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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O filho da noiva

o filho da noiva ASSUNTO
Relações familiares, Mal de Alzheimer, relações afetivas, conflito de gerações, terceira idade.
O filme consegue falar de muitos dos dramas comuns a muitas famílias sul-americanas. Fala também sobre a possibilidade de existir um novo olhar sobre todas as coisas que já estavam “naturalizadas”, percebidas como única forma de existir. É também sobre o exercício de “desacelerar” e permitir novas percepções, deixar acontecer, sentir como é apenas. É sair do lugar de “sabermos como é” e descobrir como se tornou, ou melhor, como está sendo, então. É sobre perceber o óbvio.
“O Filho da Noiva” conta à transformação na vida de um homem após um grave problema cardíaco. Rafael Belvedere (interpretado por Ricardo Darín) administra o restaurante do pai, carrega consigo o sentimento de nunca ter sido capaz de agradar a mãe (Norma Aleandro de “A História Oficial”) que sofre de Alzheimer; ele tem um relacionamento amoroso de pouca profundidade com uma bela jovem e mal consegue tempo para inteirar-se da vida da filha. Esse cenário de pressão, de tempo escasso e de instabilidade emocional é o ideal para um ataque de nervos. Rafael não consegue escapar do apelo de seu corpo, e seu espírito atingido pelo baque, pelo sinal de alerta, começa a reavaliar suas prioridades e escolhas. Leia mais clicando aqui
Há o conflito de gerações, há o conflito amoroso, há o conflito entre os excessos do egoísmo e estar aberto aos outros. Mas, são todos equalizados para funcionar nas chaves mais diversas de dramaticidade, e nunca se tornam os únicos conflitos em cena, pois assim é a vida: temos várias bolas no ar, e elas não podem cair. Leia mais...
O segredo da trama de Campanella está no tratamento delicado das relações humanas.(...) Mal de Alzeheimer: (...)A história se baseia na experiência real do diretor, cuja mãe realmente sofre da doença. Quando convidou Norma Aleandro para o difícil papel, a atriz temia não alcançar o ponto certo da interpretação. Campanella levou Norma a um passeio de carro, juntamente com sua mãe. Escondida no banco de trás do automóvel, bastou à atriz alguns momentos para entender a situação. Na tela, o desempenho de Norma surpreende pela segurança. Leia mais...
É da sensibilidade na natureza humana e nossa capacidade de viver o dia a dia que se faz o filme. Como todos os filmes de Campanella traz o problema da crise econômica e a situação atual da Argentina. Mais aqui.
SINOPSE
2002 -Aos 42 anos Rafael Belvedere (Ricardo Darín) está em crise, pois assumiu muitas responsabilidades e não tem mais tempo para qualquer tipo de diversão. Boa parte de seu tempo é gasto no gerenciamento do restaurante fundado por seu pai. Rafael é um quarentão que separou-se da esposa há três anos, e agora tem uma nova namorada. Também possui uma filha, a quem vai ver sempre que possível, com toda liberdade. O restaurante está passando por uma crise, devido à situação econômica na Argentina. Seu pai, um sujeito engraçado, de bem com a vida, tem um único arrependimento: não ter se permitido casar-se na igreja, por questão de crença (ou falta dela). E ele decide que já está na hora de fazer isso. O problema é que sua esposa tem Mal de Alzheimer, e mal pode reconhecer sua família. Junto com seu filho, eles devem apressar-se para realizar a cerimônia antes que a doença avance mais ainda. Por fora, ainda há um velho amigo de infância de Rafael, que reencontra-o depois de muito tempo, e começa a demonstrar interesse em sua namorada....
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Aurora Boreal

aurora boreal ASSUNTO
Luto, terceira idade, Mal de Parkinson
Falando da dificuldade de elaboração do luto, conhecemos perspectivas diversas sobre a perda de pai e de um filho. Logo percebemos que a adolescência tardia de Duncan é muito mais uma reação ao luto, do que apenas falta de perspectiva de sua geração. No encontro com seus avôs, o jovem inicia seu processo de reencontro com sua história, enfrentando seu luto conquista o amadurecimento e um novo lugar. Passamos, então, a acompanhar seu encontro com o processo de envelhecimento de seus avós. As angústias do Mal de Parkinson, doença que se agrava em seu avô, são compartilhadas na relação. Neste mágico reencontro aonde ele assiste o inevitável perecimento do avô, o jovem Duncan acorda de seu hibernar juvenil, se apaixona e amadurece.
SINOPSE
Um jovem leva uma vida desregrada depois da morte de seus pais. Ele vive se divertindo nas madrugadas e enchendo a cara ao lado de seus amigos, além de sempre trabalhar em empregos de segunda categoria, e ainda assim poucas vezes consegue se manter muito tempo neles. A saúde de seus avós é precária, e ele não tem muitas perspectivas na vida. Porém tudo pode mudar de figura a partir do momento em que ele conhece uma jovem séria, madura, responsável e que sabe o que quer da vida. Os dois logo se apaixonam e se vêem envolvidos em um grande caso de amor. Mas ela está prestes a mudar para a Califórnia. Para seguir sua vida ao lado dela, ele terá de provar que amadureceu e que a vida pode oferecer muito mais do que bebedeiras com amigos.
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Meu Pai, uma Lição de Vida

