. Salieri não se conformava com o fato de que homens tão vulgares e ordinários pudessem alcançar tantos objetivos sem esforço e de que aqueles que trabalhavam e lutavam pelos seus sonhos, nada conseguiam. A banalidade dos homens e a sua mediocridade falavam, por vezes, mais alto que o real valor de u, Homem e, embora Mozart demonstrasse uma absoluta falta de nível, o seu talento sobrepunha-se à vergonha de uma mente sem ideais e sem valores. Salieri desejava ser imortal, não cair no esquecimento, e por isso engendra um plano para pôr um ponto final à situação crítica de ser “ultrapassado” por Mozart. Movido pela inveja e pela obsessão da lembrança eterna, e também pela vontade de castigar Deus pela sua “injustiça”, decide monopolizar toda uma situação em que joga com a vontade de matar Mozart, mas fazendo-se ser seu amigo, para que ninguém suspeitasse de tal coisa, mas Mozart, já enfermo e muito fraco, acaba por falecer, com uma ópera por acabar e também com a missa dos mortos, o réquiem [encomendada por Salieri, desconhecendo Mozart esse pormenor, para celebrar a sua própria morte].
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Loucos de amor

loucos de amor ASSUNTO
Síndrome de Asperguer, Autismo, sexualidade

SINOPSE
Comédia romântica inspirada na vida de duas pessoas com a Síndrome de Asperger, uma forma de autismo, cujas disfunções emocionais ameaçam sabotar seu recém-iniciado romance. Donald é um cara legal, mas um motorista de táxi sem sorte que ama os pássaros e tem uma habilidade fora do comum com os números. Como muitos portadores da Síndrome, ele gosta de padrões e rotinas. Mas quando a bela, mas complicada Isabelle se junta ao seu grupo de ajuda aos autistas, sua vida - e seu coração - ficam de cabeça para baixo.



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Donald lidera um grupo de ajuda com pessoas com perturbações semelhantes como forma de não sentir-se só. Isabelle aceita sua doença e suas dês (vantagens), ao contrário de Donald. Surge o romance tumultuado, que desafia seu próprio desejo de ser “normal”. Flertes, ciúme, rompimentos românticos, mal-entendidos, timidez, reaproximações, e todo um continuum de situações comuns a qualquer casal, acontecem de forma interessante.Somos atraídos para o território pessoal de pessoas que, tendo que viver com dificuldades de comunicação, com timidez e inseguranças, com agressividades e descontroles, condicionados a padrões e rotinas, esforçam-se continuamente por serem independentes. É um conto a respeito do poder do amor incondicional, da aceitação da diferença, do apoio mútuo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mary e Max

mary e max ASSUNTO
Saúde mental, exclusão social, compulsão alimentar, autismo, alcoolismo, Síndrome de Asperger, obesidade, gênero, amizade
É uma animação para adultos do diretor australiano Adam Elliot, que versa sobre a solidão e a vulnerabilidade humana, usando a comédia e a tragédia como tempero da sua narrativa. É uma animação que consegue falar poeticamente sobre questões sociais e de saúde mental: trabalho alienado, exclusão social, marginalidade conferida aos doentes mentais, compulsão alimentar, alcoolismo, síndrome de aspenger, suicídio; e do quanto essas questões acabam promovendo ao indivíduo uma sensação de isolamento social. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais. Mary é uma garotinha australiana de oito anos, que não tem atenção dos pais, um pai taxidermista nas horas vagas e uma mãe alcoólatra. Max é um senhor judeu de 44 anos, que frequenta uma espécie de "comedores compulsivos anônimos", solitário e meio autista (na verdade, descobrimos mais tarde que ele tem Síndrome de Asperger). Daí, dessas duas almas solitárias (exceto pelo galo de estimação e pelo amigo invisível de Max), nasce uma amizade baseada na troca de cartas (e de presentinhos juntos). Mary e Max é um drama adulto, que tem seus momentos de alívio cômico, mas que é basicamente, um drama. E até meio depressivo. Apesar do clima bastante depressivo em várias partes (como quando Mary se vê no fundo do poço), o filme consegue não se tornar maçante com um clima pesado demais. Além dos diálogos (via cartas) serem muito bons, há ainda diversos alívios cômicos espalhados, o que quebram um pouco o ritmo sombrio e não deixam o filme ser apenas lágrimas. O filme critica a sociedade-do-pouco-contato em que vivemos, mostrando os vícios e as fobias dos personagens, não só dos protagonistas como também dos coadjuvantes, como a mãe e o vizinho de Mary; a vizinha e os cidadãos que Max observa. Uma frase, aparentemente simples, dita pelo médico de Max, Dr Hazelhof, resume o filme: “a vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.

