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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Formiga nas calças

formiga nas calças ASSUNTO
Sexualidade, adolescência
Formiga Nas Calças é uma comédia adolescente sobre sexo que deixa a grosseria de lado em favor do charme e consegue um efeito agradável ao brincar com elementos familiares. A descoberta da própria sexualidade faz Florian levantar questões comuns a qualquer adolescente na mesma condição. O filme é indicado para toda a família, visto que além de informar, diverte.
SINOPSE
Esta charmosa comédia começa com Florian, um adolescente de 15 anos, que acorda com uma ereção falante, fazendo assim, uma inconfundível descoberta sobre a si mesmo: a pequena diferença que o distingue do sexo oposto, e a partir daí só pensa naquilo. Convidado para a casa da loira Leonie para ensaiar uma peça da escola, ele tem só dois dias para aprender tudo aquilo que seus pais não lhe contaram sobre sexo, e para isso conta com a ajuda do amigo Red Bull (Axel Stein).Mas é a machona Lisa, que Florian nem conhece, quem realmente gosta dele. Florian busca explicações através da família e dos amigos, envolvendo-se em grandes travessuras, que o faz passar por situações embaraçosas e muito divertidas.
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Orações para Bobby


ÕRAÇÕES PARA BOBBY

ASSUNTO


Homossexualidade, família, religião, relações sociais, afetivas e familiares

SINOPSE

Mary é uma religiosa que segue à risca todas as palavras da bíblia. Quando seu filho revela ser gay, ela imediatamente leva o filho para terapias e cultos religiosos com o intuito de “curá-lo”. No entanto, Bobby não suporta a pressão e se atira de uma ponte, encerrando sua vida aos 20 anos de idade. Depois desse fato, Mary descobre um diário do garoto e passa a conhecer melhor o mundo dos homossexuais, tornando-se, logo, uma ativista em prol dos diretos gays. Este é um filme baseado na história verídica.Um filme intenso, dramático, e que espelha ainda hoje a realidade de muitos jovens no mundo.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Quando o filme foi lançado em 2009, era momento de muita ignorância. Desde 1990, a organização Mundial de Saúde (OMS) já havia retirado a homossexualidade da lista internacional de doenças, mas o assunto ainda era pouco compreendido.  Oito anos depois,  infelizmente, ainda encontramos discursos infelizes, ignorantes e homofóbicos, até mesmo de pessoas públicas. Por isso, decidimos falar do filme novamente, na tentativa de ampliar sua divulgação, evitando que discursos insanos  se perpetuem e continuem atingindo pessoas que têm todo o direito de serem quem são. A homofobia ainda é tama recorrente, infelizmente. Pior do que a falta de aceitação da sociedade, que já é bem ruim, é a não aceitação de si mesmo. Infelizmente, ainda é possível encontrarmos situações semelhantes. Bobby, como qualquer homossexual, não teve escolha. Tentar ser o que a sociedade deseja já é bastante neurótico, pensar ou funcionar de qualquer forma diferente, torna-se foco de incômodo social, que muitas vezes resulta em violência. Recentemente, me perguntaram se podiam indicar o filme. Respondo, sim, quantas vezes forem necessárias. O filme esclarece, emociona, provoca e nos convida a refletir. Como seria ter um filho, um irmão, um amigo, que deseja e ama pessoas do mesmo sexo, que não consegue sentir de outra forma? Quantos Bobbys ainda precisam passar por sofrimento semelhantes? Quanto tempo mais será preciso para que as pessoas aceitem as diferenças, incluindo qualquer outra, não contagiam, não são ameaças, não subtraem? Ao contrário, a diferença é condição para a saúde individual e social. A diferença é necessária para que haja troca, o que favorece o desenvolvimento do ser humano. Bobby foi um exemplo de caráter, de comportamento, um filho "perfeito", mas não foi comrpreendido, não encontrou seu lugar. Não foi aceito pelas pessoas que amava. Diante da falta de suporte, não foi possível enfrentar mais frustração, diante da decepção amorosa, desistiu. Contar sua história, e, a busca de sua família é alertar a sociedade para uma realidade necessária. As cenas do filme, incluindo o atravessamento da religião, da moral, dos valores sociais, oferecem uma aula sobre respeito, sobre humanidade, sobre como a ignorância pode resultar em situações infelizes. Por ser, ainda necessário, indicamos e reforçamos sua indicação para qualquer público, de adolescente a adulto, homossexual, bissexual ou heretossexual. Todos estão convidados a se emocionar e aprender com a experiência d Bobby e sua família.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Patrik 1.5

patrik1.5 ASSUNTO
Família homoparental, homossexualidade, adoção.
A adoção homoparental ainda é encarada com muita dificuldade pela sociedade ocidental. Muitos são os preconceitos e tabus estabelecidos sobre esse tema, e, aos poucos, alguns países começam a legalizar tal fato. Patrick 1.5 põe em cheque muitos dos nossos tabus em torno do tema, construindo uma linda história, tocante, delicada, e permeada de sutilezas. Não é um filme que ganha por sua fotografia, tampouco por sua trilha sonora, mas por um roteiro dotado de tamanha capacidade de reflexão, com vários toques de humor, que constrói uma narrativa emocionante sobre um casal gay que decide adotar uma criança, sem clichês de lições de moral ou afins. Com atuações de alta performance e em roteiro adaptado da peça homônima de Michael Druker, com direção de Ella Lemhagen, este filme sueco foi lançado em 2008 - experiência imperdível.
SINOPSE
Göran (Gustaf Skarsgård) é um médico e tem o sonho de ser pai. Seu marido Sven (Torkel Petersson), pouco sensível, e alcoólatra no passado, teve um casamento heterossexual e tem uma filha adolescente. Este é o casal que se candidata a adotar uma criança em uma pequena e conservadora cidade sueca.Apesar das dificuldades de conseguir a autorização para a adoção, eles não desistem. Quando recebem uma notificação dizendo que foram aprovados para adotar uma criança, começam a decorar o quarto do filho com muito cuidado. Berço, carrinho e tudo mais que um bebê de um ano e meio precisa.Porém, por um erro de digitação do Serviço Social, que colocou uma vírgula no lugar errado, o filho deles é Patrik  (Thomas Ljungman), um adolescente de 15 anos, homofóbico, órfão e com um passado criminal. A convivência é hostil no princípio, mas, aos poucos, Patrik começa a se aproximar de seus pais adotivos com seus dotes de jardinagem.
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O outro lado da rua