meu pai uma lição de vida ASSUNTO
Terceira idade, relações familiares, afetivas, casal.
O filme aborda temas importantes como a relação familiar, os cuidados com o idoso, o acolhimento residencial ao invés da inclusão em instituição asilar  e deixa grandes lições sobre a importância família, sobre a vida, o amor, o respeito, a renúncia, a amizade, o zelo e proximidade entre pessoas num período tão delicado como o estágio do envelhecimento.
“A doença da esposa faz o filme fluir como uma parodoxal lição de vida – porque o que seria apenas uma crepuscular, trágica e asfixiante história de velhos em doenças terminais, num universo terrível, adquire um sentido de esperança a medida que se descobre que é preciso estar atento aos sentimentos e as sensações.” …leia mais clicando aqui
Dentre as muitas cenas imperdíveis, podemos ver sua inquietação quando percebe conflito em família, momento em que os abraça e reforça a importância do amor em família, acima de tudo. Depois, ao tentar explicar seu novo entusiasmo pela vida no caminho da morte, ele diz a esposa: - “Morrer não é pecado. Pecado é não viver!". Então, acho que isso resume que o filme é uma lição para todos nós, não é? Vale a pena, procure na locadora, na Internet, onde quiser. Mas, não perca essa fita de 1989, mas extremamente atual!
SINOPSE
1989 -John (Ted Dansen) é um empresário apegado à rotina de seu trabalho e que se vê em uma situação delicada com o adoecimento de sua mãe Beth (Olympia Dukakis), uma mulher racional, controladora, autoritária que não permitia que o marido fizesse quase nada, todas as decisões parecia lhe pertencer. Ela e Jack (Lemmon) estão casados a muito tempo e tiveram dois filhos: John (Dansen) e Annie (Kathy Baker) que são independentes, cada um com sua vida e seu ritmo. A partir da hospitalização da mãe, o filme mostra uma realidade muito difícil: o marido Jack é totalmente dependente de sua mulher e agora seu filho precisa ajudá-lo na redescoberta de sua própria individualidade, seus gostos etc. Embora a vida profissional de John, o filho, seja uma estressante loucura, ele abre mão de tudo para ficar mais tempo ajudando seu pai nessa nova etapa da vida, sua nova rotina, onde tudo era um desafio, do vestir-se sozinho aos cuidados domésticos, ainda mais  que a mãe ainda permaneceria mais alguns dias hospitalizada. Infelizmente, após a saída da mãe a família descobre que o pai está com câncer e a forma como ele, o pai, foi informado do diagnóstico, levou-o a um choque perturbador e seu filho John, antes tão distante de tudo e de todos, agora reúne forças para cuidar de seu pai no afã de vê-lo recuperado. Em meio a tudo isso, John percebe o quanto distanciou-se não apenas de seus pais, mas também de seu filho Billy (Ethan Hawke)  que morava então no México e quase não tinha contato, tornando-se estranho um para o outro. Essa relação distante fica visível quando o seu filho visita os avós e então John tenta resgatar os laços perdidos dessa relação e inicia uma conversa com uma série de questionamentos no intuito de conhecer melhor a vida de seu filho que a princípio não entende o propósito e até estranha muito, mas permite essa tentativa de proximidade através do diálogo sincero.
Trailer em inglês Clique aqui