SINOPSE
Mary e Max é uma animação stop motion feita com massa de modelar, ou a popular massinha. Filme australiano, aconta a emocionante história (baseada em uma história real) de dois solitários muito diferentes, que por um acaso, acabam se tornando amigos através de cartas (algo que hoje equivaleria a você adicionar/seguir alguém sem conhecê-lo "ao vivo"). Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida.
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Trailer oficial

Temple Grandin

temple

ASSUNTO

Autismo, inclusão, superação

SINOPSE

Dirigido por Mick Jackson e com Claire Danes como Temple, o filme conta a história e a trajetória de uma das autistas mais conhecidas no mundo. Mostrando de forma intensa e detalhada como foi difícil o caminho desde o inicio do diagnostico  até receber o titulo de mestre em psicologia, o filme emociona e encoraja.Outro ponto forte do filme é mostrar como funciona a mente e a percepção visual de Temple.


TRAILER


O OLHAR DA PSICOLOGIA

O autismo é um distúrbio do desenvolvimento. Uma deficiência nos sistemas que processam a informação sensorial recebida faz a criança reagir a alguns estímulos de maneira excessiva, enquanto a outros reage debilmente.  O autismo é uma anomalia da infância que isola a criança de relações interpessoais. Ela deixa de explorar o mundo à sua volta, permanecendo em vez disso em seu universo interior. Os sintomas parecem surgir nos primeiros meses de vida. O bebê não responde da mesma forma que os demais. Não é surdo, pois reage aos sons. Mas suas reações a outros estímulos sensoriais são inconsistentes. O perfume de uma rosa recém-colhida no jardim pode provocar um ataque na criança – ou fazê-la recolher-se a seu mundo interior. Outros sintomas do autismo são esquivar-se ao toque alheio, ausência de fala com significado, comportamentos repetitivos, acessos de raiva, sensibilidade a barulhos altos ou incomuns e falta de contato emocional com as outras pessoas. Temple foi diagnosticada   aos 4 anos de idade. Na escola era chamada de "gravador", por repetir o que era dito sem parar. Dizer que uma criança autista não apresenta reação absolutamente nenhuma às outras pessoas é um equívoco, uma criança autista pode apresentar reações sociais numa determinada situação, mas não em outra. As crianças autistas manifestam tanta variação de talentos, Inteligência, gostos e atrativos sociais quanto as crianças ditas “normais”. Temple Grandim é um exemplo de que o diagnóstico não restringe o ser!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sei que vou te amar

 sei q vou te amar ASSUNTO
Autismo, TDAH, Casal e família, adolescência, relações familiares.
O filme fala do funcionamento de uma família e sua forma de lidar com o “diferente”. Os problemas enfrentados no cotidiano, por cada membro da família, são exibidos com sensibilidade e leveza, incluindo  o processo de adaptação do irmão adolescente ao encarar como sua, responsabilidade que afirma não ter sido sua escolha.
  SINOPSE
Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e TDAH e o funcionamento de toda sua família gira em torno de lhe oferecer um ambiente de vida seguro.  Thomas conhece Jackie Masters e começa a se apaixonar por ela. Quando sua mãe fica confinada à cama devido à gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar de seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie, especialmente quando isso desencadeia um violento confronto na família em sua festa de aniversário, que leva o garoto a uma viagem emocional repleta de frustrações e angústias.