o outro lado da rua ASSUNTO
Transtorno bipolar de humor, terceira idade, sexualidade
A narrativa mantém a estrutura policial, mas se concentra no relacionamento deles, desenvolve aspectos relativos à idade e à sexualidade. Os dois são bastante solitários (isso é desenvolvido sem pieguismo), possuem filhos, mas são relacionamentos complicados (que o filme também aborda sem melodrama, dando uma solução legal com restabelecimento de laços). Quando ela liga para seu próprio cachorro para contar que salvou uma senhora de um assalto, abismada, é triste ver que aquela senhora, cheia de energia e determinação, simplesmente não tinha mais ninguém com quem compartilhar o fato. Regina parte para uma aproximação com Camargo, o suposto assassino. Com o desenrolar da história, Regina encontra-se em uma encruzilhada: entregar o homem com quem mais teve relações nos últimos tempos e voltar para a solidão ou continuar a desenvolver esse relacionamento que vai ganhando mais dimensão a cada dia que passa?
SINOPSE
Regina, 65 anos de sinceridade excessiva e ironia incontida, vive em Copacabana com sua cachorrinha vira-lata. Como paliativo para a solidão, ela participa de um serviço da polícia, no qual aposentados denunciam pequenos delitos. Em uma noite de abandono, “fiscalizando” com seu binóculo o que acontece nos prédios do outro lado da rua, Regina presencia o que lhe parece ser um homem matando sua mulher com uma injeção letal. Chama a polícia, mas o óbito é dado como morte natural. Desmoralizada, Regina resolve provar que estava certa e acaba se envolvendo com o suposto assassino. Desse encontro tardio cheio de contradições, acontecido quando a maior parte das pessoas se contenta em esperar o tempo passar inexoravelmente, os dois irão reavaliar suas vidas de um modo que nunca poderiam imaginar.
Trecho do filme:

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meu nome é Rádio

meu nome e radio ASSUNTO
Deficiência mental, intelectual, inclusão
O filme retrata as dificuldades que um portador de deficiência passa no seu dia a dia, na tentativa de integração ao meio social. O autor denuncia antes de tudo a exclusão social que faz com que as pessoas que apresentam necessidades especiais fiquem à margem da sociedade e sejam vistas como alguém que tem uma doença contagiosa, ou que cometeu um crime hediondo ou ainda que não tem a menor importância e capacidade. A trama expõe o lado discriminador de todos nós. A abordagem ocorre em torno da incapacidade humana de compreender o seu próximo, respeitá-lo e verdadeiramente apoiá-lo para que consiga ter uma convivência saudável com aqueles que o rodeiam. Este é um filme que trata da questão da diversidade, com o foco não da tolerância – que implica em uma postura de cima para baixo, mas da convivência respeitosa, que acaba por enriquecer a todos. O filme faz-nos refletir sobre a necessidade do ser humano de viver em sociedade, de ter amizades e oportunidade de se desenvolver na convivência com seus semelhantes apesar das diferenças, dificuldades e deficiências que todos temos.Mostra-nos também que através da compreensão, da ajuda, da amizade incondicional e da aceitação as pessoas podem se tornar melhores e serão plenamente capazes de se desenvolverem. O filme também aborda a necessidade de estabelecer prioridades na vida e de perceber que aqueles que nos cercam, principalmente a nossa família, devem vir em primeiro lugar, antes da busca pelo sucesso, pelo poder; a nossa dedicação primeira deve ser o SER e não o TER, isso faz-se presente na tomada de consciência do técnico Jones quando o mesmo percebe que estava deixando as pessoas que amava em segundo plano e através do desenvolvimento de RÁDIO o técnico pode concluir que vale a pena se dedicar a quem amamos. Indicado para pais, jovens e educadores. É uma história sensível e edificante.
SINOPSE
Anderson, Carolina do Sul, 1976, na escola secundária T. L. Hanna. Harold é o treinador local de futebol americano, que fica tão envolvido em preparar o time que raramente passa algum tempo com sua filha, Mary Helen, ou sua esposa, Linda. Jones conhece um jovem "lento", James Robert Kennedy, mas Jones nem ninguém sabiam o nome dele, pois ele não falava e só perambulava em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que deixou James apavorado. Tentando compensar o que tinham feito com o jovem, Jones o coloca sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabia o nome dele e pelo fato dele gostar de rádios, passou a se chamá-lo de Radio. Mas ninguém sabia que, pelo menos em parte, a razão da preocupação de Jones é que tentava não repetir uma omissão que cometera, quando era um garoto.
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Loucos de amor

loucos de amor ASSUNTO
Síndrome de Asperguer, Autismo, sexualidade

SINOPSE
Comédia romântica inspirada na vida de duas pessoas com a Síndrome de Asperger, uma forma de autismo, cujas disfunções emocionais ameaçam sabotar seu recém-iniciado romance. Donald é um cara legal, mas um motorista de táxi sem sorte que ama os pássaros e tem uma habilidade fora do comum com os números. Como muitos portadores da Síndrome, ele gosta de padrões e rotinas. Mas quando a bela, mas complicada Isabelle se junta ao seu grupo de ajuda aos autistas, sua vida - e seu coração - ficam de cabeça para baixo.