sexta-feira, 18 de março de 2011

Minha vida sem mim

minha vida sem mim ASSUNTO
Relações familiares, afetivas, sociais, auto-descoberta, morte/vida
Sem perder tempo com futilidades, Ann dedica toda a energia que lhe resta para resolver as questões de sua vida. A reflexão é muito válida, porque, afinal de contas, “para morrer basta estar vivo”. Todos vão morrer um dia, é uma questão de tempo, sabemos. No entanto, mesmo assim, muitos de nós deixamos sonhos às margens da vida, enquanto acumulamos mágoas nos porões da memória. Através da descoberta da morte eminente, a personagem nos convida a refletir sobre a vida, nossas escolhas, nossa forma de estar no mundo. O filme brinda a vida através de um assunto tão pouco encarado por todos nós, a morte.
Lidar com a possibilidade da morte não é uma coisa fácil, seja na vida real ou no cinema a perda é sempre brutal e dolorosa. Sempre relacionada a algo assustador e soturno, em “Minha Vida Sem Mim”, a diretora Isabel Coixet reveste a morte com uma áurea mais suave e até mesmo romântica, sem esquecer a realidade.É um filme que acorda, que desestabiliza, que nos diz o quanto somos impotentes e um pouco paranóicos com relação a muitas coisas na vida. Desmistifica um pouco a morte e mostra que a vida não precisa ser tão cheia de seriedade ou tão cheia de comédia para ser vivida. O interessante é que todas as reflexões são passadas de forma comovente, às vezes triste, sem lições de moral, sem sermões infinitos, às vezes metaforicamente, outras não. E enquanto a protagonista vai morrendo, ela vai descobrindo a vida, assim como o espectador. Tudo nos leva a uma jornada de questionamentos, a uma revisão de nossas prioridades e a perceber, que mesmo com ou sem a nossa presença, a vida continua. Leia mais clicando aqui
SINOPSE
Tendo apenas 23 anos, Ann (Sarah Polley) é mãe de duas garotinhas, Penny (Jessica Amlee) e Patsy (Kenya Jo Kennedy), e é casada com Don (Scott Speedman), que constrói piscinas. Ela trabalha todas as noites na limpeza de uma universidade, onde nunca terá condições de estudar, e mora com sua família em um trailer, que fica no quintal da casa da sua mãe (Deborah Harry), uma mãe com um coração partido que se transformou numa mulher amargurada. Ann mantém uma distância obrigatória do pai, pois ele há dez anos está na prisão. Após passar mal, Ann descobre que tem câncer nos ovários. A doença alcançou o estômago e logo estará chegando no fígado, assim ela terá no máximo três meses de vida. Sem contar a ninguém seu problema e dizendo que está com anemia, Ann faz uma lista de tudo que sempre quis realizar, mas nunca teve tempo ou oportunidade. Ela começa uma trajetória em busca de seus sonhos, desejos e fantasias, mas imaginando como será a vida sem ela e um pai que está há dez anos na cadeia.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O amor e outras drogas

o amor e outras drogas ASSUNTO
Relações afetivas e sociais, Mal de Parkinson, sexualidade.
Não há grandes mergulhos nos assuntos propostos, mas é na leveza temos um desdobramento cativante e até provocador. A fita nos convida a pensar, seja sobre os mecanismos de defesa apresentado pelos personagens, ou sobre os bastidores das indústrias farmacêuticas .Misturando comédia e drama, o filme discute questões sérias. Jamie largou a faculdade de medicina para trabalhar em uma loja de eletrônicos, como que competindo com o pai para mostrar-se no controle de sua própria vida. Mas Jamie acaba sendo despedido da loja, e passa a vender produtos bem menos inofensivos quando entra para o time de representantes da gigante farmacêutica Pfizer. A falta de ética é usada para efeito cômico em diálogos e os personagens obedecem a um único objetivo: fazer com que médicos receitem o medicamento da Pfizer ao invés do concorrente. Entra em cena Maggie, personificando uma das fantasias masculinas como a garota que quer só sexo, dispensando as complicações de um relacionamento - fachada que proporciona escape fácil, evitando assim o risco da dor que todos corremos ao amar. A garota compartilha de sua filosofia anti-romântica, mas é vítima do mal de Parkinson, mesmo tendo apenas 26 anos. Ao se relacionar com Maggie, ele vai descobrindo seu lado “humano”, palavra essa usada pelos próprios personagens como forma de entender que o amor entre os dois estava por florescer. Maggie, por sua vez, é bem mais explícita em suas atitudes e também tem no sexo casual e selvagem o escape da tristeza de sua doença precoce. Nisso, acompanhamos a evolução do relacionamento dos dois, enquanto a doença de Maggie progride e, graças ao advento do Viagra, a carreira de Jamie ascende. Torna-se muito interessante para o público (e para o próprio Jamie) descobrir, aos poucos, as origens da aversão da moça ao conceito de romance, processo que também faz com que o vendedor passe a entender muito mais sobre si mesmo.
SINOPSE
2011- Jamie (Jake Gyllenhaal) é um vendedor que usa seu charme tanto no trabalho quanto com as mulheres para se dar bem. A história transcorre na segunda metade da década de 1990, período em que o Viagra era a sensação do momento. O carismático e mulherengo Jamie inicia um emprego como representante de uma poderosa indústria farmacêutica. Em uma visita ao consultório médico, esbarra com a charmosa e atraente Maggie (Anne Hathaway), que, com 26 anos, sofre de Mal de Parkinson. Ambos descobrem afinidades e, a partir do encontro inicial, estabelecem uma relação descompromissada, na qual o sexo, somente o sexo, é o "protagonista". Mas não demora até que o caso se transforme em uma história de amor. O relacionamento enfrenta barreiras na resistência de Maggie em assumir o namoro, por causa da prematura doença.
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meu pé esquerdo

