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domingo, 10 de novembro de 2013

Serra Pelada

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Relações humanas, políticas, sociais, afetivas, familiares, crenças , valores, ganância, poder, violência, humanismo e amizade.
SINOPSE
1980. Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade) são grandes amigos que ficam empolgados ao tomar conhecimento de Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo, localizado no estado do Pará. A dupla resolve deixar São Paulo e partir para o local, sonhando com a riqueza. Só que, pouco após chegarem, tudo muda na vida deles: Juliano se torna um gângster, enquanto que Joaquim deixa para trás os valores que sempre prezou.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Além de retratar um momento histórico de nosso país, a superprodução assume uma perspectiva peculiar ao descortinar um pouco mais do comportamento humano. Frente à possibilidade de riqueza ou mesmo na mudança radical de situação financeira, como o homem reage? O filme mostra como aconteceu com muitos na ocasião em Serra pelada, quando muitos enriqueceram, outros tantos perderam muitos sonhos e até mesmo a própria vida. Até onde vai a ganância? Até onde conseguimos manter nossos princípios frente a novas realidades? O filme foca em dois amigos de infância que compartilham o sonho por razões diversas, mas ele não perde de vista outras personalidades que surgem no mesmo contexto, com destinos diversos. De uma forma muito particular, o filme toca num ponto crucial de nossa existência, o valor das coisas. O dinheiro nos governa ou nós o governamos? Qual o limite do poder? Confesso que é uma questão bastante preocupante em nossa trajetória. Já assisti diversas pessoas se transformarem muito quando o assunto é dinheiro, seja por excesso ou falta dele. Diversas vezes afirmei que não gostaria de ganhar, por exemplo, na sena ou loto alguns milhões de reais. Isso porque sempre tive medo da violência, inveja, falsidade e desconexão que podem vir na bagagem. Quantas notícias sobre violência, morte, suicídios ouvimos sobre pessoas que enriqueceram da noite para o dia? Isto, de fato, me causa espanto. O filme explora bem o assunto, ainda que em outro cenário. Acho até que tudo que vemos em Serra Pelada acontece em outras realidades, onde a ganância transforma pessoas em “soldados do poder”. Pessoas que pensam que estão em busca da realização dos próprios sonhos, passam a servir a um sistema sórdido, sem que percebam que seus princípios vão deixando de existir aos poucos. Não é preciso voltar a Serra Pelada para vermos muito do que lá aconteceu. Basta abrirmos bem os olhos e acompanhar pela internet a realidade a nossa volta, que encontraremos comportamentos alterados pela ganância de muitos, transformando muitos valores de vida. Neste aspecto, Serra Pelada é um alerta social, nossos valores são ameaçados diariamente por novos contextos. No foco da trama está a amizade, que no final dá sinal de sua sobrevivência, ainda que muito prejudicada.

domingo, 3 de novembro de 2013

Gravidade

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Luto, angústia, solidão, existencialismo, metáfora de renascimento ou processo terapêutico.
SINOPSE
2013 - Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Li alguns comentários sobre a trama, uns destacam os efeitos espetaculares, outros salientam as cenas improváveis na realidade espacial, mas nenhum deles sinalizou sensivelmente como meu cliente. Segundo o Site MEGACURIOSO, ‘“Gravidade” é um filme de suspense e drama capaz de tirar o fôlego até mesmo dos cinéfilos mais exigentes.’ Eles apontam erros e acertos do filme (Para ler o artigo completo, clique aqui.). Já na revista Info, abril, lemos “Graças às atuações de Clooney e Bullock, o filme supera o simples horror científico e provoca reflexões sobre a condição humana, seus limites e o desapego ao plano material.” (Para ler o artigo completo, clique aqui.) Diego, meu parceiro terapêutico, indicou o filme e identificou a metáfora do renascimento. Ele teve o cuidado de não contar o final e elegeu algumas cenas importantes. Como a cena da posição fetal que Ryan assume, imersa em sua solidão e a outra cena que ilustra sua dificuldade de se “desprender”, “deixar ir” - não só do cordão que a prende (umbilical?) -, mas de sua perda. Concordo plenamente com ele, toda a trama aponta para um processo de luto, de fechamento de ciclo, de renascimento, de reencontro com a vida. A sensação de angústia, de desamparo, de dor e desespero está presente na trama. Aquele momento de impasse, quando beiramos a desistir de tudo, tamanho desespero, está lá. Linda mas também angustiante metáfora, que pode nos remeter a questões tanto pessoais como universais. O renascimento de um único ser ou de toda humanidade estão ali para quem quiser perceber. A sobrevivência é, sem dúvida, tema do filme, que entre outras coisas nos faz refletir sobre a sobrevivência não só do planeta terra, da humanidade, mas principalmente sobreviver às intempéries dessa jornada chamada vida.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Minha mãe é uma viagem