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Donald lidera um grupo de ajuda com pessoas com perturbações semelhantes como forma de não sentir-se só. Isabelle aceita sua doença e suas dês (vantagens), ao contrário de Donald. Surge o romance tumultuado, que desafia seu próprio desejo de ser “normal”. Flertes, ciúme, rompimentos românticos, mal-entendidos, timidez, reaproximações, e todo um continuum de situações comuns a qualquer casal, acontecem de forma interessante.Somos atraídos para o território pessoal de pessoas que, tendo que viver com dificuldades de comunicação, com timidez e inseguranças, com agressividades e descontroles, condicionados a padrões e rotinas, esforçam-se continuamente por serem independentes. É um conto a respeito do poder do amor incondicional, da aceitação da diferença, do apoio mútuo.

Kinsey, vamos falar de sexo

kinsey ASSUNTO

Sexualidade

Kinsey defendeu que todos os comportamentos sexuais considerados atípicos são na verdade normais, e ao mesmo tempo afirmou que: ser exclusivamente heterossexual é anormal, pois seria fruto de inibições culturais e de condicionamentos sociais, contrários à natureza do homem. Ele juntamente com os seus colaboradores pretendeu mudar os valores morais tradicionais. Dividindo o ocidente em duas fases antes e depois da revolução sexual. A idéia de sexo traz contradições em certos aspectos, demonstrando ainda o dualismo entre a tendência à superação de preconceitos e idéias tradicionais; à valores arcaicos e tabus aliados às questões que envolvem a sexualidade, cuja ignorância em relação ao respeito da compreensão deturpada das funções e das estruturas sexuais, proporcionam um rico solo para o florescimento dos mitos, muitos dos quais sobrevivem até os dias de hoje, onde a sexualidade humana é uma realidade complexa, íntima e pessoal, ao mesmo tempo que envolve, abrange, penetra e dinamiza a pessoa humana como um todo em sua unidade de ser. Sua pesquisa em sexualidade humana influenciou social e culturalmente os valores acerca da sexualidade nos Estados Unidos, especialmente nos anos 60, quando suas idéias foram importantes na chamada “Sexual Revolution”. A grande inovação de Kinsey foi dizer que o comportamento sexual era algo natural, tão natural quanto falar, andar, comer, e como tudo na natureza está passível de variedade.


SINOPSE

Liam Neeson estrela como Kinsey, que mudou a cultura norte-americana de maneira irreversível em 1948 com seu livro Sexual Behavior in the Human Male (O comportamento sexual do homem). Entrevistando milhares de pessoas sobre os aspectos mais pessoais de suas vidas, Kinsey aliviou o peso do silêncio e da vergonha de uma sociedade em que as práticas sexuais eram na maior parte ocultas. O trabalho provocou um dos mais intensos debates culturais do século passado – um debate que se estende até os nossos dias. Utilizando as próprias técnicas das famosas entrevistas sexuais do cientista, Kinsey — Vamos Falar de Sexo descreve sua trajetória extraordinária do anonimato à fama mundial.

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Divã

divâ ASSUNTO

Relações familiares, casal, afetivas, auto-suporte, feminino
Se identificar com Mercedes – a personagem de Lília – não é difícil, mulher lúcida vai ao analista sem saber porque. Pois se sente feliz, realizada. Casada à quase duas décadas, dois filhos adolescentes e um marido com quem mantêm uma relação morna, Mercedes pinta quadros para assim dar conta do seu interior, das metáforas da sua alma. O que faz com que Mercedes cause empatia é justamente sua necessidade de transgredir o pré-estabelecido, a rotina. Em contraponto a ela, a amiga (Alexandra Ritcher) é careta e passional. Duas visões diferentes para o feminino, se chocando e se entrelaçando. Mercedes trai o marido, fuma maconha, e se mostra disponível a viver, afinal avisa: “não vou estar pronta nunca”. Os melhores momentos do filme são quando a protagonista conversa com o analista, quando Mercedes mostra fragilidade sem ser piegas ou melodramática. O filme reverencia as mulheres – as pessoas - que desejam viver e aprender. Que decidem que vão ser felizes mesmo não realizando tudo o que desejam, (“Cada um que conviva com a própria irrealização”) e mesmo que tenha que aprender a catar as pedras pelo caminho e mudá-las de lugar.
SINOPSE
Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo (José Mayer) e mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. A princípio, a decisão, que seria apenas para matar uma curiosidade, provoca uma série de mudanças em seu cotidiano. No divã, Mercedes questiona seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução. A melhor amiga, Mônica (Alexandra Ritcher), companheira de todos os momentos, vê de perto a transformação de Mercedes e participa de suas novas experiências e descobertas, apesar de nem sempre concordar com suas escolhas.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

