Deficiencia auditiva, compulsão sexual
O filme é baseado na história real de uma professora de deficientes auditivos, uma mulher reprimida sexualmente que de dia dá aulas como professora de crianças surdas, e à noite procura o prazer nos braços de homens desconhecidos. A procura de Mr. Goodbar mostra o lado mais escuro de encontros ocasionais em busca de sexo. Nem sempre os compulsivos sexuais conseguem manter o anonimato, já que têm um problema que pode atingir qualquer pessoa, independentemente de idade, sexo ou classe social. Pode acontecer com engenheiros, advogados, comerciantes, desempregados, médicos, professores e até artistas famosos e presidentes. Um dos exemplos mais ilustrativos de que não há pistas para identificar um compulsivo sexual na rua é o caso da dedicada professora primária Roseann Quinn, americana de 28 anos que inspirou o drama. Durante o dia, a fervorosa católica dava aula para crianças surdas, e era considerada um modelo de bom comportamento. A noite, a moça assumia sua compulsão por sexo, frequentando bares de Nova York em busca de parceiros. Voltava para casa sempre acompanhada de um homem diferente, um dos quais seria o responsável por seu trágico assassinato. O caso chocou os Estados Unidos, na década de 70, e serviu de inspiração para o enredo de um livro e filme de mesmo título.
SINOPSE
Baseado no best seller de Judith Rossner, "A procura de Mr. Goodbar" tem como atriz principal Diane Keaton, que faz o papel de uma mulher reprimida sexualmente. O romance foi baseado num fato real. "Mr. Goodbar" era o nome de um bar, em Nova York, no qual Roseann Quinn, professora irlandesa de 28 anos, encontrou seu último cliente. Ela morava sozinha no apartamento em que foi brutalmente assassinada. Trabalhava de dia numa escola de surdos e à noite saía com homens que encontrava em antros de perdição, levando uma vida de desespero existencial, que desembocava nos habituais exageros de álcool, drogas e sexo sem sentido. Pela noite, a comportada professora de surdos Theresa vira uma caçadora e satisfaz seus desejos com os mais diferentes homens que encontra pelos single bars da cidade. Na vida profissional, a professora Theresa é reconhecida pelos seus trabalhos com crianças deficientes auditivas. Já sua vida sentimental não está nada bem, principalmente depois de dois relacionamentos problemáticos consecutivos. Sem rumo, se envolve nas perigosas e agitadas noites da cidade. O filme conta o longo declínio auto-destrutivo de Theresa Dunn, Já perto do final, há uma revelação que tenta justificar o comportamento negativo de Theresa diante da vida.
Patricia querida, este filme é atualíssimo.Uma lástima que não o encontro para rever 33 anos depois.É uma verdadeira "paulada na moleira das mulheres que se esquecem de cuidar dos seus limites na sua liberdade sexual.
ResponderExcluirbjk
Jane Rodrigues
Na época do filme estava com muitas dúvidas sobre meu futuro e minhas crenças , refleti muito e entendi que não poderia viver sendo duas pessoas. Cometi muitos erros a partir daí, mas com certeza este filme me ajudou a refletir e a reduzir um pouco a lista.
ResponderExcluirAbraços,
Paulo
Neste exato momento esse filme está sendo transmitido pela tv Globo, no Corujão.
ResponderExcluirAchei-o interessante e decidi procurar alguma informação, nisso encontrei esse site.
Imagino eu que esse livro, a qual o filme se baseia, deva ser bom.
Agora voltarei minha atenção ao filme, que já está quase acabando. ^^
Abraços,
Junior Santana
Neste exato momento esse filme está sendo transmitido pela tv Globo, no Corujão.
ResponderExcluirAchei-o interessante e decidi procurar alguma informação, nisso encontrei esse site.
Imagino eu que esse livro, a qual o filme se baseia, deva ser bom.
Agora voltarei minha atenção ao filme, que já está quase acabando. ^^
É bom para qualquer tipo de ser carente, sou gay e vivo meio desse jeito. Confesso que tenho que escolher melhor onde e com quem tento ter relacionamentos sérios...