Ameu pé esquerdo SSUNTO
Deficiência física, superação, preconceito, inclusão.
Não há como deixar de aprender com histórias como a de Brown, que as condições de adversidade representadas por uma paralisia cerebral ou pelo atrofiamento de um dos membros são impedimentos apenas em nossa própria cabeça e que, esforço, dedicação e solidariedade são elementos que podem promover autênticos milagres. O filme não é só mais uma história de auto-superação, é um clássico desses que ensinam e ao mesmo tempo constrangem, pois que dotados de alta dose de sensibilidade, verdade e genialidade. Entretanto, com muito esforço e persistência, unindo a vontade de viver com necessidade de se expressar, ele consegue atingir seu principal objetivo, ser visto e tratado com igualdade.A arte foi para ele, a forma mais coerente de se expressar, de transmitir seus sentimentos e de provar sua autonomia para todos que o viam como um “pobre vegetal”, pois foi através da literatura e da pintura, principalmente dessa última, que ele se revelou e conseguiu atingir o interior das pessoas, conseguiu também, transpor preconceitos, propalar seu drama e além de conquistar o respeito da comunidade encontrou um meio para sobreviver financeiramente.
SINOPSE
No papel em que merecidamente ganhou o Oscar® , Daniel Day-Lewis* tem uma interpretação "inteligente, engraçada e leve" (Los Angeles Times) no papel de Christy Brown, escritor, poeta, pintor... e vítima de paralisia cerebral. Em uma história que "explode com paixão, humildade e vida", Meu Pé Esquerdo revela-se uma "conquista de enormes proporções" (Rex Reed)!
O 10º de um total de 22 filhos de uma família pobre irlandesa, Christy sofre de paralisia cerebral tão grave que por vários anos ele é considerado um "tonto". Mas em uma luta apaixonada, ele utiliza o único membro sobre o qual conseguiu algum controle - seu pé esquerdo - para escrever um apelo para a única pessoa que pode ajudá-lo a conseguir desenvolver seu potencial: "Mãe". Essa é a primeira de muitas palavras - e trabalhos - que Christy irá utilizar para superar sua amarga solidão, raiva e sexualidade reprimida para assombrar o mundo com o talento sem paralelo - e felizmente revelado - de um verdadeiro artista. .
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mary e Max

mary e max ASSUNTO
Saúde mental, exclusão social, compulsão alimentar, autismo, alcoolismo, Síndrome de Asperger, obesidade, gênero, amizade
É uma animação para adultos do diretor australiano Adam Elliot, que versa sobre a solidão e a vulnerabilidade humana, usando a comédia e a tragédia como tempero da sua narrativa. É uma animação que consegue falar poeticamente sobre questões sociais e de saúde mental: trabalho alienado, exclusão social, marginalidade conferida aos doentes mentais, compulsão alimentar, alcoolismo, síndrome de aspenger, suicídio; e do quanto essas questões acabam promovendo ao indivíduo uma sensação de isolamento social. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais. Mary é uma garotinha australiana de oito anos, que não tem atenção dos pais, um pai taxidermista nas horas vagas e uma mãe alcoólatra. Max é um senhor judeu de 44 anos, que frequenta uma espécie de "comedores compulsivos anônimos", solitário e meio autista (na verdade, descobrimos mais tarde que ele tem Síndrome de Asperger). Daí, dessas duas almas solitárias (exceto pelo galo de estimação e pelo amigo invisível de Max), nasce uma amizade baseada na troca de cartas (e de presentinhos juntos). Mary e Max é um drama adulto, que tem seus momentos de alívio cômico, mas que é basicamente, um drama. E até meio depressivo. Apesar do clima bastante depressivo em várias partes (como quando Mary se vê no fundo do poço), o filme consegue não se tornar maçante com um clima pesado demais. Além dos diálogos (via cartas) serem muito bons, há ainda diversos alívios cômicos espalhados, o que quebram um pouco o ritmo sombrio e não deixam o filme ser apenas lágrimas. O filme critica a sociedade-do-pouco-contato em que vivemos, mostrando os vícios e as fobias dos personagens, não só dos protagonistas como também dos coadjuvantes, como a mãe e o vizinho de Mary; a vizinha e os cidadãos que Max observa. Uma frase, aparentemente simples, dita pelo médico de Max, Dr Hazelhof, resume o filme: “a vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.