De porta em porta

porta em porta ASSUNTO
Paralisia Cerebral, Adultério, homossexualidade, inclusão, empatia, motivação
Seu enredo versa sobre diferenças, indiferenças e acertos. Retrata uma pequena família composta por mãe e seu único filho: Bill Potter. Este vai em busca de emprego e tem sua mãe como motivadora essencial. Bill se auto-motiva mesmo sendo rejeitado devido à sua “condição diferente”, pois na infância teve paralisia cerebral que o deixou com algumas seqüelas. Assistimos a um festival de superação por parte de Bill, pois geralmente é visto pelos outros como incapaz, medonho pela forma de andar e falar, sendo, muitas vezes, ignorado. Contudo, não desiste e percebe que há grandes potencialidades em si e que vai exercitar a paciência, a amizade e, claro, o diálogo e a ouvida do outro para fazer-se ouvir também. Na sequência a mãe de Bill passa por uma “doença degenerativa” que a faz perder a memória a cada dia, fazendo com que Bill se torne ativo no processo de resignificar a situação de "quem cuida de quem”. O filme nos transmite a capacidade de acreditar em si, não importando os limites sociais e estruturais e que todos nós podemos ser agentes de transformação.

SINOPSE
Portland, Oregon, 1955. Apesar de ter nascido com uma paralisia cerebral, que cria limitações na sua fala e movimentos, Bill Porter (William H. Macy) tem todo o apoio da sua mãe para obter um emprego como vendedor na Watkins Company. Bill consegue o emprego, apesar de certa relutância devido às suas limitações, pois teria que ir de porta em porta oferecendo os produtos da companhia. Bill só conseguiu o emprego quando disse para lhe darem a pior rota. Primeiramente Bill é rejeitado pela pessoas "normais", mas ao fazer sua 1ª venda para uma alcóolatra reclusa, Gladys Sullivan (Kathy Baker), ele literalmente não parou mais. Por mais de 40 anos Bill caminhou 16 quilômetros por dia e, para ajudá-lo nesta trajetória, além da sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady (Kyra Sedgwick).
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A razão do meu afeto

a razão do meu afeto ASSUNTO
Homossexualidade, sexualidade
É um filme para adultos, abordando relações sexuais hetero e homossexuais num contexto urbano. As circunstâncias têm características aparentemente banais, no entanto, as questões suscitadas merecem reflexão profunda, por suas implicações individuais e sociais. As decisões afetam o cotidiano de pessoas diferentes que, às vezes, precisam se conhecer melhor, juntamente com a sua atitude de compreender o próximo.

SINOPSE
Nina (Jennifer Aniston) é uma encantadora e independente assistente social que cai na pior armadilha para uma mulher: apaixona-se perdidamente pelo homem errado. Depois de levar um fora, George (Paul Rudd) um professor super charmoso e completamente irresistível decide dividir o apartamento com Nina. O que começou como uma inocente amizade transforma-se em algo extraordinário. Vivendo momentos inesquecíveis de total ternura, ela se deixa levar pelo fascínio de George. E é exatamente aí que começam seus problemas. A Razão Do Meu Afeto é uma comédia romântica que traz com muita sensibilidade e emoção o limite que separa o sexo do amor e da amizade!
Trailer (inglês)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Don Juan de Marco

Don juan de marco ASSUNTO
Esquizofrenia, relações afetivas, familiares e terapêutica
O jovem criou um mundo para si, onde buscava esquecer os acontecimentos traumáticos da sua vida, principalmente relacionados à sua mãe, que, ao que parece, foi uma mulher adúltera. Para se proteger , O “Dom Juan” se utiliza de vários mecanismos de defesa. Ele nega a sua realidade o tempo todo, porque aquilo lhe provoca uma angústia insuportável. O personagem busca assumir a identidade de Dom Juan, evitando assim o reconhecimento das suas próprias inadequações. Ele preferiu isolar os pensamentos que lhe remetiam a fatos desagradáveis da sua vida, desvinculando de outras idéias, para que esses fatos viessem a ficar “esquecidos”, com pouco acesso por ele próprio, evitando as fortes emoções Apesar de apresentar todo esse quadro, o rapaz também se mostrava o tempo inteiro consciente da sua fantasia. Ele sabia que aquela sua estória não era real, conhecia a sua realidade, apenas criou para si, um mundo no qual ele pudesse liberar seus desejos, suas fantasias. Utilizáva-se da máscara justificando esconder sua vergonha por ter sido o estopim da morte de seu pai. Ele conseguia manter uma capacidade de alternância entre a realidade e a fantasia. Estava extremamente consciente de sua vida, de que estava em um hospital psiquiátrico e etc., porém preferia encarar a situação daquela forma fantasiosa, porque lhe era menos desgostoso. O psiquiatra, ao invés de bombardeá-lo com medicamentos, resolveu ouvir sua história e embarcar no seu devaneio, e acabou por envolver-se por completo. Na relação ambos são afetados. O médico, então, passa a ter um comportamento diferente, começa a querer resgatar o romantismo no seu casamento. O delírio de Don Juan é extremamente apaixonante, pois trata de uma forma suprema e graciosíssima das questões do amor e da sexualidade. Uma história que nos leva a refletir sobre nossas visões limitadas de encarar o amor em todas as idades e épocas. É preciso ver através das máscaras.
Dom Juan DeMarco, sob a direção de Francis F. Copolla, mostra um jovem ( J. Deep), que afirma ser Dom Juan DeMarco, um conquistador de mulheres que usa a máscar, se veste como um cavalheiro e ameaça suicídio do alto de um prédio, deprimido pela perda de seu amor. Um psiquiatra,Jack Micller(Marlon Brando) é indicado para tratá-lo.Durante a primeira sessão, o rapaz pede-lhe que ele não lhe dope,que ele lhe contará sua vida. O diretor insiste  que o rapaz é um lunático e que seja tratado como tal.O psiquiatra pede-lhe um tempo, para que possa tratá-lo sem o uso de remédios, o diretor mesmo a contragosto concorda.Nas sessões seguintes, o jovem fala-lhe de sua vida na ilha onde cresceu, cercado de amor  e da paixão dos pais, de sua vida amorosa. Fala-lhe de uma maneira , tão envolvente, que o médico não sabe até onde é realidade ou fantasia.Apartir daí, o psiquiatra passa ter uma visão da vida e dos relacionamentos pessoais.Revigorado, passsa a tratar a mulher Marilyn( Faye Dunaway) , mais atenciosamente com uma paixão  jovial que há muito deixara de existir no relacionamento deles.Tornam-se companheiros e amantes. Quando se encerra o prazo dado pelo diretor,pede a Dom Juan que  fale perante a junta médico quem ele era, um jovem com problemas e que já estava curado. E asim ele recebe alta. O psiquiatra, que estava próximo de se aposentar,  vai para a ilha de Dom Juan , com a mulher e lá passa a viver feliz.
VÍDEOS:
Diálogo - Fantasia e realidade:
TRAILER:

