quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Monsieur Lazhar
domingo, 6 de janeiro de 2013
Coisas que perdemos pelo caminho
Luto, violência doméstica, drogas, dependência química, relações afetivas, sociais e familiares
SINOPSE
Audrey Burke (Halle Berry) está em choque com a notícia que acaba de receber: Brian (David Duchovny), seu marido, foi morto em um ato de violência o qual ele não tinha qualquer ligação. Audrey agora sente-se perdida e, por impulso, recorre a Jerry Sunborne (Benicio Del Toro), um amigo de infância do marido que é viciado em drogas. Desesperada para preencher o vazio em sua vida que existe desde a morte de Brian, Audrey convida Jerry para morar no quarto anexo à garagem da família. Jerry atualmente está lutando para evitar as drogas e vê nesta oportunidade a chance de se recuperar de vez, ele passa a agir como se fosse o substituo de Brian na vida de Audrey e seus filhos.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Li, certa vez, algo sobre como uma viúva fez o discurso no velório de seu estimado marido. Diferente do esperado, ela enaltecia os pequenos defeitos que fora obrigada a suportar dia após dia, como seu ronco, e outras “cositas” mais. Entretanto, no final de seu relato, ela afirma que eram exatamente as imperfeições, tão humanas de seu finado esposo, que fariam falta em seu cotidiano. O som de seu ronco, por exemplo, é o que marcava não só sua presença, mas a existência desse outro tão querido. Afinal, são as nossas imperfeições que demonstram nossa singular existência. Quando Audrey perde seu marido, que é morto ao socorrer uma mulher que sofria de violência doméstica, ela se vê sem chão. Desnorteada, aos poucos, ela entra em contato com aquilo que não conseguia compreender, suas discordâncias, queria se aproximar do que era mais humano nele. Aquela amizade que ele mantinha com um viciado era algo que ela não podia compreender. Entretanto, é exatamente aí que ela encontra maior ligação com seu amor e é também onde busca a elaboração de seu luto. Ao convidar esse amigo para morar em sua casa, ela inicia um processo de aproximação e afastamento de sua história. Ela havia perdido o marido, o amigo tinha perdido a esperança muito antes de perder o amigo. A proximidade deles permite, não só o resgate da esperança, mas a elaboração do luto e a celebração da vida. Os conflitos são inevitáveis quando personagens tão antagônicos se encontram, mas é exatamente nessas colisões que ambos criam novas oportunidades. O vício e a difícil recuperação de um dependente químico são temas bem explorados na trama, que bem ilustra a necessidade de apoio de pessoas queridas durante o processo. É um filme que fala de elaboração de luto, de recuperação de viciados, de morte e de vida, coisas que fazem parte do nosso cotidiano, mas que preferimos evitar falar sobre. Patrícia Simone
Nada é óbvio, tudo está trabalhado com maestria, e as relações de proximidade incomodam mesmo. É um defeito humano ter mesmo disso, de estar tão perto ao ponto que esses personagens estão uns dos outros. O medo de precisar, o medo de se entregar é outra temática muito bem colocada aqui. Em nenhum momento Jerry e Audrey são colocados como um futuro casal: são apenas duas pessoas que precisam uma da outra de maneiras que não conseguem sequer explicar. Cine rapadura, para ler a crítica completa, clique aqui.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
O menino de ouro
Vida que segue
sábado, 9 de junho de 2012
Heróis imaginários
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Ainda que a trama seja narrada pelo adolescente Tim, somos convidados a perceber as diferentes reações dos familiares frente à perda trágica. O irmão mais velho é apresentado como aquele que é o melhor em tudo, sendo o orgulho dos pais, enquanto Tim é a ovelha negra. O filho “perfeito” vence mais uma competição e leva um troféu para casa. Na manhã seguinte, a família inicia um dia comum, quando o adolescente vai chamar o irmão campeão para o café da manhã. As marcas de sangue das pegadas de retorno de Tim anunciam a tragédia: o filho mais querido, mais perfeito, mais admirado, cometeu suicídio. A partir de então a comunicação entre esses membros fica inviável. O peso desse rompimento, num momento que mais precisavam uns dos outros, é sentido durante toda trama. Nada é dito sobre o ocorrido, mas o comportamento de todos começa a revelar o possível caos interno que é vivido no luto de cada um. O isolamento é marca na vivência desse luto, tornando o processo mais doloroso para todos.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Meu país
O OLHAR DA PSICOLOGIA