SINOPSE
Mary e Max é uma animação stop motion feita com massa de modelar, ou a popular massinha. Filme australiano, aconta a emocionante história (baseada em uma história real) de dois solitários muito diferentes, que por um acaso, acabam se tornando amigos através de cartas (algo que hoje equivaleria a você adicionar/seguir alguém sem conhecê-lo "ao vivo"). Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida.
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Trailer oficial

Tempo de despertar

ASSUNTO
Neuropsicologia, reabilitação, relação terapêutica
Mount Carmel era um hospital para doentes crônicos, onde estavam confinados aproximadamente 80 pacientes pós-encefalíticos que teriam sobrevivido à grande epidemia de doença do sono (encefalite letárgica) que ocorreu após a I Guerra. Sacks esteve pela primeira vez em Mount Carmel em 1966 e, nessa época, os médicos consideravam que hospitais ou asilos para doentes crônicos eram lugares desinteressantes, onde breves visitas aos doentes confinados nestes hospitais eram mais do que suficientes. Clinicar em Mount Carmel foi uma decisão autentica tomada por Sacks, conforme cita em seu livro "Tempo de despertar" (que forneceu material para o filme), onde revela porque decidiu estudar a doença do sono: “O que me instigou na época foi o espetáculo de uma doença que nunca era a mesma em dois pacientes, uma doença que podia assumir qualquer forma possível — denominada corretamente fantasmagoria pelos que primeiro a estudaram”. Em 1969, Sacks começou a ministrar a droga que teria permitido o despertar de seus pacientes e resultado numa experiência fascinante, reveladora de efeitos e comportamentos absolutamente inesperados. Na época, a L-dopa (levodihidroxifenilalanina), um medicamento desenvolvido para sanar a carência do neuro transmissor dopamina, era considerada uma droga experimental e a sua utilização estava condicionada a supervisão do FDA (Food and Drug Administration). A experiência que Sacks teve com os seus pacientes foi critica para o desenvolvimento de uma nova visão sobre a medicina. A questão não se resume a uma elaboração conceitual: Sacks experimentou uma profunda empatia com seus pacientes e foi capaz de observar e reconhecer que os efeitos provocados pela dosagem da L-dopa eram complexos e imprevisíveis.
SINOPSE
Bronx, 1969. Malcolm Sayer (Robin Williams) é um neurologista que conseguiu emprego em um hospital psiquiátrico. Lá ele encontra vários pacientes que aparentemente estão catatônicos, mas Sayer sente que eles estão só "adormecidos" e que se forem medicados da maneira certa poderão ser despertados. Assim pesquisa bem o assunto e chega à conclusão de que a L-DOPA, uma nova droga que já estava sendo usada para pacientes com o Mal de Parkinson, deve ser o medicamento ideal para este casos. No entanto, ao levar o assunto para o diretor, ele autoriza que apenas um paciente seja submetido ao tratamento. Imediatamente Sayer escolhe Leonard Lowe (Robert De Niro), que há décadas estava "adormecido". Gradualmente Lowe se recupera e isto encoraja Sayer em administrar L-DOPA nos outros pacientes, sob sua supervisão. Logo os pacientes mostram sinais de melhora e também mostram-se ansiosos em recuperar o tempo perdido. Mas, infelizmente, Lowe começa a apresentar estranhos e perigosos efeitos colaterais.
“Infelizmente os resultados do remédio duram pouco tempo, mas o suficiente para o médico descobrir que, atrás daqueles corpos aparentemente vazios, continuava a existir seres humanos completos, com sentimentos, alegrias e paixões.”  Trecho dos comentários de Pedro, um menino muito especial que vocês vão amar Leia mais Clicando aqui

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A cura

a cura ASSUNTO
Infância , amizade, preconeito, doenças crônicas, AIDS
A AIDS é tratada de forma séria, mas ao mesmo tempo é mostrada de forma que Dexter, o personagem que possui a doença, não deixe de viver por culpa dela. O preconceito existente à doença também é retratado, principalmente pela postura tomada pelos garotos e pela própria vizinhança de Dexter e sua mãe. Mas o melhor do filme é justamente a amizade que nasce entre Dexter e Erik, inicialmente ainda baseada no receio, mas que depois se transforma em uma jornada em busca de salvar a vida de um amigo, tentando de todas as formas encontrar algo que possa mantê-lo vivo. O que parecia improvável pelas diferenças que afastavam os meninos, acaba se transformando em uma amizade sólida e verdadeira.
SINOPSE
Dexter e Eric nunca foram grandes amigos, mas têm algo em comum, a solidão. Eric tem um difícil relacionamento com sua mãe e Dexter foi contaminado pelo vírus da AIDS durante uma transfusão de sangue. Surge uma grande amizade e entre ervas milagrosas e muito chocolate, Eric tenta "curar" Dexter. Sem muito sucesso eles pegam uma carona em um barco para Nova Orleans e resolvem encontrar um médico que diz ter encontrado a cura para a doença. Longe de casa eles vivem a maior de todas as aventuras e descobrem o poder da amizade e da compreensão. Um poder que é a cura para todos seus medos e preconceitos.
Trailer