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Relações familiares, confluência, autoestima, mecanismo de defesa.
SINOPSE
2013 COMÉDIA - Andy Brewster está prestes a realizar a viagem de seus sonhos pelo país e quem melhor para acompanhá-lo do que sua autoritária mãe Joyce. Depois de decidir dar início à sua aventura com uma rápida visita à sua mãe, Andy se vê forçado a levá-la com ele na viagem. Por 3.000 milhas de cenários sempre diferentes, ele constantemente se irrita com as artimanhas da mãe, porém, com o tempo, ele percebe que suas vidas têm mais em comum do que ele imaginava. Os conselhos de sua mãe podem acabar sendo exatamente aquilo que ele precisa.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Mais que simpático, o agradável filme brinca com situações autênticas, que são facilmente encontradas na relação mãe e filho. Alguns filhos reconhecerão algo da própria mãe em Joyce, seja pela superproteção ou pela falta de limites, principalmente quando se trata de invadir o espaço da própria cria. Eles podem reconhecer ou não as próprias dificuldades em seu funcionamento no mundo. As mães, por sua vez, poderão se dar conta de seus excessos ou, ao contrário, podem se irritar com as atitudes invasivas desta mãe superprotetora, exatamente por não terem coragem de admitir ou reconhecer as próprias atitudes. Na realidade, as mães superprotetoras apenas amam demais, fazem de tudo para que os filhos não sofram. Na intenção de apenas evitar que o seu rebento sinta as dores do mundo, não percebem que a mensagem recebida por ele é outra. Na maior parte das vezes, o filho se percebe incapaz de enfrentar a vida, passa a não acreditar em si mesmo, se torna inseguro ao não ter parceria. No filme, Andy é o filho prodígio que desenvolveu-se no universo acadêmico, realizando pesquisas que resultaram em um produto competitivo. No entanto, o jovem tem certa dificuldade no que se refere à transmitir a mensagem. Embora ele tenha ciência da eficiência de seu invento, os termos que usa tornam sua comunicação enfadonha, desviando o foco do produto. A mãe, por outro lado, se preocupa com o fato dele não ter um relacionamento estável e tenta resolver o que considera “problema” do seu jeito.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ginger e Rosa

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Adolescência, relações familiares, afetivas e sociais, crise existencial, guerra, família disfuncional.
SINOPSE
Londres, 1962. Ginger (Elle Fanning) e Rosa (Alice Englert) são amigas inseparáveis. Elas sonham com uma vida melhor que as de suas próprias mães, sempre presas à rotina doméstica, mas a crescente ameaça de uma guerra nuclear as amedronta. Não demora muito para que ambas entrem em conflito com as mães, ao mesmo tempo em que passam a idolatrar Roland (Alessandro Nivola), o pai pacifista de Ginger. Ele encoraja na filha a "lutar contra a bomba", mas aos poucos Rosa demonstra ter outros interesses envolvidos.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Filme para poucos, a trama mescla a crises existenciais, familiares, sociais e políticas. A trama é lenta e retrata a Inglaterra em uma época difícil, desde a Explosão de Hiroxima até a Guerra Fria, grande conflito entre 2 potências, e, a crise dos mísseis em Cuba. O mundo caótico, interno e externo, se mistura durante as crises existenciais, com direito a citações de Friedrich Engels e a escritora Simone de Beauvoir. Nascidas no momento da explosão de Hiroxima, as amigas partilharam diversos momentos de vida até a adolescência, quando fica claro o quanto suas formas de ver o mundo diferem.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

English, Vinglish

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Preconceito racial, linguístico e sexual, auto-estima, relações familiares, afetivas e sociais.

SINOPSE

É um filme indiano de 2012 e escrito e dirigido por Gauri Shinde. O filme mostra a história de Shashi, interpretada por Sridevi, uma dona de casa indiana conservadora, que ainda segue alguns costumes tradicionais e só se comunica em híndi, o que dificulta sua convivência social, pois a esmagadora maioria da população indiana fala inglês usualmente. A partir dessa premissa, acompanhamos a viagem de Shashi, sem sua família, a Nova York para ajudar nos preparativos do casamento de sua sobrinha. As circunstâncias forçam-na a afirmar sua independência, inscrevendo-se em um curso de inglês e provando ao mundo que ela é tão capaz quanto qualquer outra pessoa. È possível encontrar o filme online ou para baixar em sites como telona.org.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Ainda que o filme trate de uma temática bem específica, ao focar a questão da língua inglesa substituindo a língua nativa, há também um tema universal em voga. Aqui, falamos de nossas formas tradicionais de funcionar no mundo. Quantas pessoas teimam em seguir um “livro de receitas” de como viver, mantendo tradições muitas vezes ultrapassadas. Novos conceitos nos invadem a cada momento, mídias diretas e indiretas repletas de informações. Se, por uma lado, alguns tratam de aparelhar-se com o que tem de melhor em termos de comunicação, outros preferem confiar nas antigas formas de acessar informações. Existem ainda aqueles que simplesmente se fecham dentro de suas certezas tradicionais, não aceitando qualquer mudança. Quantas esposas escolhem viver o papel de “boa dona de casa e mãe” e se esquecem de prestar atenção nos próprios filhos e nas mudanças da vida? Não há receita! Não creio que podemos julgar quaisquer dessas escolhas, pois qualquer extremo nos convida ao desequilíbrio. Sashi é uma dona de casa que preza pelo tradicional, entretanto, acaba por esbarrar em obstáculos sociais que tornam até mesmo suas relações familiares bastante prejudicadas.