terça-feira, 10 de agosto de 2010

À Procura de Mr. Goodbar

a procura de mr gooldbar ASSUNTO
Deficiencia auditiva, compulsão sexual
O filme é baseado na história real de uma professora de deficientes auditivos, uma mulher reprimida sexualmente que de dia dá aulas como professora de crianças surdas, e à noite procura o prazer nos braços de homens desconhecidos. A procura de Mr. Goodbar mostra o lado mais escuro de encontros ocasionais em busca de sexo. Nem sempre os compulsivos sexuais conseguem manter o anonimato, já que têm um problema que pode atingir qualquer pessoa, independentemente de idade, sexo ou classe social. Pode acontecer com engenheiros, advogados, comerciantes, desempregados, médicos, professores e até artistas famosos e presidentes. Um dos exemplos mais ilustrativos de que não há pistas para identificar um compulsivo sexual na rua é o caso da dedicada professora primária Roseann Quinn,  americana de 28 anos que inspirou o drama. Durante o dia, a fervorosa católica dava aula para crianças surdas, e era considerada um modelo de bom comportamento. A noite, a moça assumia sua compulsão por sexo, frequentando bares de Nova York em busca de parceiros. Voltava para casa sempre acompanhada de um homem diferente, um dos quais seria o responsável por seu trágico assassinato. O caso chocou os Estados Unidos, na década de 70, e serviu de inspiração para o enredo de um livro e filme de mesmo título.

SINOPSE
Baseado no best seller de Judith Rossner, "A procura de Mr. Goodbar" tem como atriz principal Diane Keaton, que faz o papel de uma mulher reprimida sexualmente. O romance foi baseado num fato real. "Mr. Goodbar" era o nome de um bar, em Nova York, no qual Roseann Quinn, professora irlandesa de 28 anos, encontrou seu último cliente. Ela morava sozinha no apartamento em que foi brutalmente assassinada. Trabalhava de dia numa escola de surdos e à noite saía com homens que encontrava em antros de perdição, levando uma vida de desespero existencial, que desembocava nos habituais exageros de álcool, drogas e sexo sem sentido. Pela noite, a comportada professora de surdos Theresa vira uma caçadora e satisfaz seus desejos com os mais diferentes homens que encontra pelos single bars da cidade. Na vida profissional, a professora Theresa é reconhecida pelos seus trabalhos com crianças deficientes auditivas. Já sua vida sentimental não está nada bem, principalmente depois de dois relacionamentos problemáticos consecutivos. Sem rumo, se envolve nas perigosas e agitadas noites da cidade. O filme conta o longo declínio auto-destrutivo de Theresa Dunn, Já perto do final, há uma revelação que tenta justificar o comportamento negativo de Theresa diante da vida.

A letra escarlate

ASSUNTO
Gênero, sexualidade, fanatismo religioso, relações sociais e afetivas.
A letra escarlate, Hawthorne, recriou, entre o real e o imaginário, o ambiente de uma comunidade puritana no século XVII. Ofereceu uma imagem da condição da mulher naquele contexto, a partir do preconceito, intolerância e violência da sociedade contra Hester Prynne, a protagonista da história, em decorrência de adultério e gravidez fora do casamento.  O filme retrata uma época em que as mulheres não tinham voz ativa e deveriam sempre se submeter às regras sociais e machistas. Nessa época aparece uma mulher que foge destes padrões e tem um comportamento oposto ao esperado, é independente, autônoma e não tem medo de lutar pelo o que acredita, contudo a sociedade não a aceita e ela terá que sofrer as conseqüências do próprio comportamento. As mulheres dessa época não apenas aceitavam as condições de sujeição a que estavam sendo submetidas como procuravam manter essa relação, discriminando qualquer outro tipo de comportamento. Os homens pensavam que uma mulher liberada que chocava a sociedade por pensar por conta própria, só poderia ser alguém sem respeito, vista apenas como objeto de prazer sexual. Essa atitude masculina pode ser exemplificada na cena em que um dos homens respeitados da sociedade tenta beijar a força a personagem principal. Dessa maneira, não precisou de muito tempo para que Hester percebesse que o Novo Mundo não era tão diferente do Velho. As pessoas que ali chegaram, trouxeram consigo todos os antigos preconceitos e regras. O Estado e a religião confundiam-se. A intolerância parecia coisa natural. Havia um conflito entre homens brancos e índios. As autoridades políticas e religiosas aguardavam um sinal de Deus para tomar uma atitude. Hester Prynne deu-lhes o que precisavam. Assim, seu “pecado tornou-se a principal razão dos males que assolavam a sociedade o que justificou atitudes de discriminação, preconceito, injustiça e intolerância. havia todo um contexto que corroborava para a discriminação da mulher nos séculos passados. Romper com esse paradigma foi algo muito valoroso e demandou muito tempo. Hoje, na sociedade ocidental, usufruímos direitos e deveres que nos garantem a igualdade. Mulheres, como a personagem Hester Prynne e muitas outras não identificadas mas reais, pagaram um preço alto para isso. Porém, ainda há Estados laicos, como alguns países muçulmanos, cujo tratamento dado às mulheres em muito se assemelha ao exemplificado no filme. Pode-se ver, então, que a luta das mulheres ainda não acabou. A Letra Escarlate, Nathaniel Hawthorne faz o confronto mais íntimo no homem com a sociedade puritana é o tema do “romance psicológico” (como o autor o classificava, em um tempo em que o mundo ainda não cogitava de psicologia na literatura). É a história de três pecadores e de tudo o que decorreu de seus erros. Todos os personagens carregam muita dor e vivem deprimidos. O romance é uma mistura de alegoria e romance histórico e é considerado por muitos críticos o maior romance da literatura norte-americana.