Lado a lado

lado a lado ASSUNTO
Câncer, suporte familiar, morte, luto, relações familiares, família recasada.
Depois de uma longa série de argumentos e de ofensas entre Isabel, Jackie e Anna, Luke faz a proposta de casamento para Isabel, a família recasada traz mais dificuldades nas relações. . Isso causa ainda mais fricção entre as crianças, que querem seus pais juntos novamente, e Isabel. No entanto, quando as coisas não podiam mais piorar, Jackie é diagnosticada com câncer e informada que pode provavelmente morrer por causa da doença. Essas notícias chocantes provocam mágoas e arrependimentos, e ensinam a todos lições sobre amor, família e força.
SINOPSE
Uma jovem de doze anos (Jena Malone) e um garoto de sete (Liam Aiken), filhos de pais separados, não aceitam a nova namorada de seu pai (Ed Harris), uma bela e renomada fotógrafa (Julia Roberts). O garoto ainda tolera a situação, mas a adolescente não se conforma com a separação e com fato de seu pai e a namorada viverem juntos, pois isto significa que as chances de reconciliação de seus pais se tornam quase nulas. Por sua vez, a mãe das crianças (Susan Sarandon) ainda alimenta esta briga, fazendo o gênero "mãe perfeita". A fotógrafa faz de tudo para agradar as crianças, chegando ao ponto de dar tanta atenção aos enteados que acaba perdendo o emprego, pois deixou de ser a profissional competente que era. Até que uma notícia inesperada muda completamente a relação entre os familiares. A vida de todos mudam quando Jackie descobre que tem câncer. Os filhos têm que encarar a possibilidade de perder a mãe e Isabel de virar a nova mãe deles.
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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Invasões Bárbaras

invasões bárbaras ASSUNTO
Padrões de funcionamento, visões diferentes do mesmo problema, luto, relações afetivas, familiares e sociais.
O filme mostra as mudanças que chegam e atropelam as expectativas seguras dos humanos, no caso, a segurança prepotente dos intelectuais que buscam "entender" e explicar nosso mundo com seus belos modelos: marxismo, maoísmo, comunismo e, por que não?, cinismo.
SINOPSE
Com dificuldade de aceitar a realidade da morte e arrependido por seu passado, Rémy (Rémy Girard) tenta encontrar a paz em seus últimos momentos de vida. Seu filho ausente, Sébastien (Stéphane Rousseau), está lá para tentar confortá-lo; sua ex-mulher, ex-amantes e velhos amigos também o acompanham nesse momento definitivo da vida. O filme reúne os mesmos personagens de O Declínio do Império Americano , do mesmo diretor, realizado em 1986.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Como se fosse a primeira vez

ASSUNTO
Relacionamento a dois, casal e família, memória, percepção, relações afetivas
Comédia romântica 2004 - "Síndrome de Goldfield", onde a pessoa esquece o que aconteceu recentemente, lembra somente do passado mais distante, e vive cada dia sem lembrar do "ontem". Deve ser assistido com um olhar sem preconceitos e sem reducionismo. A mensagem é mais ou menos, assim: "Todos nós deveríamos viver como Lucy: aproveitaríamos cada momento da vida e despertaríamos o melhor do nosso próximo e de nós mesmos".ou “que tal, lembramos de conquistar o outro a cada dia, como se fosse o primeiro?”

SINOPSE
O simpático Henry Roth é um veterinário que mora do Havaí e que adora a companhia de mulheres solteiras em passeio à ilha. Entretanto, ele deixa sua vida de playboy de lado quando acaba por se apaixonar por Lucy, que sofre de uma estranha doença: a moça esquece tudo o que acontece com ela ao final do dia. Graças a essa simples premissa, Lucy não reconhece Henry dia após dia como a mesma pessoa, então, o rapaz tem que fazer de tudo para que ela se apaixone por ele, todos os dias!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O óleo de Lorenzo