domingo, 2 de junho de 2013

Em frente da classe/O líder da classe/O primeiro da classe

ASSUNTO
Síndrome de Tourette, educação/ensino, diferenças, Abordagem Gestáltica (Teoria Paradoxal da mudança), Superação e preconceito.
SINOPSE
2008 - O filme (Front of the Class - O líder da Classe ou O Primeiro da Classe) mostra o preconceito que Brad Cohen (Jimmy Wolk) sofreu por toda a sua vida por fazer esses "barulhos" estranhos devido a Sindrome de Tourette. As pessoas não entendiam, achavam que era uma brincadeira de mal gosto e o desprezavam e o castigavam por isso (inclusive o seu próprio pai o maltratava). Mas ele não se deixou abater e mostrou que era superior a qualquer tipo de preconceito e então resolveu dar aulas para crianças, coisa que ele amava e sempre sonhou em fazer. E se tornou o professor mais amado entre seus alunos. Esse filme narra a história de vida de Brad Cohen(Jimmy Wolk),que tem Síndrome de Tourette(é um distúrbio neurológico que faz com que o corpo perca o controle e a pessoa com essa doença tem tiques nervosos) e mesmo assim ele não deixa que essa deficiência o vença. Desde os 6 anos,ele tem esse problemas, mas sua mãe sempre o incentivou a ter uma vida como a de todo mundo, não é por conta do Tourette que ele não podia ter uma vida comum. Foi um diretor que o fez ser aceito na escola e pela ignorância dos professores que ele teve na vida, decidiu o ser o professor que ele nunca tinha tido. Ele adora ensinar o mais importante: que nada nunca o impediu de viver. Baseado em fatos reais,hoje em dia o verdadeiro Brad é casado com Nancy, fez seu mestrado e faz o que ele ama fazer: dar aulas.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
O filme conta a história de Brad Cohen, um professor dos Estados Unidos que "sofreu" muito mais com o preconceito, do que com a síndrome de Tourette, um transtorno neuropsiquiátrico que o acompanhou desde os seis anos. Sobre a doença, Brad insiste em dizer que foi sua companheira desde os seis anos, e, também a principal responsável por ele se tornar um professor “de verdade”. A história dele não se distancia muito das de outras pessoas com formas “diferentes” de ser. Aqui falamos de diversas formas de funcionar no mundo, seja por aquilo que chamamos de doença, ou sexualidade, cor, crença, etc. Neste aspecto, o filme é uma lição de vida, pois nos alerta sobre o perigo de qualquer tipo de preconceito ou estigma. De fato, o enredo nos chama a atenção sobre o quanto a reação social às diferenças podem provocar o agravamento de “doenças”, e, em alguns casos, até resultando em distúrbios até então inexistentes. A obra é um presente que nos conduz a discussões e reflexões importantes sobre relações familiares, afetivas, sociais,  professor/aluno, diferenças, preconceitos, relação terapêutica e Abordagem Gestáltica.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ferrugem e osso

 

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Relações afetivas, familiares e sociais, superação, auto-suporte, resiliência.

SINOPSE

De repente, ALI (Matthias Schoenaerts) se vê tendo que cuidar sozinho de uma criança de cinco anos. Ele mal conhece o seu filho SAM (Armand Verdure). Sem casa, sem dinheiro e sem amigos, Ali vai morar com sua irmã ANNA (Corinne Masiero) em Antibes, no sul da França. Tudo começa a melhorar imediatamente. A irmã hospeda os dois na garagem, ela cuida do sobrinho e a temperatura é magnífica. Ali, um homem alto e forte, vai trabalhar como leão de chácara em uma boate. Durante uma briga, ele ajuda Stéphanie (Marion Cotillard). Distante e linda, Stéphanie parece inatingível, mas Ali, franco e direto, consegue deixar o seu número de telefone com ela. Stéphanie é treinadora de baleias orca, em Marineland. Quando uma apresentação termina em tragédia, um telefonema os junta mais uma vez. Quando Ali volta a se encontrar com Stéphanie, ela está presa a uma cadeira de rodas, por ter perdido ambas as pernas e algumas ilusões. Stéphanie passa a depender da força física de Ali e ele, por sua vez, passa a admirar a força de vontade de Stéphanie. E Stéphanie volta a querer viver. À medida que a história de vida dos dois começa a se encontrar e a se separar, eles entram em um universo onde a beleza, a juventude e o sangue são considerados produtos, mas no qual a confiança, a verdade, a lealdade e o amor não podem ser comprados ou vendidos e a coragem aparece de várias formas.