SINOPSE
Em 1666, A Inglaterra se encontrava sob o domínio do rei Carlos II. Navios apinhados de gente aportavam a todo o momento no Novo Mundo. Pessoas vinham em busca de liberdade, fugindo da perseguição religiosa da terra natal, é sob esse momento histórico-cultural que se passa o filme que mostra em detalhes a situação da mulher na sociedade vigente. Em Massachussetts, Bay Colony, uma bela mulher (Demi Moore) casada com um médico (Robert Duvall) chega na localidade na frente do marido, com a incumbência de providenciar um lar para o casal. Mulher determinada, forte, destemida, moderna. Com essas características, a senhora Prynne chocava a sociedade local. Não se preocupava em esconder a cabeça ou o colo. Possuía conhecimento “de homem”, argumentava com qualquer um que tentasse impor-lhe regras descabidas. Essas atitudes escandalizavam os outros moradores da pequena cidade que olhavam-na com reprovação. Mas ela fica apaixonada por um reverendo (Gary Oldman), que tem por ela os mesmos sentimentos. No entanto, eles reprimem tais emoções pelo fato dela ser casada, mas quando ela supõe que seu marido foi morto pelos índios ela se sente livre e acaba ficando grávida do reverendo. Mas, como apesar de ficar presa e socialmente marginalizada ela se recusa a dizer o nome do pai da criança, passa então a portar um "A" de adúltera bordado em cores vermelhas em suas roupas, como símbolo de sua vergonha perante a sociedade local. O filme apresenta-se como um clássico da literatura estadunidense, a respeito de uma sociedade fortemente influenciada pelos ideais vitorianos ingleses de moral e sexualidade, com uma dose paradoxal de relativização e tolerância.  o fanatismo desenfreado da religiosidade daquele povo e o puritanismo exagerado da época. É um romance psicológico histórico que trata da interpretação da alma humana, características típicas do romantismo que apresenta marcas de uma época.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Juno

juno

ASSUNTO


Gravidez na adolescência, sexualidade, aborto, adoção e a família recasada

SINOPSE

Juno MacGuff (Ellen Page) é uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravidou de Paulie Bleeker (Michael Cera), um grande amigo com quem transou apenas uma vez. Passado o susto inicial, ela assume uma postura pragmática diante da situação, com a "equivocada" segurança e maturidade de uma garota de 16 anos, nem um pouco preocupada com o que os outros pensam dela. Inicialmente ela decide fazer um aborto, mas ao chegar na clínica muda de idéia. Junto com sua amiga Leah (Olivia Thirlby) ela passa a procurar em jornais um casal a quem possa entregar o bebê assim que ele nascer, já que não se considera em condições de criá-lo. É assim que conhece Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), um casal com boas condições financeiras que está disposto a bancar todas as despesas médicas de Juno, além de dar-lhe uma compensação financeira caso ela queira. Juno recusa o dinheiro para si, mas decide que Vanessa e Mark ficarão com seu filho. A trama segue com os conflitos decorrentes nos meses de gestação. Juno inicialmente chama o filho de “coisa” e aos poucos pega afinidade. O garoto que lhe engravidou é um “nerd”, muito inseguro. Os dois são ingênuos perante a situação, não conseguem entender o drama. Seu pai é casado pela segunda vez e ela tem antipatia pela madrasta. A relação das duas desenvolve-se e, de inimigas, tornam-se companheiras. Sua família se envolve com o processo, mesmo que de forma estranha - pois têm comum acordo com a situação da adoção. Ao final do filme, ninguém fica do mesmo jeito. O “acidente” transforma a relação familiar.