ASSUNTO
Relação terapêutica, Doença degenerativa, Postura médixa X portura familiar, método científico, fenomenologia existencialismo..
"O Oleo de Lorenzo " baseado em história real, questiona a arrogância titulada, instituída e o intelectualismo desencantado do mundo: o saber cientificista, abstrato e sisudo, profundamente desvinculado do humano; um saber que não mergulha no mar da humanidade, um saber desumanizado por um método que despreza a intuição e amplia a vaidade. A produção "O Óleo de Lorenzo" exibea arrogância, dos guardiões do saber científico que não permitem concorrência, conduzindo o espectador a uma profunda reflexão acerca da contradição entre o saber científico acumulado pela academia e o saber não reconhecido no ambiente acadêmico. A curiosidade e a intuição dos Odone's se mostraram mais forte que o saber mítico constituído, e, buscam a compreensão do fenômeno que interefere no processo bioquímico que causa a molétia do filho, passando a desagradar os representantes da ciência, ao agir diretamente sobrea natureza e controlar a até então encontrolável licodistofia.Não é um filme água com açúcar; é denso, desafiador, que exige uma reflexão, e que nos ensina uma lição muito antiga e óbvia: SE NÓS NÃO AGIRMOS, NINGUÉM O FARÁ POR NÓS!  A palavra da medicina colocada em cheque noseguinte link: clique aqui
SINOPSE
Um garoto levava uma vida normal até que, quando tinha seis anos, estranhas coisas aconteceram, pois ele passou a ter diversos problemas de ordem mental que foram diagnosticados como ALD, uma doença extremamente rara que provoca uma incurável degeneração no cérebro, levando o paciente à morte em no máximo dois anos. Os pais do menino ficam frustrados com o fracasso dos médicos e a falta de medicamento para uma doença desta natureza. Assim, começam a estudar e a pesquisar sozinhos, na esperança de descobrir algo que possa deter o avanço da doença. O Óleo de Lorenzo é uma história verídica, de Lorenzo Odone, que aos oito anos começou a demonstrar os sintomas de rara doença genética e incurável, a adrenoleucodistrofia (ADL).
O fato verídico
Trailer

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sunshine, o despertar de um século

ASSUNTO
Relações, mitos e conflitos familiares  Transgeracionalidade Segredo, preconceito, racismo.
A história narra a saga de uma família judia na Hungria, como pano de fundo para a história do país, de 1828 aos dias de hoje. São exatamente três horas de projeção. São nestas três etapas de medos, traições e recordações que vemos a história de uma família ser retratada. Discutem-se questões relevantes sem que se chegue a conclusões fáceis (viver é difícil; fazer escolhas é difícil). O curioso é que quando se fala de uma família no fundo está se falando também de muitas outras, de todas. Por isso, o filme não se limita apenas aos judeus, mas a qualquer pessoa. Está falando na verdade da relação do homem, qualquer homem com seu tempo, com a sua família, com a política, com os governantes, com as decisões e opções que tem de fazer ou deixar de tomar.
Links:  Museudocinema   Historia   Notas da Produção   
SINOPSE
Este drama épico conta a história de várias gerações de uma mesma família de judeus na Hungria. De origem humilde, os Sonnenschein chegam a ter dinheiro e influência no início do século 20. O patriarca se torna um juiz de respeito, mas sua carreira é afetada quando medidas anti-semitas são tomadas pelo governo. Seu filho se converte ao cristianismo para escapar às perseguições, mas mesmo assim se torna uma vítima do nazismo. O neto sobrevive à guerra e toma suas origens como o que tem de mais importante. Ralph Fiennes interpreta três homens de diferentes gerações da família.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Gilbert Grape, Aprendiz de sonhador

ASSUNTO






Relações familiares, padões de funcionamento, Obesidade mórbida  Deficiência mental.
 Gilbert passa a maior parte de seu tempo cuidando do irmão, algo que pode ser uma tarefa estressante.  A imobilidade de Gilbert Grape se contrasta com a mobilidade da jovem forasteira que acaba entrando em sua vida. Vale destacar a precariedade de Grape tanto na situação familiar quanto na situação afetiva (ele mantém um caso com uma mulher casada) e inclusive na situação de emprego (é empregado numa pequena loja de variedades ameaçada pelo hipermercado que se instala na cidade).
SINOPSE
A história se passa numa cidadezinha de interior idílica, onde vive Gilbert Grape, um adolescente aparentemente comum (Depp) que sustenta a família desde a morte do pai. O peso não é para qualquer um: além das irmãs excêntricas, do irmão deficiente mental (Leonardo DiCaprio), inclui a mãe obesa, que não pára de comer desde a morte do marido. Mas a chegada de uma jovem forasteira (Juliette Lewis) dará a Gilbert, a possibilidade de pela primeira vez fazer suas escolhas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O escafandro e a borboleta