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Existe a possibilidade de assitir online, mas tenha cuidado, contém cenas de sexo explícito, é indicado para maiores.  Se você  é maior de idade, clique aqui para assitir.

O OLHAR DA PSICOLOGIA

Eu já o tinha em minha fila de filmes para assistir, quando a colega Renata Rodrigues postou no meu face: “Ferrugem e Osso é um filme belíssimo e apresenta com profundidade duas almas perturbadas procurando por salvação e aprendendo a sobreviver. É tocante ver o quanto pode nascer algo sincero entre duas pessoas destruídas pelas circunstâncias impostas pela vida e pelas escolhas que elas abraçaram, encontrando um no outro a compreensão que o mundo não lhes ofereceu. É um filme denso e complexo, doloroso justamente por ser sensível. Não é um filme de fácil digestão, contudo, ele merece ser visto por todos... Ultra recomendado!”. Então, duplamente indicado, não tive outra alternativa, escolhi assistir logo. Logo, o que mais me chamou atenção foi um termo muito difundido na psicologia: resiliência. Este conceito psicológico, emprestado da física, é a capacidade que um indivíduo ou uma população apresenta, após momento de adversidade, conseguindo se adaptar ou evoluir positivamente frente à situação. O conceito surgiu na física e nada mais é do que a capacidade de alguns materiais voltarem ao estado natural depois de terem passado por uma tensão extrema. Ou seja, é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. A capacidade de resiliência envolve uma tomada de decisão, é quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. Durante o processo terapêutico, um dos objetivos é despertar a capacidade de resiliência do cliente.

sábado, 27 de abril de 2013

A guerra dos botões

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Relações familiares e afetivas, imaginação, universo infantil, ética.

SINOPSE

Nos anos 1960, numa aldeia no sul da França, um grupo de meninos de sete a 14 anos enfrenta uma guerra contra as crianças da aldeia vizinha, liderados por William Lebrac (Vincent Bres). Mas essa é uma batalha sem piedade que já dura por gerações. Os garotos lutam pela honra e lealdade, utilizando todos os meios necessários para vencer, até aceitar a ajuda de uma menina. Mas não é fácil ser um pequeno exército de homens sem ser pego pelos pais. Ao voltar para casa, após um dia de batalha com as roupas rasgadas e botões a menos, o maior desafio é ser discreto para fugir do castigo.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

O filme é sobre ingenuidade, brincadeiras e ética. Isso mesmo, uma lição de ética oferecida por crianças. Sensacional e pode parecer muito estranho para as crianças contemporâneas, que estão habituadas a tecnologia da vida moderna. Em tempo de guerra, as brincadeiras dão uma lição nos adultos sobre a vida e formas enfrentar divergências. Nos anos 60 era comum encontrar crianças brincando ao ar livre, fosse subindo em árvores, ou mesmo na rua. Lembro-me de brincadeiras como amarelinha, pique-bandeira, garrafão, roda, queimado, bola de gude, bafo-bafo, pique-cola, carniça e tantas outras, que vão sendo guardadas apenas na memória. Para os adultos é um retorno à própria infância, pois o filme traz de volta aquilo que não vemos mais em nossos dias. O Universo infantil nos é apresentado de forma pura, com direito a xingamentos rimados e muito mais.

sábado, 13 de abril de 2013

SEM MEDO DE VIVER

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Transtorno de Estresse pós-traumático, relação terapêutica, familiar e social.
SINOPSE
1993 - Max Klein é um dos pouco sobreviventes de um acidente aéreo que vitimou a maioria dos passageiros. Afetado pela experiência, o comportamento de Max começa a sofrer grandes alterações. Não consegue retomar a sua vida, afasta-se da família e, julgando-se invulnerável, procura situações de risco, como andar no topo de arranha-céus. Depois de várias tentativas frustradas para ajudar Max, o psicólogo Bill Perlman apresenta-lhe outra sobrevivente, Carla Rodrigo, uma mãe traumatizada pela morte do seu bebê no acidente, e juntos vão iniciar o caminho para resolver os seus problemas...
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Um filme intenso, sensível e psicológico, que retrata bem o que vem a ser o Transtorno do Estresse pós-traumático (TEPT) - é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais. No filme, o acidente de avião é o evento que altera a vida dessas pessoas, que reagem de forma diferente ao trauma.