TRAILER

O OLHAR DA PSICOLOGIA

Juno é esta adolescente que busca saídas e alternativas para velhas questões. O filme fala sobre a gravidez indesejada de uma adolescente, fato tão comum na atualidade. O filme aborda as crises da adolescência, a imaturidade diante de situações complexas, os papéis parentais, o conflito da gravidez indesejada em relação aos projetos individuais próprios da idade, e a falta de prontidão psíquica do adolescente para enfrentar tais situações. É um filme sutil e delicado, faz uma crítica à superficialidade das relações - sem julgamento moral - quebrando os tabus do politicamente correto. A personagem viverá durante sua gravidez, um doloroso percurso entre a onipotência que rege a lógica adolescente e a impotência diante de inúmeras frustrações, antes de poder eleger com mais consciência crítica, um caminho possível. Mas o encanto do filme talvez resida no fato de apresentar de forma inusitada e delicada, não o rebatido confronto ou cisão entre o mundo adulto e o adolescente, mas uma conversa interessante entre os dois. O pai e a madrasta nem se apresentam como  detentores das soluções sábias, nem se ausentam de sua responsabilidade e ainda conseguem, de lambuja, manter certa hierarquia (necessária) relativa à diferença de gerações. Juno, a garota grávida de apenas 16 anos, transforma-se. Descobre neste período o verdadeiro sentido: - da AMIZADE: pois viu quem estava ao seu lado na escola, sem preconceitos quanto à gravidez; - da FAMÍLIA: pois percebeu que foram eles a presença essencial no processo; - e, principalmente, do AMOR: a relação que gerara o filho aconteceu por aventura, os dois jovens se redescobrem e assim se apaixonam de verdade. A sexualidade muda de valor. Ela vivia de aventuras como qualquer garota de sua idade. E pagou um preço! Foi honesta ao querer seguir em frente com a gestação e, por tantas questões ao seu redor, optou por entregar o filho a adoção. A sexualidade na relação muda de foco. É explícito nesta obra que as coisas feitas na hora errada podem ter drásticas conseqüências.O filme é ideal para trabalhar com grupos de adolescentes. Mesmo com os palavrões e algumas insinuações, ninguém precisará fechar os olhos. Os temas para reflexão são: aborto, gravidez na adolescência e sexo antes do casamento.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Garota interrompida

garota interrompida ASSUNTO
Drogas - Borderline - sexualidade – adultos

Conta a história de uma garota que tem problemas de comportamento e uso de drogas, que foi internada, pela família, em um hospital psiquiátrico. O filme mostra as relações estabelecidas entre os pacientes e dos pacientes para com a instituição, e as mudanças que ocorrem com esta personagem. Além dessa personagem aparecem outras com histórias diferentes e que nos fazem pensar nas relações humanas.
Visão da psiquiatria: Em DUBUGRAS, Maria Thereza Bonilha; MARI, Jair de Jesus; SANTOS, José Francisco Fernandes Quirino dos. A imagem do psiquiatra em filmes ganhadores do Prêmio da Academia entre 1991 e 2001. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul,  Porto Alegre,  v. 29,  n. 1, Apr.  2007 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082007000100018&lng=en&nrm=iso>. access on  28  July  2010.  doi: 10.1590/S0101-81082007000100018.)
SINOPSE
Em 1967, após uma sessão com um psicanalista que nunca havia visto antes, Susanna Kaysen (Winona Ryder) foi diagnosticada como vítima de “Ordem Incerta de Personalidade” – uma aflição com sintomas tão ambíguos que qualquer garota adolescente pode ser enquadrada. Enviada para um hospital psiquiátrico, onde viveu nos 2 anos seguintes, ela conhece um novo mundo, de jovens garotas sedutoras e transtornadas. Entre elas está Lisa (Angelina Jolie), uma charmosa sociopata que organiza uma fuga com Susanna, Daisy e Polly, com o intuito de retomarem suas vidas.clip_image001
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

A cor púrpura

a cor purp ASSUNTO
Preconceito, abuso, homossexualidade, dominação e dependência na relação conjugal.
O filme tem o mérito de desnudar a sociedade negra pós-escravidão sob uma bem-sucedida visão imparcial. Mostra que a crueldade não estava apenas na escravidão antes imposta pela casta branca, mas sim dentro das próprias famílias negras da época, que reprimiam as mulheres de forma ainda mais implacável que seus opressores. O sofrimento da personagem de Whoopi Goldberg não encontra consolo em ninguém de sua família (exceto por sua irmã), mas em pessoas que vêm de fora e não necessariamente se encaixam dentro do padrão aceito pela sociedade, como a cantora de cabaré Shug (Margaret Avery) ou a nora de seu truculento marido. A personagem principal é vítima de violência psicológica e sexual por parte do pai, violência física e psicológica pelo marido e torna-se ela mesma defensora do uso da violência para lidar com “mulheres insolentes”, fornecendo um exemplo da transmissão intergeracional da violência. Embora partindo de um tema pesado, o filme é impregnado com mensagens de alegria, demonstrações de afeto e superação pessoal, esplendidamente personificadas por Whoopi Goldberg.
SINOPSE
Georgia, 1909. Em uma pequena cidade Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem com apenas 14 anos que foi violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Além de perder a capacidade de procriar, Celie imediatamente é separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã, e é doada a "Mister" (Danny Glover), que a trata simultaneamente como escrava e companheira. Grande parte da brutalidade de Mister provêm por alimentar uma forte paixão por Shug Avery (Margaret Avery), uma sensual cantora de blues. Celie fica muito solitária e compartilha sua tristeza em cartas (a única forma de manter a sanidade em um mundo onde poucos a ouvem), primeiramente com Deus e depois com a irmã Nettie (Akosua Busia), missionária na África. Mas quando Shug, aliada à forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh), filho de Mister, entram na sua vida, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tabu

tabu ASSUNTO

Preconceito e alienação, sensibilidade e violência

O filme revela as raízes do desejo e as faíscas da intolerância racial. Descendente de árabes, Jasira é acossada por apelidos racistas na escola texana em que estuda. Sem apoio na família, pois o pai repressor não entende os anseios femininos, e a mãe, separada dele, só quer saber dos novos namorados, Jasira não percebe que o perigo mora ao lado. Seu vizinho alimenta uma doentia obsessão por ela - e está disposto a tudo para levá-la para cama. Enredada numa atmosfera doméstica sufocante, sem saber separa o desejo do amor, a romântica Jasira é uma vítima fácil. Pois ela não sabe que - como na guerra cujos ecos lhe soam longínquos - os homens capazes dos objetivos mais altruístas também são levados, por sentimentos semelhantes, às ações mais torpes