ASSUNTO




AVC, Superação, Paralisia cerebral



Bauby fica com Locked-in-syndrome, uma doença rara, que o deixa, Intelectualmente, completamente lúcido. O filme é mostrado quase que totalmente do ponto de vista dele, o que lhe dá um toque a mais de realidade e sentimento, mostrando as dificuldades e os dilemas pensados pelo protagonista. ESCAFANDRO é uma metáfora relacionada ao se sentir aprisionado dentro de si mesmo, e, as ferramentas usadas para escapar do escafandro são a imaginação e a memória, al “borboleta”. O suporte de seus familiares e da equipe médica são fundamentais para Bauby superar o período suicida e assim começar a ver a vida, não como algo a que está condenado e sim como algo a ser vivido.
SINOPSE
Bauby tem 43 anos, é editor da revista Elle, e um apaixonado pela vida, que, subitamente, tem um AVC. Vinte dias depois, ele acorda, ainda  lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Ele se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.

domingo, 11 de abril de 2010

Tempo de recomeçar


ASSUNTO

Relação pai e filho -Mitos familiares - Doença Terminal- Relações conjugais, Adolescência, separação e morte em família
O filme fala sobre um homem encurralado na típica vida acelerada do século 21, que decide escapar e construir uma nova vida, mais de acordo com o que pede seu coração. A idéia de construir uma casa se desdobra na história sobre como se constrói uma vida com mais sentido. Ela coloca o foco num herói maravilhoso: um homem no fundo do poço, que finalmente toma coragem para ir atrás do único sonho que nunca teve a chance de realizar, tornando-se o catalisador de todas as mudanças das pessoas à sua volta.  O filme também retrata um adolescente rebelde, de mal com a vida, sem expectativas, tolhido pela liberdade; Um adolescente como tantos pelo mundo, com crise de identidade(falta de um modelo), vivendo as transformações do período. 


SINOPSE
Esta é a emocionante e às vezes engraçada jornada de George Monroe , que deixou que o trabalho, o tempo e as circunstâncias o distanciassem de seu sonho e, quando se deu conta, tinha envelhecido, estava desempregado, divorciado e afastado da família e dos amigos. Determinado a construir a casa,  ele inicia o projeto sozinho, porém, aos poucos, a força e a determinação do arquiteto contagiam as pessoas à sua volta e, à medida em que George vai concretizando seu sonho, as relações com as pessoas importantes de sua vida também se solidificam. O que começa como o resgate de um desejo pessoal, torna-se algo maior e mais forte do que a própria casaTempo de Recomeçar é um belíssimo filme sobre a reconstrução da própria vida, não importando em que circunstâncias nos encontremos.


MEUS COMENTÁRIOS
O filme me toca particularmente no momento do "dar-se conta". George se dá conta do quanto está  ausente na sua própria vida, quando se vê diante da morte. É a partir daí que ele inicia o processo de se "integrar", reconstruindo sua "casa", sua existência. Ele, então, vai se revelando nas novas formas de se relacionar consigo e com o mundo. Nas relações acontecem grandes transformações que afetam a si e aos que o rodeiam. Dentre todos os assuntos já destacados, me chama atenção a cena de destruição, quando pai e filho  interagem na metáfora de destruir para construir. O filme é lindo, imperdível, delicioso de assistir, indicado para todo o público

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O Poder Da Esperança


ASSUNTO






Deficiência auditiva, superação, paralisia cerebral, inclusão.
O filme conta a história verídica  D Richard Pimentel. Dando palestras para vários órgãos do governo, sua atuação foi fundamental para a elaboração da "Americans with Disabilities Act" (ADA) de 1990, lei que proíbe a discriminação das pessoas portadoras de deficiências.

SINOPSE
Durante a infância, Richard Pimentel teve que enfrentar a instabilidade de sua mãe e a morte de seu pai. Na adolescência descobre o dom para discursos. Quando entra na Universidade, Richard conhece seu ídolo Ben Padrow, que o rejeita como seu mentor O jovem vê seus sonhos se desmoronarem e resolve se alistar no exército. Durante o combate no Vietnã, onde perde a audição. Retorna para a civilização, tendo que enfrentar sua nova condição. 

Filadélfia


ASSUNTO




Preconceito, AIDS
O filme fala sobre a discriminação sofrida pelo personagem mostra o que acontece com muitos doentes: são marginalizados, recriminados, muitas vezes abandonados pela família e amigos. Quando Tom leva o advogado a uma festa de homossexuais, o faz ver outro mundo que ele não conhecia, mostrando que há pessoas que se amam e se relacionam com os seus semelhantes de uma forma que a sociedade não conhece. No tribunal quando Tom se defende diante do dono da empresa, lhe mostra que a Sida é contagiosa sim, mas que nenhum ser humano lhe é invulnerável e há diversas formas de ser contaminado pela doença. Destaque para a importância do apoio familiar..

SINOPSE
Promissor advogado (Tom Hanks) que trabalha para tradicional escritório da Filadélfia é despedido quando descobrem ser ele portador do vírus da AIDS. Ele contrata os serviços de um advogado negro, que forçado a encarar seus próprios medos e preconceitos.