Tudo por um sonho

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Adolescência, relações familiares, relações afetivas, família disfuncional, alcoolismo.
SINOPSE
Este drama inspirado em fatos reais conta a vida de Jay Moriarity (Jonny Weston), um prodígio do surf que decide aos 15 anos de idade enfrentar a costa Mavericks, onde ficam as maiores ondas do planeta. Nessa região, as marés chegam a atingir a altura de um prédio de cinco andares. Para tal feito, ele conta com a ajuda de Frosty Hesson (Gerard Butler), um veterano do surf. A relação entre ambos transforma suas vidas.
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A força de um sonho… uma lição de vida!
O OLHAR DA PSICOLOGIA
O filme está repleto de clichês, como diz a crítica, no entanto, nada que comprometa a proposta da trama, que além de contar fatos verídicos, oferece uma lição de vida. Jay teve uma vida difícil, desde que sua mãe foi deixada pelo marido e se entregou à bebida. O menino cresce tendo que estudar, trabalhar e ainda cuidar da mãe. Na mesma ocasião em que seu pai vai embora, o garoto se depara com o perigo e a imensidão do mar, que iriam despertar nele o sonho de sua vida. Seu salvador, Frosty, no início reluta em se transformar em seu mestre, mas acaba desenvolvendo um amor paterno pelo menino. Nessa relação, estilo mestre e pupilo, Jay encontrará suporte para enfrentar seu medo, sua dor e a força necessária para lutar pelos seus sonhos. Em sua caminhada, Jay amadurece, se faz suporte e se torna uma das maiores lendas do surf. A trama emociona, principalmente se levarmos em conta que a filosofia do surf, pode se transformar em filosofia de vida.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O amor não tem fim

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ASSUNTO
Terceira idade, ninho vazio, processo envelhecimento, psicologia do desenvolvimento, sexualidade
SINOPSE
2011 - Adam (William Hurt) e Mary (Isabella Rossellini) são casados há 30 anos. Seus filhos já saíram de casa há bastante tempo e eles agora estão em uma fase calma de suas vidas. Os problemas de memória de Mary e a carreira de Adam, que já não é tão próspera quanto antes, fazem com que assumam que estão envelhecendo, o que faz com que se afastem um do outro cada vez mais.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Em psicoterapia de família, é hábito usar o termo “ninho vazio” para nomear o período no qual os filhos partem e o casal pode se ver só outra vez. Dependendo de como acontece, ambos ficam perdidos, configurando a ambiguidade deste momento, que por um lado é alívio por estarem finalmente sós, por outro a solidão se torna um vazio difícil de ser enfrentado. O “enfim sós”, antes um sonho, pode transformar-se em momento de crise familiar ou individual. Trata-se da mudança de ciclo previsível, que ocorre durante um espaço de tempo de mudanças que buscam a reconfiguração familiar, um período que pode ser longo ou curto, ocorra. No filme, o casal vivencia a crise ao mesmo tempo que também enfrentam o processo de envelhecimento. Cada qual encara a crise com sua forma peculiar de ser, da melhor forma possível, de acordo com o histórico pessoal que lhe dá as ferramentas próprias. Lapsos de memória já ocorrem com Mary, o que a faz perceber o quanto precisam se preparar para o processo de envelhecimento que já dá sinais. Adam, pelo contrário, se recusa a perceber que está envelhecendo. Diante da possibilidade de realizar um projeto para um lar de idosos, ele reage em desacordo, a negação é visível. No lugar disso, prefere investir em um projeto junto aos jovens estagiários, o que o faz sentir-se jovem. As diferentes formas de enfrentar o momento acabam por afastá-los, mas não por muito tempo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Monsieur Lazhar

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ASSUNTO
Luto, suicídio, relações afetivas, sociais e familiares, morte, ensino, relação professor-aluno.
SINOPSE
Bachir Lazhar (Mohamed Fellag), imigrante argelino, é contratado para substituir um professor do ensino fundamental, que morreu tragicamente. Enquanto a classe passa por um processo de superação da perda, ninguém desconfia o drama pelo qual passa o novo professor, que corre o risco de ser deportado a qualquer momento.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
O professor surge na vida deste grupo de crianças em um período extremamente delicado para elas. Ao se depararem pela com a morte, elas tentam encontrar repostas e explicações para os sentimentos confusos que passam a habitar suas vidas. Entretanto, o sentimento de perda também faz parte da vida deste homem, ainda que adquirido em outro contexto. O luto é algo que precisa ser elaborado na vida dele, tanto quanto na vida dessas crianças. Morte, luto, culpa, abandono, perdão, método de ensino e outros temas costuram a trama, sem perder de vista o choque cultural entre os hábitos de Québec e da Argélia antiquada. Repleto de personagens reais, com qualidades e defeitos, o filme apresenta realidades difíceis de serem enfrentadas, seja por crianças ou adultos. A professora comete suicídio dentro da sala de aula, e, para piorar, dois alunos testemunham a cena conclusiva de seu ato. O aspecto emocional que a morte causa aos alunos é o que serve de ligação e afastamento do novo professor. Aos poucos, passamos a compreender as razões e a importância do trabalho em si para Lazhar. Este homem amargurado, capaz de cometer erros e de mentir, é também aquele que divide com as crianças a mesma necessidade: esquecer o tormento e a dor da perda. O filme é emocionante e nos oferece de bônus a fábula da crisálida, contada pelo professor no final, vale a pena assistir!






sábado, 26 de janeiro de 2013

O lado bom da vida

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Família disfuncional, TOC, Transtorno Bipolar, compulsão sexual, relações familiares, afetivas e sociais.

