domingo, 11 de abril de 2010

Tempo de recomeçar


ASSUNTO

Relação pai e filho -Mitos familiares - Doença Terminal- Relações conjugais, Adolescência, separação e morte em família
O filme fala sobre um homem encurralado na típica vida acelerada do século 21, que decide escapar e construir uma nova vida, mais de acordo com o que pede seu coração. A idéia de construir uma casa se desdobra na história sobre como se constrói uma vida com mais sentido. Ela coloca o foco num herói maravilhoso: um homem no fundo do poço, que finalmente toma coragem para ir atrás do único sonho que nunca teve a chance de realizar, tornando-se o catalisador de todas as mudanças das pessoas à sua volta.  O filme também retrata um adolescente rebelde, de mal com a vida, sem expectativas, tolhido pela liberdade; Um adolescente como tantos pelo mundo, com crise de identidade(falta de um modelo), vivendo as transformações do período. 


SINOPSE
Esta é a emocionante e às vezes engraçada jornada de George Monroe , que deixou que o trabalho, o tempo e as circunstâncias o distanciassem de seu sonho e, quando se deu conta, tinha envelhecido, estava desempregado, divorciado e afastado da família e dos amigos. Determinado a construir a casa,  ele inicia o projeto sozinho, porém, aos poucos, a força e a determinação do arquiteto contagiam as pessoas à sua volta e, à medida em que George vai concretizando seu sonho, as relações com as pessoas importantes de sua vida também se solidificam. O que começa como o resgate de um desejo pessoal, torna-se algo maior e mais forte do que a própria casaTempo de Recomeçar é um belíssimo filme sobre a reconstrução da própria vida, não importando em que circunstâncias nos encontremos.


MEUS COMENTÁRIOS
O filme me toca particularmente no momento do "dar-se conta". George se dá conta do quanto está  ausente na sua própria vida, quando se vê diante da morte. É a partir daí que ele inicia o processo de se "integrar", reconstruindo sua "casa", sua existência. Ele, então, vai se revelando nas novas formas de se relacionar consigo e com o mundo. Nas relações acontecem grandes transformações que afetam a si e aos que o rodeiam. Dentre todos os assuntos já destacados, me chama atenção a cena de destruição, quando pai e filho  interagem na metáfora de destruir para construir. O filme é lindo, imperdível, delicioso de assistir, indicado para todo o público

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