ResponderExcluirLuiz, obrigada por seu comentário. Gostaria de destacar a importância dos filmes como ferramenta terapêutica de grande valor. Uso seu comentário como exemplo, pois, certamente alguém já deve ter tentado te alertar a respeito, e não foi possível ouvir. Assim é a terapia, pois se utilizarmos o discurso "Olha o que está fazendo", por exemplo, não basta, soa como "mamãe tá aconselhando isso ou aquilo". O filme foi ferramenta poderosa no processo de "dar-se conta" e tocou você na sua forma de estar no mundo. Isso é tarapêutico, vale mais do que mil palavras. Obrigada por ilustrar muito bem o propósito desse site!!!
ResponderExcluirEsta magrugada acordei passando mal e enjoada porque comi uma guloseima que me fez mal. Depois de ter vômitado liguei a televisão e estava passando este filme. Depois que comecei a assistir não consegui parar. Um filme muito bom que poderia passar mais cedo. Com este filme aprendi a controlar minha liberdade e evitar más companhias.
ResponderExcluirAgradeço a todos que comentaram> aliás, isso me deu a idéia de um fórum. Vou estudar a possibilidade de implantá-lo para melhorar nossas trocas.Quanto aqueles que usarem palavrões, lamento, mas não poderei publicar.
ResponderExcluirAssisti e hoje comentei com minha mãe, que na época tinha seus 20 anos, não é surpresa que o mundo se mantenha da mesma forma depois de tantos anos passados. A sociedade, está se transformando há anos, porem toma uma velocidade muito frenética e sem direção. Alerta ao pais...
ResponderExcluirO filme é chocante e ao ser exibido pela Globo ontem nos faz meditar no quao é assutador o terrendo da compulsao e as consequencias, forte e espetacular!
ResponderExcluirTambém assisti pela primeira vez na Globo e busquei informações sobre o mesmo na web e acabei encontrando este site.
ResponderExcluirSou católico e o filme que é inspirado em um fato real e baseado em um best seller; nos mostra que a personagem principal recebeu de sua família os princípios religiosos católicos.
Acredito que o fundamentalismo ou fanatismo religioso não seja bom para ninguém, porém não podemos negar que exista muita sabedoria nos ensinamentos religiosos em relação ao respeito, amor e cuidado em que todos devemos ter com a vida e também com o corpo "templo divino" que abriga o nosso espírito durante nossa vida terrena.
Eu como homem e hetero acreditei durante muito tempo que o mais importante era o prazer material e carnal, usando o corpo para o prazer assim como o de minhas companheiras, porém hoje penso diferente, e realmente não e fácil a mudança e necessário muita reflexão e filosofia de vida.
Para as mulheres penso que o espaço conquistado na sociedade, direitos e liberdade são fundamentais para um mundo melhor e de grande valia para gerações futuras, dignificando a mulher como criatura divina e igual ao homem, porém é importante sempre lembrar que a liberdade tem limites e não se trata de libertinagem.
Digo sempre que o corpo da mulher é duplamente um templo divino, pois além de abrigar o seu próprio espírito, mantém após a concepção o dom de ser durante alguns meses a guardiã em seu próprio corpo de novas vidas e talvez tenha sido isso em cojunto com o desequilíbrio emocional que afetou o comportamente da personagem da trama levando-a ao declínio auto-destrutivo.
Porém mesmo para as mulheres que não podem passar pela experiência de uma gestação e ser mãe, devem sempre lembrar que a sua própria vida já é um grande dom divino e Deus a colocou aqui para amar e ser amada e não apenas para ter filhos. E quando digo amada não me refiro apenas ao amor homem e mulher, mas sim a todos os que estão no convívio da pessoa.
Há muita sabedoria na religiosade embora muitas vezes não enxergamos isso, buscando apenas o que é científico e material em uma sociedade cada vez mais materialista e sustentada pelo consumo e o fato de ter apenas por ter.
Paulo Arantes SP
Eu tenho 63 anos e não me lembro deste filme na época em que foi lançado. Vi agora na Globo,foi impactante. Me surpreendeu pela profissão tão digna que ela exercia e também pela postura que ela tinha perante a família, transmitia uma personalidade segura, algumas vezes até sendo um porto seguro para a irmã. Me pareceu um caso de dupla personalidade ou até mesmo bipolaridade. Enfim é a vida com suas surpresas. bjs Itamar
ResponderExcluirEu li o livro e posso dizer que é muito bom, Junior. Recomendo.