SINOPSE

Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu absolutamente tudo na vida: sua casa, o emprego e a esposa. Deprimido, ele vai parar em um sanatório, onde fica internado por oito meses. Ao sair, Pat passa a morar com os pais e está decidido a reconstruir sua vida, o que inclui retomar o casamento, passando por cima de todos os problemas que teve. Entretanto, seu novo plano muda por completo quando ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma garota misteriosa que também tem seus problemas. É ela quem consegue fazer com que Pat mais uma vez se reconecte com a vida.

Na trama, acompanhamos um homem com sérios problemas emocionais que pegou a mulher o traindo com um homem mais velho e as consequências disso foram internação e distância da família. Algum tempo depois, tentando superar seus problemas, o problemático homem volta para casa e conta com o apoio da família, dos amigos e de uma moça que conhece por acaso. Entre danças e promessas uma amizade vai se construindo sob pilares genuínos, com verdade e sem segundas intenções, pelo menos não a princípio.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

O transtorno bipolar do humor já foi retratado em outros filmes, mas aqui temos outras particularidades, não só deste diagnóstico, mas de outras formas de reagir aos conflitos existenciais. O foco da trama é a estória é sobre Pat, que acabou de sair da clínica psiquiátrica, onde foi internado por ter batido no amante de sua esposa. Ele descobriu que era um bipolar não-diagnosticado, mas se recusa a se medicar. Além de estar obcecado com a ideia de reconquistar sua esposa, ele tem que enfrentar o preconceito, o medo e o desprezo de vizinhos e amigos. Durante sua jornada de recuperação, conhece uma garota chamada Tiffany, que também se encontra em uma etapa difícil. Após se tornar viúva, ela desenvolve compulsão sexual, adquirindo um comportamento promíscuo que lhe traz má fama. Para ambos houve um conflito insuportável como agente provocador do desequilíbrio, ponto que tanto os atrai quanto repele a ambos. O pai do protagonista é um senhor de meia idade viciado em apostas, que acredita seriamente que alguns resultados de jogos são influenciados pela presença ou não de alguém na sala ou acontecimentos importantes que ocorram simultaneamente ao jogo. Além de arriscar a estabilidade familiar com apostas, o provedor da casa apresenta alguns sintomas de TOC. O descontrole emocional é frequente mas não é restrito ao protagonista.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

As aventuras de Pi

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Vida, adolescência, relações afetivas e familiares, autoconhecimento, criatividade, perdas, fé, autoestima, fantasia, coragem, luta pela sobrevivência.

SINOPSE

Pi Patel (Suraj Sharma) é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a família decide vender o empreendimento devido à retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala chamado Richard Parker.

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O OLHAR DA PSICOLOGIA

Indicado pela colega Sandra Picanço, me senti na obrigação de assistir ao filme que a tinha encantado. Há quem diga que o filme tem um forte apelo religioso, e, também quem diga o contrário, que é uma afronta as religiões, pois ninguém poderia ter três crenças ao mesmo tempo. Pi diz que "A fé é uma casa de muitos quartos", portanto ele escolhe o seu jeito de vivenciar 3 religiões e ponto. O mais importante para ele é ter fé! Pi está na adolescência e enfrenta momentos de acordo com essa fase, está na busca de novos conhecimentos sobre o mundo, questionando tudo e todos, desafiando os perigos da vida e se apaixonando pela primeira vez. Seu mundo é ameaçado quando o pai comunica a decisão da grande mudança que farão. Diante do inevitável, Pi não se conforma com a situação. Dentro do cargueiro que os leva para o Canadá, sua inquietude abre as portas de um novo universo, que mescla fantasia e realidade, em um mundo repleto de sentidos ambíguos na sua existência. Diante do naufrágio, a trama nos apresenta um novo Universo, que pode ser escolhido como fantasioso, simbólico ou apenas como fatos costurados pela lembrança que restou no adulto, de suas desventuras adolescentes. Um novo mundo de sentidos e sensações nos é ofertado, para que cada telespectador faça a sua escolha.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Osama