SINOPSE

Baseado no provocante romance Deserto de Jasira, de Alicia Erian (definido como uma mescla de Beleza Americana e Lolita), Tabu narra a história de superação de Jasira, uma garota de 13 anos, entrando na adolescência. Durante a guerra do Iraque, ela vive com sua mãe americana e o futuro padrasto, que está encantado com a crescente maturidade da garota. Por isso, sua mãe a envia para o Texas com seu rígido pai Libanês. Este trata de educá-la nos valores tradicionais da cultura muçulmana. Entretanto, Jasira segue sem saber muito bem o que fazer com sua sexualidade quando nota como seu corpo afeta os homens que a rodeiam, em especial seu vizinho (Aaron Eckhart), um atraente e intolerante soldado da marinha.

Lendas da paixão

lendas da paixão ASSUNTO
Transgeracionalidade, relações familiares, afetivas, sociais e casal.
Personagem Tristan prova que heróis também cometem falhas graves. As escolhas que Susannah toma são extremamente questionáveis, mas nos faz refletir sobre o nível de pressão e cobrança que se exercia na vida das mulheres de seu tempo – na procura da paixão na maioria das vezes, mas sempre atentando para a própria segurança social. Tristan ou Tristão é o mito do ser humano que perdeu o sentido da vida na figura de Isolda, o sonho inalcançável, a sede da alma incompreendida. Afastado de sua Isolda, a felicidade de sua alma, ele atira-se no mundo e vai participar de lutas e do mais profundo infortúnio. Purificado na sua vivência, sublimado no sofrimento, ele (o espírito de aventura) retorna, arrependido, para o seio do pai (aquisição do conhecimento) e finalmente a fruição do bem eterno (a felicidade da alma). O bem eterno, porém, não se dará sem compunção e amargura, prenúncio da própria morte como sublimação e transcendência da matéria. Brad não fica com Susanah, sua Isolda, mas recebe o perdão do pai e a transcendência se dá com a superação do mal, embora isto traga por conseqüência inevitável a morte, o trágico instante em que o amor ascende do caos em que se transformou o mundo dos homens em conflito. Como ocorre no final do filme, quando os filhos, reconciliados nas suas culpas e diferenças, defendem a bala a honra manchada da família.
SINOPSE
Baseado em livro de Jim Harrison. Tudo acontece no Estado de Montana, durante a Primeira Guerra. O patriarca é Anthony Hopkins, um coronel aposentado. O filme conta a história de três irmãos, com destinos distintos cada qual. Alfred, o mais velho, é um homem reservado e sério, Tristan, o irmão do meio, é selvagem e valente, e o caçula Samuel, é frágil e é constantemente protegido pelos seus dois irmãos mais velhos. Com a chegada da noiva de Samuel, a intrigante Susannah, eles acabam despertando fortes sentimentos de afeição por ela. Em meio a todo esse dilema, os irmãos acabam se tornando rivais, tendo que conviver da melhor maneira possível, com os eternos laços de sangue que os unem, descobrindo que por causa dele, jamais conseguiriam deixar de se amarem, independentes de qualquer situação que lhes ocorra.

 
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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Encaixotando Helena

encaixotando helena ASSUNTO
Relações afetivas, obsessão, distúrbio mental

Esse é o típico filme: Ame ou Odeie. O filme trata do sentimento de posse que a maioria de nós tem sobre o ser desejado, apresenta uma visão muito criativa e instigante sob obsessão O filme é uma metáfora (obviamente literal e extremada) sobre os relacionamentos humanos, na sua forma "apoderar-se / submeter".
SINOPSE
Drama – 1993 Nick Cavanaugh (Julian Sands), um famoso cirurgião, fica obcecado pela beleza de Helena (Sherilyn Fenn), uma prostituta. Ela o rejeita, mas mesmo assim ele tenta convencê-la que um necessita do outro. No entanto ela tem outros planos, mas acaba sendo vítima de um terrível acidente que a deixa nas mãos do médico, que tem então uma macabra idéia para não mais perdê-la.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Do que é feito uma família

de q é feita a familia ASSUNTO
Filiação, reconfiguração familiar, homossexualismo, preconceito.
Ano 2001 – Drama
O filme retrata um caso verídico sobre um casal homessexual que escolhe a inseminação artificial para formar uma família. A aceitação e a negação das famílias envolvidas evidenciam a força do preconceito. após o falecimento da mãe biológica, os pais que se comportavam antes como suporte do casal, decide brigar na justiça pela guarda da criança. Então, ainda elaborando o luto, a companheira inicia uma batalha judicial para ter o direito a permancer como mãe,  a única mãe que a criança conhece.

SINOPSE
Janine e sua companheira Sandy, resolvem fazer uma inseminação artificial para ter um bebê. Quando Sandy, a mãe biológica, morre. Janine tem de lutar contra o preconceito e enfrentar uma batalha judicial com a família dela, que quer a guarda definitiva da criança.