ResponderExcluirsinalizo sobre a questão da compulsão sexual, que pode atingir qualquer um(a),existe tratamento, bem como irmandades anonimas que tratam deste assunto. Por vezes beirando um vício, sugiro, que assistar também SHANE 2011, fala sobre o mesmo assunto.Abraço.
ResponderExcluirInteressante sua contribuição, Sr. (a) Anônimo (a). Vou procurar o filme Shane, assim que assistir farei a postagem, seu comentário será bem vindo!
ResponderExcluirObrigada
Anônima. O nome correto do filme , é Shame, (vergonha) de 2011, fala sobre um executivo, que usa as mulheres em seu vício sexual, e o fundo do poço.Foi lançado este ano.Muito bom para refletir sobre a liberdade sexual e o perigo de se aprisionar em si mesmo .Saudaçôes.
ResponderExcluirPodemos substituir os bares no filme e no livro, por sites de relacionamentos. Filme atualissimo.
ResponderExcluirEntendo sua sugestão, entretanto também considero atual na noite carioca, quiçá outras metrópoles. Diariamente, chegam ao consultório pessoas que buscam o amor próprio fora de si, através de experiências arriscadas assim. A importância do filme, considero assim, está na possibilidade dessas pessoas se darem conta do seu funcionamento (muitas vezes se comportam assim sem que tenham consciência). Abçs
ExcluirEsse filme marcou minha vida, sou um dependente do sexo e ta dificil parar, esse filme me atraiu muito na epoca, acho que tenho desvio, pois esse tipo de vida me atrai.
ResponderExcluirQuerido (a),
ExcluirO filme retrata um comportamento comum a muitas mulheres em determinada fase, quando sentem-se perdidas, sem perspectiva, no vazio. Mais do que a compulsão sexual, a professora é extremamente reprimida. Ela não tem noção do quanto está se arriscando, se perde numa busca insana. A indicação do filme, muitas vezes ajuda a pessoas com comportamentos semelhantes a se darem conta dos riscos que estão correndo, descobrindo a necessidade de buscar ajuda. O filme SHAME, de 2012, tem como tema a compulsão sexual masculina. Neste, acompanhamos a trajetória de Brandon, um executivo bem-sucedido que ocupa suas noites e tardes (e manhãs também) em encontros sexuais dos mais diversos. Em breve, postarei sobre. No mais, obrigada pela participação, volte sempre!
Abçs
Para além dos comentários moralistas... penso que devamos analisar o filme a luz de seu contexto... meados dos 70, Era Disco, Feminismo... usar drogas, e transar com uma pessoa diferente a cada noite -não era considerado patologia! A protagonista, assim como seu algoz, são vítimas da hipocrisia social... ela uma mulher originária de família católica irlandesa, reprimida, buscando sua identidade como mulher - uma identidade que seja diferente de sua mãe - personagem bastante apagada no filme..ele, um homossexual que nega sua orientação gay... o filme, em vários momentos nos revela sua época...como por ex. a cena em q a protagonista brinca com uma camisinha como se fosse uma bixiga...rs...coisa inimaginável em nossos dias... Interpretar este filme sem considerar seu contexto sociológico, me parece bem parcial... Analisar o comportamento da protagonista sem um olhar sociológico, nos leva a depositar toda a carga de culpa no indivíduo ... Por fim, sua análise me parece enviesada, o que não a torna ilegítima, no entanto, me parece relevante ressaltar que o filme não pretende suscitar nenhuma mensagem moral sobre o comportamento da protagonista, muito menos retratá-la como uma doidivanas... Teresa me parece muito mais, uma mulher que vive as idiossincrasias do seu tempo - sem um interlocutor para dividir suas angústias...quem sabe, se fosse um filme do Woody Allen teríamos um psicanalista no roteiro rsrs
ResponderExcluirConcordo contigo. E também acho que ela tem traços de borderline
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