Obsessão, amor, pena de morte, loucura, Movimento antimanicomial
Quando os limites entre real e imaginário se confundem. O filme retrata a obsessão do diretor de teatro. No filme passa-se de um extremo a outro. Da medicação e medicalização (internação ou semi-internação) à liberdade total, sem qualquer acompanhamento profissional, terapêutico nem medicações de controle, o que se distancia muito das propostas antimanicomiais. "Sem controle", por isso, me parece um discurso contra a liberdade dos "loucos", na contramão das conquistas alcançadas e das que ainda se desenham para uma sociedade mais igualitária também nesta questão. Link 1 http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/pathology/1698971-sem-controle-filme/
Link 2 http://blog.psicologianocotidiano.com.br/2009/06/04/cinema-falado-sem-controle/SINOPSE
Danilo é um diretor de teatro obcecado com a injustiça cometida contra o fazendeiro, caso que iniciou o processo de extinção da pena de morte no Brasil. Danilo passa a ensaiar uma peça sobre a vida de Motta Coqueiro, com ele próprio interpretando o fazendeiro e os demais personagens sendo vividos por pacientes psiquiátricos. Aos poucos Danilo começa a confundir o que é real e o que é imaginário, passando a reviver os fatos históricos.
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