Meu querido Frankie

querido frankie A SSUNTO
Deficiência auditiva, Relações familiares, infância
É a história de um menino de nove anos, Frankie que vive com a mãe e a avó, sempre mudando de casa. Ele é surdo (lê lábios, mas prefere não falar) e vive na expectativa de receber as cartas que o pai, marinheiro, lhe envia de tempos em tempos. Mas o público já sabe desde o começo que é a mãe que escreve essas cartas e que esse pai não existe. O filme conta a história das elaboradas tentativas de uma jovem mãe de proteger seu filho surdo da verdade sobre seu pai violento. A inquietude, a insegurança o amor e sobretudo a superação de seus temores, são mostrados em um drama com interpretação de excelentes atores. Você vai se envolver e se emocionar com a estória, ao descobrir porque as crianças têm muito a nos ensinar.


SINOPSE
Frankie (Jack McElhone) é um garoto de 9 anos que vive com sua mãe, Lizzie (Emily Mortimer), com quem segue de um lado para outro. Tentando proteger Frankie da verdade, Lizzie escreve cartas para ele em nome de um pai fictício, que trabalha a bordo de um navio que passa por terras exóticas. Porém o que Lizzie não contava era que logo o navio em que o "pai" trabalha estará aportando no lugar em que estão, o que faz com que ela tenha que escolher entre contar a verdade para o filho ou encontrar um homem desconhecido que se faça passar pelo pai de Frankie. Tudo corre de forma estranhamente natural e, quando todos os buracos na vida desta família pareciam preenchidos, a notícia de que o verdadeiro pai do garoto está morrendo pode mandar tudo por água abaixo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Meu filho meu mundo

Meu filho meu mundo

ASSUNTO

Autismo, relações familiares, relações afetivas

SINOPSE

Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses, seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam... Raun era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que somente o milagre do amor poderá salvá-lo.



TRECHO DO FILME

O OLHAR DA PSICOLOGIA
O que fazer quado o bebê apresenta um comportamento diferente do que é esperado? Como lifar com a situação? O filme de 1979, conta sobre a reação dos pais e a busca por soluções frente à situação. Com o título original Son-Rise: O milagre do amor, o drama retrata o dessenvolvimento de uma nova forma de olhar o autismo, sem permitir que o diagnóstico aprisione o ser. Após ter duas meninas, os pais coobservam  inquietude e algumas reações estranhas em Raun.  Na busca insensante de uma compreensão sobre suas reações, os pais recebem o diagnóstico de autismo. Apesar de concordarem com alguns sintomas do transtorno, os pais não se conformam com as perspectivas e os tratamentos disponíveis. Eles decidem, então, estudar uma forma de mergulhar no Universo do filho, para melhor compreendê-lo e ajudá-lo a ampliar suas potencialidades. Quem era a criança por trás daquele diagnóstico?  Partindo desta premissa, os pais iniciam o processo que inicia com amor, respeito e aceitação do filho como é.  Enfrentando dificuldades tanto sociais quanto individuais –sentiam-se responsáveis pelo seu distúrbio em alguns momentos-, eles desenvolvem um sistema para o tratamento de seu filho.  Música, comida e  jogos são utilizados como estímulo e reforço.  Entre diversas tentativas e erros, vitórias e derrotas, sucessso e regressão, os pais desenvolvem um programa capaz de inaugurar um canal de comunicação entre ele e o mundo. A história é comovente e passa por momentos de dor, frustração, desesperança, renovação, persistência e amor. O filme relata o processo de construção do programa Son-Rise, considerado até hoje como método de sucesso tratamento do autismo.