O primeiro pensamento que me veio a cabeça, logo que o filme acabou, foi: “Crise é sinônimo de oportunidade”. No momento que somos envolvidos em uma situação de crise é difícil nos darmos conta disso. De fato, a crise em si é algo que nos contamina integralmente, não deixando espaço para muita coisa. Dependendo de nosso momento de vida, somos arrastados pela “maré” com facilidade, e, parece que é apenas o início de outras tempestades que serão desencadeadas. Assim acontece no filme, que reúne a família no momento do falecimento do pai. O fato altera o cotidiano dos irmãos que não se veem há muito tempo. Para Marcos, que pretendia apenas participar do ritual de despedida do pai e retornar a sua rotina na Itália, o falecimento do pai vai desencadear outras situações desagradáveis e inesperadas que poderão alterar seu rumo. Assim, Marcos é informado sobre a existência de uma meia-irmã com problemas mentais que precisa retornar ao ambiente familiar para que não regrida mais. Descobre também que a empresa do pai está em crise e que o irmão é um playboy irresponsável e viciado no jogo. Quanto mais ele tenta tomar as necessárias providencias para retornar a Itália, mais se vê envolvido em questões que não queria fazer parte. No momento em que decide enfrentar e se apropriar da crise, a ordem de suas prioridades muda e ele inicia o processo de se beneficiar da crise, transformando-a em oportunidade. Simples assim!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Triângulo amoroso
O OLHAR DA PSICOLOGIA
O filme é sensível e impactante, ousado e delicado, provocador e reconfortante. Como pode ser tudo isso? Sempre vai depender de quem assiste e/ou qual o momento escolhido. O desenvolvimento da trama se dá em torno das relações contemporâneas e suas novas possibilidades. Falando de traição, sexualidade, luto, rotina, mudanças e muito mais, o filme é um trabalho que deve ser visto, discutido e pensado. Um relacionamento desgastado que se torna vivo após a traição. A vivência do luto da mãe, o enfrentamento da doença e o desgaste da relação. A descoberta de novas configurações, novas vivências, novos riscos. Depois de tantas perdas nada mais é chocante, as prioridades mudam. Seria homossexualidade ou apenas a restauração da bissexualidade, que é inerente ao ser humano? Prazer, culpa, traição ou tradição? O filme discute tudo isso com neutralidade, não há julgamento, apenas acontece. Com interpretações fantásticas, a fita nos conduz ao universo dos personagens com naturalidade. As cenas de sexo transmitem autenticidade, não há espaço para pornografia.
terça-feira, 20 de março de 2012
3 idiotas
ASSUNTO
segunda-feira, 19 de março de 2012
A árvore da vida
domingo, 11 de março de 2012
Tão forte e tão perto
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Meu nome é Khan
O OLHAR DA PSICOLOGIA
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Inquietos
ASSUNTO
sábado, 28 de janeiro de 2012
Os descendentes
domingo, 8 de janeiro de 2012
Um golpe do destino
ASSUNTO
Um filme elogiado pela crítica e que reúne novamente após o sucesso de Filhos do Silêncio, a diretora Randa Haines e o brilhante Willian Hurt.
Uma história emocionante que é retratada com doses exatas de sensibilidade e de bom humor.
Tudo isso começa a mudar depois que o doutor percebe que aquela tosse, ignorada a um certo tempo, começa a se agravar, chegando em certa ocasião a cuspir sangue. Quando se submete a exames específicos descobre, através de uma frase fria e direta, o que acometia sua garganta : “você tem câncer”.
A partir desse momento o médico, antes seguro de si e auto-suficiente, passa a demonstrar fragilidade e angústia diante de seu quadro. Agora ele não se via mais na condição de médico e sim de paciente, assim, sente o que é enfrentar a burocracia e a indiferença dos médicos, o que é esperar por horas o resultado de um exame, o que significa ser apenas mais um número. Ao passo que vai percebendo o quanto está sendo maltratado como paciente, vai mudando seu comportamento, inclusive com seus próprios pacientes. Percebe a importância de explicar-lhes o procedimento que está sendo adotado, a importância de chamá-los por seus nomes, de dar-lhes atenção; enfim, de tratá-los como pessoas. Uma cena que chama a atenção para isso é quando leva seus residentes a uma determinada ala do hospital e fala da importância de saber lidar com o paciente, afirma que para saber isso a melhor forma é se passar por paciente e sentir a angústia e o medo do mesmo, por isso avisa que a partir daquele momento os residentes seriam internados ali mesmo e passariam pelo procedimento padrão ao qual seus pacientes seriam submetidos. Leia mais clicando aqui.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Aurora Boreal
Luto, terceira idade, Mal de Parkinson
domingo, 7 de agosto de 2011
A Árvore
Relações afetivas, familiares, sociais, depressão, luto.