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Relações familiares, sociais, culturais, identidade feminina, história, regime opressor.
SINOPSE
2003 - Durante o rigoroso regime Talibã, uma menina é obrigada a se disfarçar e agir como menino para sustentar sua família que é composta só de mulheres. Essa medida faz parte de uma lei que pro[ibe as mulheres de sair de casa sem a companhia legalmente aceita, ou seja, de homens da família. Com marido e irmãos mortos, não há ninguém para sustentar a casa. Para isso, ela cortou o cabelo da filha para ela trabalhar com outros homens e meninos. Ela passa a ser chamada de Osama. Tudo corre bem até que Osama é recrutado pelo exército e inicia uma jornada assustadora pelas estradas do Talibã. A farsa é desvendada quando Osama - nome dado por um garoto que tentou proteger a menina da perseguição dos demais colegas de escola - menstrua. A pobre jovem é submetida a castigos físicos e a um julgamento público. Ao que parece a única distração dos afegãos era participar desses julgamentos, nos quais um senhor barbudo (os homens não podiam cortar a barba), idoso, denominado de juiz, ficava deitado emitindo os seus pareceres. Um deles foi o de mandar matar um repórter francês que gravou o protesto público das mulheres afegãs. A punição de "Osama" é a de se tornar esposa de um velho decrépito. Ela chorando, pedindo ao "juiz" que a devolvesse para a sua mãe é o momento mais emocionante do filme. A mulheres eram oprimidas por excelência nas mãos dos talibãs. Filme-denúncia que evidencia em detalhes o atraso em que viviam certas sociedades em pleno século XX. Inspirada numa história real, Osama é a primeira produção depois da queda do regime Talibã.
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O OLHAR DA PSICOLOGIA
Assim que pude viajar, não como turista, mais como ‘curiosa’, fiz descobertas sensacionais. O fato de encontrar outras culturas e formas de viver amplia nossa perspectiva de mundo, fazendo com que possamos diversificar nosso repertório existencial. É muito rico, ter contato com outras realidades, que nos permitem maior flexibilidade frente às certezas de outrora. Por isso, adquiri um gosto especial por qualquer ferramenta que nos enriqueça nesse aspecto. “Osama” é uma dessas possibilidades. O filme retrata outra realidade cultural e histórica, muito diversa desse nosso mundo “globalizado”.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Elles

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Prostituição, relações familiares, afetivas e sociais, pesquisa e trabalho de campo
SINOPSE
Jornalista de uma grande revista voltada para o público feminino, Anne (Juliette Binoche) trabalha em uma matéria sobre a prostituição estudantil. Ela consegue os depoimentos de duas estudantes de Paris, Alicja (Joanna Kulig) e Charlotte (Anaïs Demoustier), que abrem suas vidas sem pudor ou vergonha. Tais confissões acabam ecoando no dia a dia de Anne e interferindo em seus relacionamentos pessoais.Seus encontros com duas as inquietante, movendo-a a questionar suas convicções mais íntimas sobre a família, dinheiro e sexo.
TRAILER (Recomendado para maiores de 16 anos)
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Em geral, as críticas exaltam o trabalho da atriz Juliette Binoche, mas reprovam o roteiro, considerando-o fraco e pouco aprofundado nos temas que propõe. De fato, nada é aprofundado o suficiente. Tem um gosto de reticência, que nos deixa espaço para pensar e repensar nos fatos óbvios que nos fogem à percepção cotidiana. Portanto, temos, sim, alguns assuntos para discutir. No início, pensamos se tratar de documentário, devido ao seu foco, que parte das entrevistas feitas pela repórter. Embora a prostituição seja tema das entrevistas, há outra perspectiva no enredo e do assunto prostituição. As garotas escolhem permanecer na profissão, mantendo vida dupla, escondendo a atividade de prostituta dos próximos. Não há qualquer julgamento moral. Por outro lado, a profissional repórter é também pessoa, que com suas questões pessoais influenciem até mesmo as perguntas que faz.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O bebê de outubro

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ASSUNTO
Aborto, adoção, conflitos familiares, adolescência
SINOPSE
Abrem-se as cortinas, Hannah entra no palco… momentos depois, ela se vê caída ao chão. Todos os exames médicos levam a uma só direção: o difícil nascimento de Hannah. O diagnóstico médico nem se compara à descoberta de quem são seus pais: Hannah foi adotada – após uma tentativa de aborto malsucedida. Perplexa, confusa e irritada, Hannah toma um novo rumo em sua vida na companhia de seu velho amigo Jason. Nessa busca para descobrir seu passado obscuro e encontrar esperança no futuro incerto, ela percebe que a vida pode ir além dos nossos planos e projetos.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Preparem os lenços, o filme emociona bastante. Ainda que seja uma produção Godspel, a trama não se prende a uma visão religiosa. No que tange ao tema adoção, fica claro desde o início a necessidade do filho adotado saber sobre sua condição tão logo possível. A psicologia já nos vem orientando a respeito a muito tempo, indicando livros de estórias a respeito do tema e oferecendo suporte para o assunto. O colapso nervoso de Hanah está relacionado ao fato de não saber quem de fato é. Dados clínicos nos mostram que a “mentira” dentro do contexto familiar, principalmente quando esta encontra-se atuando sobre a negação das origens de uma criança, atua como um fator que leva a situações patológicas.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Click

ClickASSUNTO
Relações familiares, afetivas e sociais, valores, auto-suporte, momento presente, controle, conceitos gestálticos.
SINOPSE
Michael Newman (Adam Sandler) é casado com Donna (Kate Beckinsale), com que tem Ben (Joseph Castanon) e Samantha (Tatum McCann) como filhos. Michael tem tido dificuldades em ver os filhos, já que tem feito serão no escritório de arquitetura em que trabalha no intuito de chamar a atenção de seu chefe (David Hasselhoff). Um dia, exausto devido ao trabalho, Michael tem dificuldades em encontrar qual dos controles remotos de sua casa liga a televisão. Decidido a acabar com o problema, ele resolve comprar um controle remoto que seja universal, ou seja, que funcione para todos os aparelhos eletrônicos que sua casa possui. Ao chegar à loja Cama, Banho & Além ele encontra um funcionário excêntrico chamado Morty (Christopher Walken), que lhe dá um controle remoto experimental o qual garante que irá mudar suaa vida. Michael aceita a oferta e logo descobre que ela realmente é bastante prática, já que coordena todos os aparelhos. Porém Michael logo descobre que o controle tem ainda outras funções, como abafar o som dos latidos de seu cachorro e também adiantar os fatos de sua própria vida.
TRAILER
O OLLHAR DA PSICOLOGIA
Eu já tinha assistido ao filme, mas por tê-lo feito muito antes de criar Psicologia & Cinema, não tinha ainda pensado na possibilidade de postar a respeito. Recentemente, encontrei um recado com questões sobre Click e o encarei como uma sugestão. Portanto, após rever o filme, dou asas às minhas percepções e compartilho com vocês. A primeira coisa que me veio a cabeça tem a ver com uma mensagem divulgada no facebook recentemente, afirmando algo semelhante ao tema principal do filme.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O homem sem face

ASSUNTO
Família monoparental, amizade, relações afetivas e familiares, relação professor-aluno, relação terapêutica e segredo familiar.
SINOPSE
1993 - Em 1968, Chukc Norstad é um menino órfão de pai e que vive com a mãe e duas meio-irmãs, filhas de pais diferentes, num estranho  ninho familiar. Sua mãe (Margaret Whotton) coleciona fracassos conjugais e uma de suas meias-irmãs, Gloria (Fay Masterson), mostra-se agressiva com ele. Ele é angustiado pois não sabe ao certo porque seus pais se separaram e como ele morreu, e deseja ardentemente sair de casa e entrar para uma academia militar e se tornar piloto. Para Chuck, só há uma alternativa: ingressar no colégio militar. O garoto é reprovado no exame preparatório mas ninguém de sua família se importa. Durante o verão, ele conhece o ex-professor Justin McLeod, que foi desfigurado por um acidente automobilístico e vive retirado, evitando os vizinhos,  recluso num lugar apelidado pelos moradores de "ilha do monstro". Após acidente de carro dez anos antes e no qual ficara com parte do corpo com cicatrizes e metade do rosto desfigurado.  O ex-professor rejeita qualquer contato com o menino, mas depois decide ajudá-lo a se preparar para o exame. Ao concordar em lhe dar aulas  os dois iniciam uma amizade que logo será conturbada em função de acontecimentos do passado.  A amizade entre os dois trará a tona fatos do passado de ambos…
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Chukc é um pré-adolescente que sente-se deslocado em seu meio familiar. Considerado “diferente” pelos outros e por si mesmo, ele sonha em se tornar uma figura notória por seus próprios méritos . Talvez, por sentir-se rotulado, seja atraído por outro personagem também considerado diferente em sua comunidade: o professor “monstro”. A evolução dessa amizade

domingo, 29 de julho de 2012

Confiança

 
clip_image001 ASSUNTO
A adolescência, aborto, relações familiares e afetivas.
SINOPSE
Maria é uma jovem estudante que descobre que está grávida, quando conta aos pais a notícia, seu pai sofre um ataque e morre que faz com que sua mãe a expulse de casa ao mesmo tempo em que seu namorado a abandona. Ela descobre que só poderá contar com Matthew, um rapaz educado, porém introvertido e desprezado pelo próprio pai, Matthew tem problemas em manter um emprego devido aos seus princípios, quando Maria aceita sua ajuda, ambos começam uma relação que mudará seus jeitos.
TRAILER
O OLHAR DA PSICOLOGIA
Confiança é um filme de 1990 de Hal Hartley, que retrata um encontro verdadeiro, onde as trocas favorecem o crescimento de ambos. Simples, assim. Afinal, o verdadeiro encontro só é possível na diferença, e não faltam diferenças entre os dois personagens. Mathew é inteligente, submisso ao pai e contrário ao sistema. Maria não é fã das letras, é contrária a família e aparentemente condizente com o padrão social das garotas de sua idade. Logo no início, é possível perceber alguma semelhança: há conflito familiar e existencial, ambos são alvos de marginalização por motivos distintos.